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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

Brasil

Autor(es): 

Gilberto Freyre

Onde encontrar: 
Biblioteca Amadeu Amaral do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, Rio de Janeiro. 
Referência bibliográfica: 

FREYRE, Gilberto. Mucambos do Nordeste: algumas notas sobre o tipo de casa popular mais primitivo do nordeste do Brasil. 2.ed. rev. e pref. pelo autor. Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, Imprensa Universitária, 1967.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Construção autogerida em meio urbano: espaços e técnicas
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Gilberto Freyre (1900-1987), nasceu em Recife-PE, e foi sociólogo e ensaísta. Autor de "Casa Grande & Senzala”, obra vista como a mais representativa sobre a formação da sociedade brasileira, recebeu ao longo de sua vida diversos prêmios em reconhecimento da qualidade de sua obra sociológica. Na Universidade de Baylor, nos Estados Unidos, graduou-se artes liberais e especializou-se em política e sociologia. Fez pós-graduação na Universidade de Colúmbia, Nova Iorque, obtendo o grau de mestre com o trabalho "Vida Social no Brasil em Meados do século XIX", orientado pelo antropólogo Franz Boas, de quem recebeu grande influência intelectual. Entre 1933 e 1937 escreveu três livros voltados para o problema da formação da sociedade patriarcal no Brasil: Casa Grande & Senzala, Sobrados e Mucambos e Nordeste. Lecionou Sociologia na Universidade do Distrito Federal a convite de Anísio Teixeira e foi funcionário do antigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), hoje IPHAN, em cuja revista colaborou diversas vezes. O texto em exame foi publicado pela primeira vez em 1937, pelo Ministério da Educação e Saúde na série Publicações do SPHAN. 
Sumário obra: 

Prefácio do Diretor do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional à 1ª Edição, de Rodrigo Melo Franco de Andrade

Prefácio do Autor à 2ª Edição, de Gilberto Freyre

Mucambos do Nordeste

Resumo : 
A obra é bem ilustrada, por meio de pinturas. Ao abordar o mucambo, Gilberto Freyre observa que se a influência portuguesa, enriquecida pela moura, foi dominante na arquitetura doméstica mais nobre até o século XIX, na construção popular, a influência maior foi a africana ou a indígena, com algumas introduções européias, como portas e janelas de madeira. O mucambo, definido como o tipo de casa popular mais primitivo do nordeste, varia com a diversidade da vegetação e serviria como ilustração dos processos ecológicos do homem com o meio, tanto no sentido mais imediato, de obtenção de sua matéria-prima, como no sentido dado pela Escola Sociológica de Chicago, ou seja, em sua relação com fenômenos tais como competição, seleção, mobilidade e recesso. Identifica e delimita quatro grandes zonas – as da carnaúba, do buriti, da barriguda e do coqueiro da índia – onde o tipo de mucambo acompanharia a presença de tais espécies. Existem ainda mucambos feitos com coqueiro tucum e palha de cana na cobertura, mas sem área abrangente. Tal relação entre espécies e moradia corresponderia a verdadeiros complexos culturais. A carnaúba fornece não apenas o material da casa (armação, tapume, cobertura), como a esteira da vida cotidiana, a corda, a vassoura e chapéus. O buriti, por sua vez, também é empregado para a construção de balsas, verdadeiros mucambos flutuantes, usadas como habitação durante as longas viagens pelo rio Parnaíba. Nos mucambos feitos a partir do coqueiro da índia, pelo contrário, as paredes são de barro ou massapé, comparecendo o coqueiro na cobertura de palha e nos trançados de folhas das portas e janelas, que se repetem nos balaios, esteiras e chapéus. Nas construções mais primitivas, sem pregos, o cipó ou corda vegetal junta os componentes. O mucambo, segundo Freyre, teria várias qualidades. A iluminação e ventilação se davam por aberturas na empena, melhor do que por meio de janelas, o que, somado ao isolamento térmico da cobertura, lhe daria superioridade no desempenho climático. E, esteticamente, seria artisticamente honesto, com linhas simples e economia de ornamentos. Mesmo sua pequenez teria algo de encanto, além de favorecer a monogamia. Freyre observa estar havendo mudanças no material empregado nos mucambos. A cobertura vegetal, em vez de palha, cada vez mais emprega o capim-açu, mais barato e vendido já preparado para cobertura, nos mercados do Recife. Aponta também casos de troca da palha por telhas de zinco, como parte da absorção gradual de elementos da técnica europeia e do material industrial. No Prefácio do Autor à 2ª Edição, Freyre assinala o pioneirismo da obra e defende o mucambo contra o que chama de “mucambofobia”. Argumenta que os males que lhes são atribuídos têm outras causas, pois não só não seria anti-higiênico, como apresentaria melhor relação entre aeração e insolação do que as construções de alvenaria. Seus arquitetos anônimos seriam funcionais, mas sem desprezar a arte que estaria presente nos rebuscados trançados feitos com a palha. E se seria um arcaísmo nas paisagens urbanas do Nordeste, não seria no Nordeste como um todo. Ao contrário, seria a resposta ao problema da fixação do homem no espaço tropical, como construção vegetal que mescla tradições européias, ameríndias e africanas no âmbito do processo de destribalização e de ajustes à vida “civilizada”. Observa, por fim, a curiosa persistência das formas onde substâncias e funções se alteraram. 
Data do Preeenchimento: 
quinta-feira, 22 Maio, 2014 - 10:15
Pesquisador Responsável: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Data da revisão: 
segunda-feira, 16 Junho, 2014 - 10:15
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

ISBN ou ISSN: 

85-213-0173-1

Autor(es): 

Marianno Carneiro da Cunha

Onde encontrar: 

Acervo Profa. Marcia Sant´Anna

Referência bibliográfica: 

CUNHA, Marianno Carneiro da. Da Senzala ao Sobrado: arquitetura brasileira na Nigéria e na República Popular do Benim. São Paulo: Nobel: EDUSP, 1985.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 

Marianno Carneiro da Cunha (1926-1980) estudou filosofia na Universidade de São Paulo e realizou seu doutorado sobre o pensamento religioso da Babilônia na École des Hautes Études de Paris. No Museu de Arqueologia e Etnologia da USP desenvolveu seus estudos sobre a África, onde também lecionou na Universidade de Ifé, Nigéria. Este livro, editado pela primeira vez em 1985, é o resultados das pesquisas desenvolvidas por Marianno na Nigéria e na República Popular do Benim, entre 1975 e 76. Esta publicação bilíngue, em português e inglês, conta com uma Introdução de Manuela Carneiro da Cunha que, em vários aspectos, complementa o estudo de Marianno e com um importante ensaio fotográfico de Pierre Verger sobre a influência da arquitetura brasileira nessa região africana.

Informações obtidas na obra fichada.

Sumário obra: 
INTRODUÇÃO: por Manuela Carneiro da Cunha 
 Trajetórias: africanos no Brasil e brasileiros na África 
 Os libertos em Lagos 
 Lagos, mosaico de comunidades 
 Uma territorialidade construída 
 Casas, um investimento 
 Arquitetura tradicional iorubá 
 Notas 
DA SENZALA AO SOBRADO. ARQUITETURA BRASILEIRA NA NIGÉRIA E NA REPÚBLICA POPULAR 
DO BENIM: por Marianno Carneiro da Cunha 
 A comunidade brasileira e sua influência 
 A difusão de uma nova arquitetura 
 A arquitetura ioruba tradicional: sua evolução interna 
 A casa colonial brasileira. A casa de planta simétrica 
 As casas novas e as concepções tradicionais do espaço 
 Notas 
Bibliografia 
ENSAIO FOTOGRÁFICO: por Pierre Verger 
APÊNDICES

 

Resumo : 
Embora o estudo principal publicado nesta obra seja de Marianno Carneiro da Cunha, na Introdução, Manuela Carneiro da Cunha fornece importantes informações históricas sobre o processo de retorno de ex-escravos brasileiros à África e sobre como constroem na região da Nigéria e do Benim uma nova territorialidade. Nela criam uma nova arquitetura baseada na casa colonial brasileira de corredor central. A autora atribui este retorno às perseguições e leis discriminatórias promulgadas no Brasil contra os escravos a partir de 1830, às deportações freqüentes que ocorrem a partir desta época, bem como ao incremento do comércio entre África e Brasil, o que incentivou o movimento de retorno de libertos a esta região africana. Em Lagos, capital da atual Nigéria, os retornados formam uma primeira burguesia de cultura eminentemente ocidental, cuja referência principal era a Bahia, sediada no chamado “bairro brasileiro”. Neste bairro, que Manuela Carneiro da Cunha define como “a transposição do Brasil em terras d´África" (p.45), realizavam-se celebrações religiosas e folguedos populares, como a burrinha, típicos da Bahia. Os brasileiros encontraram na região de língua iorubá a arquitetura tradicional dos compounds à qual contrapuseram a arquitetura e as técnicas construtivas desenvolvidas no Brasil. Os compounds são conjuntos quadrados ou retangulares que abrigam famílias extensas, formados por unidades construtivas voltadas para um pátio interior que concentra a vida doméstica e social do grupo, tendo apenas, em geral, uma abertura para o exterior. Os compounds são formados de pequenas unidades residenciais mais ou menos retangulares, com aproximadamente 3,00 x 1,5 m, dispostas lado a lado, com uma porta de entrada voltada para a varanda que se desenvolve em torno do pátio central. O conjunto é construído com adobe e cobertura de palha ou de telhas cerâmicas nas construções de maior prestígio, materiais que, paulatinamente, foram sendo substituídos por telhas corrugadas. O estudo de Marianno Carneiro da Cunha demonstra como a arquitetura brasileira foi introduzida neste contexto e, principalmente, como e porque alcançou uma enorme difusão e prestígio, chegando mesmo a alterar o panorama da arquitetura secular autóctone dessa região africana. Marianno atribui esse fato à competência e ao conhecimento dos artesãos e construtores brasileiros que aportaram em Lagos no século XIX, mas, principalmente, ao modo como a organização espacial da arquitetura que trouxeram adequava-se à cultura iorubá e ao seu padrão espacial. Ao realizar esta análise, Marianno filia-se à abordagem de Rapoport sobre o substrato cultural da forma arquitetônica. Afirma que a modificação da arquitetura tradicional iorubá, a partir das construções brasileiras, teria se dado sem grandes rupturas porque não teria havido alteração da essência da sua concepção espacial. Para demonstrar essa tese, Marianno associa a organização espacial em torno de uma centralidade – o pátio - do compound iorubá, obtida progressivamente a partir da junção de unidades provenientes do modelo de casa rural isolada, à centralidade também presente na casa colonial brasileira de corredor central. O autor mostra exemplos dessa apropriação e traça paralelos entre a cultura patriarcal do Brasil colonial e a cultura também patriarcal e hierarquicamente marcada da região iorubá. 
Data do Preeenchimento: 
sábado, 26 Abril, 2014 - 10:00
Pesquisador Responsável: 

Marcia Sant’Anna

Data da revisão: 
terça-feira, 1 Julho, 2014 - 10:00
Responsável pela Revisão: 

Daniel Juracy Mellado Paz

ISBN ou ISSN: 

85-85751-02-9

Autor(es): 

Lina Bo Bardi

Onde encontrar: 

Acervo de Daniel J. Mellado Paz.

Referência bibliográfica: 

BARDI, Lina Bo. Tempos de Grossura: o Design no Impasse. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 1994.

Eixos de análise abordados: 
Conceitos e métodos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Lina Bo Bardi (1914-1992), arquiteta italiana nascida em Roma, formou-se em arquitetura na Università degli Studi di Roma em 1939, prestando exame de habilitação profissional no Instituto Superiore de Archittetura de Veneza no mesmo ano. Casou-se com Pietro Maria Bardi em 1946, ano em que veio com ele para o Brasil onde participou da reforma do prédio que primeiro abrigou o Museu de Arte de São Paulo. O livro foi preparado em 1980, mas publicado depois em 1994. Entre 1948 e 51 fundou com Pietro Maria Bardi a empresa Palma – Studio de Arte e Arquitetura onde desenvolveu onde atuou nas áreas de desenho de interiores e design. Naturalizou-se brasileira em 1953 e sua obra de arquitetura é uma das mais importantes e conhecidas do Brasil, tendo assinado projetos como a sua residência em São Paulo, conhecida como Casa de Vidro (1951), a sede do MASP na Av. Paulista (1969) e o conjunto do SESC-Pompéia (1986), ambos em São Paulo, entre outros. Entre 1959 e 1965, realizou diversos projetos importantes em Salvador, Bahia, como a restauração e revitalização do conjunto do Solar do Unhão e a reforma do teatro Castro Alves. Nos anos de 1980, realizou também nesta cidade, entre outros, os projetos da Casa do Benin, do conjunto da Ladeira da Misericórdia, do Teatro Glauber Rocha e da sede do Olodum, todos no centro histórico de Salvador. Lina Bardi dedicou também parte de sua visa ao estudo do design e da arte popular. O livro fichado foi elaborado em 1980 primeiro como depoimento por Lina Bo Bardi sobre a experiência realizada na Bahia, e interrompida pelo regime militar em 1964. Em 1994, o Instituto Lina Bo e P.M. Bardi concluíram o livro, conforme informa a Nota Prévia da obra. 
Sumário obra: 
Nota Prévia 
Um Balanço Dezesseis Anos Depois 
Discurso Sobre a Significação da Palavra Artesanato
Por Que o Nordeste? 
Arte Popular e Pré-Artesanato Nordestino 
A Arte Popular Nunca é Kitsch 
Civilização do Nordeste 
A Arte dos Pobres Apavora os Generais, por Bruno Zevi 
O Artesanato no Ceará, por Lívio Xavier 
A Arte e a Vida Urbana no Brasil, por Flávio Motta 
Texto de Abelardo da Hora 
Carta de Celso Furtado 
Nordeste, por Glauber Rocha 
Nordeste Painel Bahia, por Paulo Gil Soares 
Sertão da “Acauã”, por Ariano Suassuna 
Conclusão 
Resumo : 
O livro faz um balanço sobre os estudos de Antropologia Cultural realizados pela autora sobre a Arte Popular nordestina e que fundamentaram a Exposição Bahia, na V Bienal de São Paulo; a exposição Civilização do Nordeste, realizada em novembro de 1963, no Museu do Unhão, e a exposição Nordeste do Brasil, cuja presença na Galeria de Arte Moderna de Roma, em 1965, foi cancelada pelo governo brasileiro. Apresenta textos da própria autora de 1963 e 1980 e de outros autores sobre as referidas exposições: Jorge Amado (1959), Abelardo da Hora (1963), Lívio Xavier (1963), Paulo Gil Soares (1964), Glauber Rocha (1964), Bruno Zevi (1965), Celso Furtado (1967) e Flávio Motta (1970). Lina Bo Bardi entende que é necessário fazer um balanço da civilização brasileira “popular” para, ali, assentar as bases verdadeiras para um design nacional – e não “nacionalista”, o que ela distingue a partir de Antonio Gramsci –, diante da veloz investida dos gadgets do processo de industrialização que o Brasil vivia naquele momento, o que configuraria um processo de “desculturação”. Esse mesmo processo, que levara séculos em outros países e poucos anos no Brasil, havia dissolvido a estrutura coletivista das corporações de ofício. Na Europa, o artesão já seria um mero resquício do ofício medieval, mantido artificialmente por exigências turísticas e pelo apreço aos produtos manuais como de qualidade superior. No Brasil, a situação seria bastante diferente: nunca teria havido artesanato, entendido como corpo social e forma de agremiação responsável por toda a produção popular do passado, inclusive a da Antiguidade clássica. O retorno a esse artesanato seria não somente regressivo, mas falso, na medida em que esse passado nunca existiu no Brasil. Ao contrário, o que existiria era um pré-artesanato doméstico esparso. No entanto, ainda que carente de sedimentação histórica, essa era a base da civilização brasileira. Próxima que estava da necessidade, pronta a ser abandonada na primeira oportunidade de melhor remuneração, essa produção material escapava da alienação. Lina Bo Bardi entendia que não se devia recair no afã do primitivismo e, sobretudo, evitar o folklore, na medida em que este era a petrificação da produção popular, e sua orientação exógena para fins turísticos. O que estava em jogo não era conservar formas e materiais, e sim explorar as possibilidades criativas originais dessa produção que fazia do próprio lixo sua matéria-prima, dinamizando o que no folclórico seria estático. Assim, o estudo orientou-se não pela Arte, mas pela Antropologia Cultural, evitando registrar atividades que já haveriam sido tomadas pelo viés “folclorizante” – como a literatura de cordel e a cerâmica de Caruaru. Os objetos são então aqueles da vida cotidiana, como roupas feitas de sobras e ex-votos. Bo Bardi recusava, também, a pecha de kitsch, entendendo que este era um fenômeno diferente: uma produção burguesa que, ao fim, revelava apenas o medo da morte. A produção popular que examina passaria muito ao largo da cultura de massa moderna. 
Data do Preeenchimento: 
terça-feira, 12 Junho, 2012 - 12:00
Pesquisador Responsável: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Data da revisão: 
segunda-feira, 23 Junho, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

Autor(es): 

Geraldo Bezerra Araújo

Onde encontrar: 
Biblioteca da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia – UFBA
Referência bibliográfica: 
ARAÚJO, Geraldo Bezerra. Recomendações para Melhoria Tecnológica da Vedação Vertical em Técnica Mista em Habitação de Interesse Social: Um Estudo de Caso no Bairro de Alegre em São Sebastião do Passé. Dissertação de Mestrado – Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana, Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica, 2007. 
Eixos de análise abordados: 
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Construção autogerida em meio urbano: espaços e técnicas
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Geraldo Bezerra Araújo possui Graduação em Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal da Bahia (1974), e Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana pela Universidade Federal da Bahia (2007), atuando principalmente nos seguintes temas: técnica mista, bambu, taipa e habitação popular. Possui especialização em Geoprocessamento pela Universidade Federal da Bahia (1997). 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/3058015630008669
Sumário obra: 
1. Introdução 
2. Técnica Mista 
2.1 Algumas Formas de Construir a Técnica Mista 
2.2 A Estrutura e o Entramado na Técnica Mista 
2.3 O Solo para o Uso na Técnica Mista 
2.4 Recomendações para Execução da Técnica Mista 
3. Técnica Mista Estruturada com Bambu 
3.1 O Bambu como Material de Construção 
3.2 Bambu: Classificação, Distribuição Geogrcies 
3.3 Tipos de Bambu Mais Usados na Construção 
3.4 Tratamento do Bambu 
4. Metodologia 
4.1 Delimitação da pesquisa 
4.2 Identificação das Variáveis 
4.3 Estágios da Pesquisa 
4.4 Estudo de Caso áfica, Espé
Resumo : 
A dissertação busca resgatar as construções em terra crua, em especial as que utilizam técnica mista de madeira e argamassa de barro, como o pau a pique – também denominado de taipa de mão ou taipa de sopapo –, desenvolvendo pesquisa sobre o uso dessa técnica em países como Japão, Equador, Paraguai, Portugal e Brasil, mostrando exemplos de construções centenárias e demonstrando o desempenho, a segurança, a durabilidade e o potencial de criação de ambientes saudáveis que a técnica proporciona. São também estudados e analisados os principais elementos que compõem a vedação vertical nesta técnica – como a estrutura, o entramado e o solo –, bem como apresentadas as recomendações de diversos pesquisadores sobre a melhor forma de executar e proteger as construções que a utilizam. O caso estudado é bairro de Alegre, em São Sebastião do Passé, Bahia, onde foram pesquisadas 24 habitações. Os dados levantados na pesquisa propiciaram a análise e o diagnóstico que embasam as recomendações para a melhoria tecnológica desse tipo de vedação vertical com vistas ao seu uso em habitações de interesse social. Foram avaliados ainda, os principais materiais usados, o tempo de construção das habitações e as patologias surgidas nestas construções. O autor descreve ainda como as construções de Alegre foram executadas, sendo em seguida discutidos e avaliados os elementos contidos nessa investigação. O autor não aborda a técnica mista como uma técnica do passado. Aborda-a como técnica construtiva em vigência e utilizada pelos próprios moradores para construir suas casas. Pontua também os erros mais recorrentes cometidos nessas construções e a ausência de procedimentos importantes que prejudicam a vida útil desse tipo de habitação. Por fim, faz recomendações para o aperfeiçoamento desta técnica tradicional como a plicação de pintura a base de cal e o uso da telha cerâmica fabricada artesanalmente. 
Data do Preeenchimento: 
sábado, 20 Julho, 2013 - 12:00
Pesquisador Responsável: 

Estudante bolsista: Adaléia Freire

Data da revisão: 
quinta-feira, 15 Agosto, 2013 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

ISBN ou ISSN: 

8528000176

Autor(es): 

Paulo Iroquez Bertussi

Onde encontrar: 
Biblioteca da Faculdade de Arquitetura - UFBA        
Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia - IPAC
Referência bibliográfica: 

BERTUSSI, Paulo Iroquez; WEIMER, Gunter(org.). A arquitetura no Rio Grande do Sul. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Günter Weimer é arquiteto, graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1963), mestre em História da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1981) e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1990). Atualmente é professor convidado do Programa de Pós-graduação em Urbanismo (PROPUR) da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: arquitetura popular, história da arquitetura, imigração alemã, açorianos no Brasil e Rio Grande do Sul. A obra é uma coletânea de artigos de vários estudiosos gaúchos sobre a arquitetura produzida no Rio Grande do Sul, com foco em seus aspectos étnicos e vernaculares. A primeira edição é de 1983. 
Informações sobre o autor obtidas em: http://lattes.cnpq.br/9294112826574839
 
Não foram encontradas informações sobre Paulo Iroquez Bertussi. 
Sumário obra: 

Apresentação

A habitação subterrânea: Uma adaptação ecológica (Fernando La Salvia)

O espaço urbano a arquitetura e produzidos pelos Sete Povos das Missões (Júlio Nicolau Barros de Curtis)

Arquitetura luso brasileira (Francisco Riopardense de Macedo)

A arquitetura rural da imigração alemã (Gunter Wimer)

Elementos de arquitetura da imigração italiana (Paulo Iroquez Bertussi)

Estruturas sociais gaúchas e arquitetura (Gunter Weimer)

Arquitetura moderna (Nelson Souza)

Arquitetura espontânea no Rio Grande do Sul (Geraldo Mário Rohde)

 

Resumo : 
O primeiro texto dessa coletânea, “A habitação subterrânea: Uma adaptação ecológica”, de Fernando La Salvia, discorre sobre as habitações subterrâneas e semi-subterrâneas produzidas na pré-história no Nordeste do planalto gaúcho, na região de colonização italiana. Analisa parâmetros como meio ambiente, histórico da ocupação humana, além de descrever os materiais utilizados, as técnicas construtivas e as tipologias, ilustrando com plantas e cortes. Júlio Nicolau Barros de Curtis analisa no segundo artigo desta obra, “O espaço urbano e arquitetura produzidos pelos Sete Povos das Missões”, o assentamento missioneiro e a produção arquitetônica no fim do século XVII e no decorrer do século XVIII, caracterizada pela utilização de materiais locais e pela escolha de regiões estratégicas para sobrevivência, com foco na análise das igrejas. O terceiro capítulo “Arquitetura luso brasileira”, de Francisco Riopardense de Macedo, aborda a produção arquitetônica desde o século XVIII e analisa as fortificações, quarteis, residências, igrejas, estâncias e charqueadas, apresentando plantas e ilustrações e descrevendo as tipologias, materiais e técnicas construtivas. O artigo “A arquitetura rural da imigração alemã”, de Günter Weimer, é um resumo da sua dissertação de mestrado. O autor faz, inicialmente, um breve histórico da vinda dos imigrantes alemães para o Brasil e tece considerações acerca da organização das cidades e condições climáticas. Analisa também as tipologias das aldeias gaúchas e dos seus edifícios e discorre sobre a evolução da arquitetura rural na Alemanha e seu partido arquitetônico; sobre a organização social da picada teuto-gaúcha e das propriedades rurais – fortemente influenciadas pelo contexto sócio econômico e geográfico. O autor ainda aborda os detalhes da arquitetura da casa do imigrante e das colônias isoladas, ilustrando essa abordagem com fotografias. Paulo Iroquez Bertussi é o autor do artigo “Elementos de arquitetura da imigração italiana” no qual resume um estudo mais amplo que abrange outros elementos culturais além da arquitetura. Aborda a arquitetura desenvolvida de 1875 a 1950, analisando o traçado estabelecido para as colônias, o modo de ocupação do lote rural, os materiais e técnicas construtivas como também a organização social dos assentamentos. Apresenta fotos e mapas ilustrativos. O sexto texto, “Estruturas sociais gaúchas e arquitetura”, de Günter Weimer, questiona a relação entre a luta de classes e materialização da obra arquitetônica, analisando o período imperial e o republicano até antes da II Guerra Mundial. Nelson Souza, em “Arquitetura moderna”, objetiva apontar alguns elementos teóricos para fundamentar a análise crítica da arquitetura moderna no Rio Grande do Sul. Por fim, o oitavo artigo, “Arquitetura espontânea no Rio Grande do Sul”, de Geraldo Mário Rohde, se dedica, inicialmente, a apresentar e comparar os conceitos de arquitetura erudita, espontânea e kitsch, analisando, em seguida, a distribuição histórica e geográfica da arquitetura “espontânea” – termo que utiliza para designar a arquitetura popular – no Rio Grande do Sul, ressaltando suas tipologias e defendendo a importância dessa arquitetura como patrimônio e base para a solução do problema de moradia no mundo. Apresenta fotos ilustrativas. 
Data do Preeenchimento: 
sábado, 23 Fevereiro, 2013 - 12:15
Pesquisador Responsável: 

Estudante voluntária: Sarah Diana Frota

Data da revisão: 
sábado, 12 Julho, 2014 - 12:15
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

Autor(es): 

Mabel Zambuzzi

Onde encontrar: 

 Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA

Referência bibliográfica: 

ZAMBUZZI, Mabel. O espaço material e imaterial do candomblé na Bahia: o que e como proteger?. 2010. 142 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de arquitetura, 2010.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Mabel Zambuzzi é graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (2002), Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela mesma universidade (2010). Trabalhou como consultora em conservação e restauro no Programa Monumenta (2003/2004), foi Chefe do Escritório Técnico da 7ª SR/IPHAN, em Rio de Contas/BA (2004/2007). Entre 2008 e 20010 foi professora substituta na disciplina Atelier IV na FAUFBA e Coordenadora do NEPAUR/UNIFACS. Atualmente é professora de projeto do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Salvador - UNIFACS, Coach da Coordenação do Curso e Supervisora de Atividades Complementares do mesmo curso.
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/0166802655298840
Sumário obra: 
Apresentação 
Introdução 
1. O CANDOMBLÉ COMO PRÁTICA RELIGIOSA 
2. A PROTEÇÃO PELO TOMBAMENTO 
3. COMENTÁRIOS CRÍTICOS ACERCA DA APLICABILIDADE DA LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃO 
AOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ 
4. OS TERREIROS DE CANDOMBLÉ TOMBADOS 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Referências 
Glossário 
Anexos 
Resumo : 
A partir de questionamentos acerca do real objetivo do tombamento dos terreiros de candomblé, a autora se aprofunda na avaliação da aplicação desse instrumento de proteção a esse universo. No decorrer do estudo enfatiza a importância de se conhecer e de se documentar as práticas religiosas nos terreiros de candomblé para fundamentar a necessidade do tombamento. O primeiro capítulo analisa a visão de mundo do povo de santo e suas relações com o espaço do terreiro e da cidade, enfatizando a importância dessas duas escalas para os rituais. A relevância para o tema arquitetura popular é encontrada no quarto item deste capítulo, onde a autora aborda a capacidade de adaptação e transformação do espaço, uma vez que os terreiros tiveram que ser assentados em diferentes tipos de terreno, além da mudança da sua forma circular original para quadrangular e tipicamente brasileira, como também a substituição do barro e da palha pelo tijolo e pela telha cerâmica na técnica construtiva. A legislação sobre a proteção do patrimônio é abordada no segundo capitulo. No terceiro, autora critica o processo de aplicação da legislação vigente para proteção dos terreiros e, no quarto, analisa o processo de tombamento de vários terreiros em Salvador, Bahia. A autora conclui questionando o atual processo de proteção e sugerindo soluções para os problemas encontrados. 
Data do Preeenchimento: 
sábado, 5 Janeiro, 2013 - 11:30
Pesquisador Responsável: 

Estudante voluntária: Sarah Diana Frota de Albuquerque

Data da revisão: 
sábado, 12 Julho, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

Autor(es): 

Lícia do Prado Valladares

Onde encontrar: 

 Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA

Referência bibliográfica: 

VALLADARES, Lícia do Prado. “Estudos Recentes sobre a Habitação no Brasil: Resenha da Literatura”. In: VALLADARES, Lícia do P. (org). Repensando a Habitação no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983, pp. 21-77.

Eixos de análise abordados: 
Conceitos e métodos
Construção autogerida em meio urbano: espaços e técnicas
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Lícia do Prado Valladares é socióloga, graduada pela PUC-Rio de Janeiro em 1967. Realizou estudos de pós-graduação no University College de Londres e doutorou-se pela Universidade de Toulouse-Mirail em 1974. Fundadora do URBANDATA e Professora Emérita da Universidade de Lille, atua principalmente nos seguintes temas: favela, pobreza urbana, história da pesquisa urbana no Brasil, Rio de Janeiro e política habitacional no Brasil. Atualmente é pesquisadora visitante do PPCIS (Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É uma das principais especialistas no tema da habitação popular no Brasil, com inúmeros livros e artigos publicados pelo tema. O artigo em análise é fruto de uma pesquisa financiada pela Fundação de Inovação e Pesquisa (FINEP), sendo o copyright de 1982 pertencente ao Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (IUPERJ). 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/4311938082985278
Resumo : 
Neste artigo Valladares realiza uma resenha da literatura sobre habitação no Brasil produzida até o começo dos anos de 1980, descartando, contudo, a referente à tecnologia da habitação, ao desenho e ao projeto de arquitetura. O estudo foi realizado a partir de bibliotecas e centros de pesquisa localizados no Rio de Janeiro, embora com contatos com outros centros de pesquisa do país. A autora classifica a literatura resenhada em grandes temas como o da ação governamental no campo da habitação, o da relação entre moradia e trabalho e o da formação das periferias urbanas. Além desses, dois outros temas de particular interesse para os estudos sobre arquitetura popular: o da favela e o da autoconstrução na periferia de grandes cidades. O tema da favela tem sua literatura, segundo Valladares, subdivida nos seguintes tópicos: processo de ocupação; características e significados da moradia e alternativas de intervenção governamental, sendo os dois primeiros os que trazem informações mais importantes para o tema deste guia de fontes. A respeito do processo de ocupação, a autora informa que uma das questões principais tratadas na literatura diz respeito à origem desses assentamentos, enquanto ações coletivas planejadas ou não, concluindo-se que se dão segundo diferentes formatos. No Rio de Janeiro, as invasões ocorreriam de modo gradual, podendo ser promovidas, inclusive por políticos, ao passo que, em Salvador, as mais antigas seriam resultantes de movimentos coletivos importantes. Já em São Paulo conviveriam processos de invasão muito diversos. Parte dessa literatura discute também o mercado de terras e de habitações formado no interior das favelas. No que diz respeito às características e ao significado da moradia nas favelas, Valladares aponta a influência de autores como William Mangin e John Turner que, pioneiramente, apresentaram essas ocupações como “solução” e não como problema. Sobre a autoconstrução nas periferias, ressalta-se a influência da concepção de Francisco de Oliveira de que esse tipo de moradia seria resultado de trabalho não-pago, o que favoreceria o processo de expansão capitalista. Como seguidores dessa linha de abordagem cita-se Maricato, Rolnik, Bonduki, Cavalcanti, Costa e Lima, sendo de Maricato a primeira definição de autoconstrução como “o processo através do qual o proprietário constrói sua casa sozinho ou auxiliado por amigos e familiares (...) nos seus horários de folga do trabalho remunerado” (1976, p. 10). Em seguida, Valladares informa que a autoconstrução passou a ser definida como “auto-ajuda”, “ajuda mútua” ou “mutirão” – este último visto também como uma contraprestação de serviços, para além dos “trabalhos especializados” que eventualmente são contratados no processo de autoconstrução. Outro enfoque dessa literatura são as análises comparativas relativas ao processo construtivo no que toca a aspectos sociais, econômicos e técnicos. Materiais e técnicas construtivas são considerados aspectos marcantes da moradia autoconstruída, verificando-se a tendência de compra de materiais mais baratos e de uso das técnicas mais elementares, num processo realizado em etapas descontínuas. Uma última preocupação desses estudos seriam as interpretações sobre o valor de uso e o valor de troca da moradia autoconstruída e sobre sua comercialização como mercadoria para venda ou aluguel. 
Data do Preeenchimento: 
sexta-feira, 30 Maio, 2014 - 11:30
Pesquisador Responsável: 

Marcia Sant’Anna

Data da revisão: 
quarta-feira, 2 Julho, 2014 - 11:00
Responsável pela Revisão: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Observação: 

Bibliografia citada pela autora sobre os temas tratados na ficha:

BONDUKI, Nabil e ROLNIK, Raquel. Periferias: ocupação do espaço e reprodução da força de trabalho. S. Paulo: FAU-USP, Fundação para Pesquisa Ambiental, 1979.

LIMA, Maria Helena Beozzo de. “Em busca da casa própria: autoconstrução na periferia do Rio de Janeiro”. IN: VALLADARES, Lícia do P. (org). Habitação em questão. Rio de Janeiro: Zahar, 1980, pp. 69-88.

MARICATO, Ermínia. “Autoconstrução, a arquitetura possível”. In: MARICATO, E. (org) A produção capitalista da casa (e da cidade) no Brasil industrial. São Paulo: Alfa Ômega, 1979.

MATTEDI, Maria Raquel Mattoso. As invasões em Salvador: uma alternativa habitacional. Dissertação de mestrado submetida à UFBA, 1979.

PERLMAN, Janice. O mito da marginalidade: favelas e política no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

SANTOS, Carlos Nelson F. dos. “Volviendo a pensar em ‘favelas’ a causa de las periferias”. In: Nueva Sociedad, n. 30, maio/junho 1977, pp 22-38.

________________________. “Estarão as pranchetas mudando de rumo? ”. In: Revista Chão, n. 01, 1978, pp. 22-31.

________________________. “Como projetar de baixo para cima uma experiência em favela”. In: Revista Brasileira de Administração Municipal, ano XXVII, n. 156, jul/setembro, 1980, pp 6-27.

________________________. “Velhas novidades nos modos de urbanização brasileiros”. In: VALLADARES, Lícia do Prado. Habitação em questão. Rio de Janeiro: Zahar, 1980, pp. 17-41.

VALLADARES, Licia do Prado. “Favela, política e conjunto residencial”. In: Dados, n. 12, 1976, pp. 74-85.

_______________________. “A propósito da urbanização de favelas”. In: Espaço & Debates, ano 1, n. 2, maio de 1981, pp 5-18.

ISBN ou ISSN: 

978-85-906837-3-5

Autor(es): 

Olavo Pereira da Silva Filho

Onde encontrar: 

Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA

Referência bibliográfica: 

SILVA FILHO, Olavo Pereira da. Carnaúba, pedra e barro na Capitania de São José do Piauhy. Belo Horizonte: Ed. do Autor, 2007. 3v.

Eixos de análise abordados: 
Conceitos e métodos
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Construção autogerida em meio urbano: espaços e técnicas
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Olavo Pereira da Silva Filho possui graduação em Arquitetura (1972), especialização em Urbanismo (1975) e em Restauração e Conservação de Sítios e Monumentos Históricos (1979), todos pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi vencedor da 21ª edição (2008) do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) na categoria Pesquisa e Inventário de Acervos com o livro “Carnaúba, pedra e barro na Capitania de São José do Piauhy”. Atualmente é responsável técnico na empresa OP ARQUITETURA LTDA. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Planejamento e Preservação de Sítios Históricos. 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/4841845175971710
Sumário obra: 
Volume I – Estabelecimentos Rurais 
  • Apresentação 
  • Introdução 
  • O plano rural 
  • Primeiros currais 
  • Casas de vaqueiros e roceiros 
  • Casas de fazendas 
  • Campos santos 
  • Notas 
Volume II – Arquitetura Urbana
  •  Arquitetura urbana 
  • Casas de residência e comércio 
  • Prédios de função pública 
  • Edificações religiosas 
  • Notas 
Volume III – Urbanismo 
  • Vilas da Colônia, cidades do Império 
  • Cronologia da evolução urbana 
  • Ruptura e perda 
  • Notas 
  • Bibliografia 
  • Glossário 
Resumo : 

Motivado pela falta de referências sobre o quase desconhecido acervo arquitetônico e urbanístico do Piauí, o autor promove um trabalho de levantamento de vários sítios históricos do estado, com atenção especial para os elementos construtivos mais largamente utilizados: carnaúba, pedra e barro. Dividida em três volumes (Estabelecimentos Rurais, Arquitetura Urbana e Urbanismo), a obra procura compreender a organização espacial e os sistemas construtivos, associando a pesquisa arquitetônica aos aspectos sociais, econômicos e culturais que permearam a origem e a evolução tanto dos estabelecimentos rurais, quanto das áreas urbanas piauienses, nos séculos XVIII, XIX e XX, além de abordar as condições de preservação desse acervo. No volume I, chama atenção para as primeiras povoações da região, que formaram uma sociedade rural onde as construções remetiam à retórica persuasiva do barroco, porém sem a rigidez do classicismo formalista e dogmático, dando espaço para significativos efeitos populares. Faz uma descrição do universo rural desta área da colônia, associando-o aos aspectos econômicos da região, baseados principalmente na pecuária, da qual se obtinha o couro para a produção dos mais variados objetos. Apesar dos poucos dados sobre a arquitetura produzida nessas terras durante o período da colonização, o autor afirma que se tratava de habitações feitas com técnica construtiva das mais precárias, levantadas quase sempre pelo trabalho escravo. Nesses primeiros currais, “as moradias não passavam então de arcabouços toscos e provisórios”. Ao tratar das casas de vaqueiros e roceiros, surge uma maior ênfase na arquitetura popular, visto que os próprios moradores constroem suas casas, utilizando carnaúba, pedra e barro. Tal situação ainda hoje referencia territórios do agreste. Em seguida, Silva Filho analisa as casas de fazendas, as quais já possuem esquemas de implantação e setorização que, apesar de não haver opulência nem sistemas inovadores, apresentam-se com melhor noção de harmonia e equilíbrio. Com um levantamento de várias fazendas espalhadas por todo o Piauí, o autor distingue tipologias para as casas, descreve seus espaços e discorre sobre as técnicas construtivas utilizadas. No volume II, dedicado à arquitetura urbana, o autor informa que as construções citadinas do Piauí não se distanciavam por completo dos léxicos renascentistas, sobretudo os edifícios religiosos e públicos construídos nas áreas das praças centralizadas. A acomodação das composições traduz a coerência do contexto social a que servia. Trata-se de uma arquitetura objetiva e transparente, despojada de aparato ornamental, com formas simples e sintéticas limitadas à base portuguesa e simetria apegada à caixa estrutural. Propagou-se, em linguagem característica por todo o estado, uma expressão vernacular oriunda de uma reconfiguração do engenho lusitano da costa leste reconfigurada através dos recursos materiais e cognações espirituais do agreste. “Não se sabe de projetistas”, os arquitetos foram seus proprietários e mestres de obras, embasados em programas típicos do litoral e do interior baiano. A falta de arquitetos e engenheiros fez dos mestres de obras os verdadeiros projetistas da Capitania e mesmo da Província. Eram comuns prédios com formas semelhantes servirem a funções diferenciadas, confundindo-se fachadas de cadeias, intendências e escolas, por exemplo, e, às vezes, até as casas de moradia, em algumas situações, também repetiam o esquema de plantas de prédios públicos. Já no final do século XIX, momento de transição dos costumes e das formas de produção, os centros urbanos assimilaram novos padrões. O intercâmbio comercial proporcionou a reprodução do ecletismo no começo do século XX, estilo que já estava disseminado por todo o Brasil. Novas soluções arquitetônicas e urbanísticas passaram então a ser praticadas nas cidades piauienses. Silva Filho descreve amplamente as casas de residência e de comércio, destacando programas, implantação, setorização, técnica construtiva, mobiliário e utensílios domésticos. Levantamentos de construções em várias cidades do estado enriquecem seu relato. O volume II examina ainda os prédios históricos de função pública (instalações militares, casas de câmara, cadeias, intendências e repartições, mercados, edifícios de recreação, estabelecimentos de ensino, estações ferroviárias e equipamentos urbanos), além de edificações religiosas, com exemplares de diversos núcleos urbanos do Piauí. Por fim, o volume III analisa o fenômeno da urbanização em solo piauiense,iniciado a partir da segunda metade do século XVII. De acordo com o autor, esse não foi diferente de outras tantas regiões interioranas, onde os caminhos do gado fizeram surgir nucleações lineares, estruturando espaços com funções sociais, econômicas e religiosas. Silva Filho chama atenção para as Cartas Régias, em especial a de 1761, que estabeleceu a criação de vilas nas povoações paroquiais e instaurou a primeira cidade piauiense ao elevar a tal categoria a vila da Mocha, primeiro centro urbano local. Estes documentos foram determinantes para o urbanismo da região já que ordenavam o processo de urbanização, com o objetivo de deixar as cidades com características portuguesas, como se vê, por exemplo, em seus traçados ortogonais. A maior parte das nucleações urbanas eram vilas durante o período colonial. Somente no Império, muitas foram elevadas à categoria de cidades. Em “Aspectos urbanos”, o autor analisa o processo de urbanização de várias cidades do estado e, considerando tudo o que foi exposto até então, discute os processos de “ruptura e perda” e reflete sobre as condições de preservação do acervo histórico de arquitetura e urbanismo do Piauí. A obra possui vasta documentação iconográfica, mapas, desenhos e ilustrações, elaboradas pelo próprio autor ou resultantes de suas pesquisas arquivísticas, que acompanham as informações contidas nos três volumes. Além disso, com a intenção de proporcionar melhor interpretação e clareza, Silva Filho acrescentou um glossário dos termos técnicos e expressões vernaculares que aparecem ao longo do texto e que necessitam explicações.

Data do Preeenchimento: 
sexta-feira, 30 Maio, 2014 - 12:30
Pesquisador Responsável: 

Pedro Henrique Brito

Data da revisão: 
domingo, 31 Agosto, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Luiz Antonio Fernandes Cardoso

Autor(es): 

Juliana Prestes Ribeiro de Faria

Onde encontrar: 

Arquivo disponível em formato PDF

Referência bibliográfica: 
FARIA, Juliana Prestes Ribeiro de e REZENDE, Marco Antônio Penido de. “Um olhar retrospectivo: o discurso dos viajantes sobre a arquitetura de terra em Minas Gerais”. In: Terra Brasil: Congresso de Arquitetura e Construção com Terra Crua, n. 3, 2010. Campo Grande, Campo Grande, 2010, 19 p. 
Eixos de análise abordados: 
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Juliana Prestes Ribeiro de Faria possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Londrina (2005) e mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (2011), realizado sob orientação de Marco Antônio Penido Rezende. É Analista de Gestão, Proteção e Restauro junto ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG). Em 2007, recebeu o prêmio de Jovem Empreendedora do Banco do Brasil. 
Informação obtida na obra em exame. 
 
Marco Antônio Penido de Rezende possui graduação em Arquitetura e Urbanismo (UFMG, 1987), é Mestre em Arquitetura e Urbanismo (UFMG, 1998) e Doutor em Construção Civil (Politécnica/USP, 2003). Realizou Pós-Doutorado no Programa Preservação Histórica da Universidade de Oregon, EUA (2010). Tem realizado pesquisas, atividades de ensino, extensão e publicações nas áreas de: técnicas retrospectivas, história das técnicas construtivas, técnicas construtivas antigas e vernaculares, arquitetura de terra, sustentabilidade, conservação e patologia das construções, restauração e revitalização arquitetônica e urbana, inovação tecnológica na produção de arquitetura, interfaces tecnologia x arquitetura, história das técnicas. É Professor Associado Escola de Arquitetura da UFMG e um dos criadores do Mestrado em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável e do Curso de Especialização em Sistemas Tecnológicos e Sustentablidade aplicados ao Ambiente Construído desta universidade. 
 
O artigo em exame foi apresentado em Terra Brasil: III Congresso de Arquitetura e Construção com Terra Crua, realizado em 2010, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, mas não há informação se foi publicado em anais. 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/8413549938151614
Resumo : 
A partir de relatos de seis viajantes estrangeiros que percorreram o estado de Minas Gerais durante o século XIX, os autores analisam as diferentes percepções que cada viajante teve diante da arquitetura mineira e das técnicas construtivas que utilizam terra crua como o pau a pique e o adobe. Os autores consideram esses relatos indispensáveis para a reconstrução da história dessa técnica. Naquele período, a Europa tinha um ponto de vista etnocêntrico com relação às demais culturas, tanto nas questões atinentes ao meio físico como nas econômicas, religiosas e sociais. Esse olhar pôde ser compreendido através dos viajantes pesquisados, cujos depoimentos são carregados de comparações com o universo europeu. Os relatos revelam que os estrangeiros possuíam valores distorcidos a respeito da volumetria, da forma e, principalmente, da estética e da técnica construtiva das edificações mineiras. As construções em terra crua aparente, por exemplo, eram desvalorizadas. Da mesma forma, os elementos utilizados para proteção das edificações nos períodos chuvosos, também eram descritos de maneira preconceituosa, avaliando-se negativamente sua resistência diante das condições climáticas. Nessa fase, a Europa já fazia uso do tijolo cozido e do ferro, que eram materiais novos e considerados superiores aos naturais. Por fim, os autores observam que os relatos permitiram ter uma visão dos conceitos negativos que os estrangeiros tinham em relação à arquitetura de terra em Minas Gerais, baseados não na qualidade dos materiais e na execução da técnica, mas na visão que o europeu tinha de progresso naquele momento. 
Data do Preeenchimento: 
quarta-feira, 13 Março, 2013 - 12:15
Pesquisador Responsável: 

Estudante voluntária: Samantha Rocha

Data da revisão: 
segunda-feira, 18 Março, 2013 - 12:15
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

Observação: 
Referência bibliográfica recomendada: 
FARIA, Juliana Prestes Ribeiro de. Influência africana na arquitetura de terra de Minas Gerais. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFMG. Belo Horizonte, 2011. 
ISBN ou ISSN: 

052156422 0

Autor(es): 

Humberto Tetsuya Yamaki

Onde encontrar: 

Biblioteca da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Referência bibliográfica: 

YAMAKI. Humberto “Japanese (Parana)”. In: OLIVER, Paul (edit). Encyclopedia of Vernacular Architecture of the World. Cambridge - UK: Cambridge University Press, 1997, p. 1694-1695.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Humberto Tetsuya Yamaki possui graduação em Arquitetura pela Universidade de São Paulo (1976), é Mestre (1981) e Doutor (1984) em Planejamento Ambiental pela Universidade de Osaka, Pós-Doutorado (1989) em Desenho Urbano pelo Joint Centre for Urban Design JCUD - Oxford Polytechnic. Professor Associado e Coordenador do Laboratório de Paisagem da Universidade Estadual de Londrina. Leciona na Pós Graduação em Geografia (Mestrado e Doutorado) e no Curso de Arquitetura e Urbanismo. Membro Titular do Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo e Geografia e atua nos seguintes temas: morfologia urbana, paisagem cultural e etnográfica e reabilitação da arquitetura imigrante. Bolsista PQ – CNPq. 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/4677741821909670
Resumo : 
O verbete trata da arquitetura produzida por imigrantes japoneses no Paraná, a partir do processo de imigração iniciado em 1908. Desde então, surgiram assentamentos espontâneos e planejados de acordo com os princípios de organização de cada comunidade, mas, com a necessidade de ampliação das áreas de plantação, grandes assentamentos planejados por companhias de imigração japonesa foram implantados no Paraná nos anos de 1930. A arquitetura vernacular de Assaí, antigo assentamento de Três Barras, realizado pela BRATAC – Sociedade Colonizadora do Brasil, que foi construído entre 1930 e 1950, é o foco deste texto. Além de uma área central urbana, a área rural foi dividida em lotes de 25 ha ligados por uma rede de estradas. A arquitetura desse assentamento resulta da adaptação de modelos tradicionais japoneses adaptados às circunstâncias locais. Em substituição à cabana temporária inicial, as casas eram construídas por carpinteiros japoneses trazidos pela companhia para a construção de equipamentos públicos. Logo estes foram substituídos por locais que aprenderam o ofício. A casa reúne suas funções em torno de um pátio. As principais características do exterior são o enorme telhado de telhas cerâmicas e a grande varanda ornamentada. O telhado do tipo irimoya é a característica mais evidente da arquitetura japonesa e corresponde a uma cobertura de grande inclinação, que exige habilidades especiais em sua construção e, por vezes, pode resultar num intrincado volume de várias águas. Varandas dotadas de ornamentos e cobertas no mesmo estilo do telhado marcam a entrada principal. Diferentemente do Japão em que os ornamentos vazados têm função de cruzamento de ventilação, no Brasil sua função é apenas decorativa. Embora sejam sempre padrões geométricos, cada carpinteiro desenvolve sua linguagem ornamental. As telhas que cobrem a cumeeira e os espigões, chamadas onigawara, são cravejadas com argamassa onde são gravados padrões geométricos e simbólicos. Algumas casas exibem condutores de zinco cuidadosamente recortados com formas de flores e nós de pinheiros. A madeira é o material básico de construção, sendo a peroba a mais utilizada nas partes principais. Troncos eram usados nas fundações e o cedro para esquadrias. A planta da casa é, frequentemente, resultado da negociação entre o proprietário e o carpinteiro. Seja em forma de “L” ou “U”, é sempre semelhante e varia apenas quanto ao número e tamanho dos compartimentos. A planta em L tem um espaço central de estar com quatro quartos distribuídos simetricamente em torno. Além disso, completam a casa a cozinha e a varanda. Os compartimentos têm uso definido e inflexível. O teto é alto e mantem a temperatura em níveis razoáveis. Poço, banho (furô) e latrinas são construções independentes. Embora o piso de madeira seja elevado do solo, o costume de usar tatames e de retirar os sapatos não foi incorporado no Brasil. Os conceitos de cerimonial e de informal no uso do hall de entrada e do espaço de estar foi raramente utilizado. A vida social e diária se dava em torno da cozinha e outro aspecto significativo é a presença de altares budistas e xintó nas casas, às vezes no mesmo compartimento, mas em lugares estratégicos. O verbete é ilustrado com foto de uma casa do assentamento de Assaí. 
Data do Preeenchimento: 
quarta-feira, 23 Abril, 2014 - 12:15
Pesquisador Responsável: 

Marcia Sant’Anna

Data da revisão: 
quarta-feira, 2 Julho, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Observação: 

Bibliografia recomendada:

MORSE, E. Japanese House and Their Surroundings. Tokyo: Charles E. Turde, 1977.

SAITO, H. “Habitação rural dos Japoneses nos Estados de São Paulo e Paraná”. Anais da II Reunião Brasileira de Antropologia. Salvador, 1957.

YAMAKI, Humberto. “O Ambiente Vivencial dos NIkkeys no Brasil”. Relatory of the Toyota Foundation Grant Program. Londrina-PR, 1996.

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