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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

Terreiro de Candomblé

ISBN ou ISSN: 

978-85-7636-093-3

Autor(es): 

Marcia Ferreira Neto

Onde encontrar: 

Acervo da Professora Márcia Sant’Anna.

Referência bibliográfica: 

FERREIRA NETO, Marcia. Terreiros de Candomblé do Rio de Janeiro. São Paulo: Via Lettera. Rio de Janeiro. IPHAN, 2009. 

Eixos de análise abordados: 
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 

Marcia Ferreira Neto é docente em Museologia, no curso de Arqueologia da UFPI/PI. Mestre em História Social pela Universidade Severino Sombra, com a Dissertação: "Os terreiros de candomblé como representação da identidade cultural afro-brasileira". Autora do livro: Terreiros de Candomblé do Rio de Janeiro/IPHAN (2009). Capítulo no livro Oficina de Estudos da Preservação III: Mapeamento dos terreiros de candomblé do estado do Rio de Janeiro/ IPHAN/RJ(2015). Coordenadora do projeto Mapeamento dos terreiros de candomblé do estado do Rio de Janeiro/ IPHAN/RJ (2006 a 2010). Possui graduação em museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UNIRIO(1983). 
Informações obtidas em:  http://lattes.cnpq.br/8752649579558059 

Sumário obra: 

Apresentação
Introdução
O projeto
O Candomblé no Rio de Janeiro
Conhecendo o Candomblé
Participação do professor Antônio Olinto como iniciado no Ilê Asé Opó Afonjá
Oluwô Bamikolê Ojô Kowalé
Terreiros de Candomblé do Rio de Janeiro
Terreiro Abaçá do Ogun (pai Ronaldo de Oxalaguian)
Terreiro da Boa Viagem (Zezinho da Boa Viagem)
Terreiro de Ogunjá (Pai Gustavo)
Terreiro Ilê Ajagunã Asé Oyá Messan (Pai Reginaldo de Oxalá)
Terreiro Ilê Asé Babá Nile Ké - Casa de culto de Babaegun (Ojé Josiel)
Terreiro Ilê Asé Babá Olwô Omim (Pai Miguel)
Terreiro Ilê Asé Baru Lepê (Pai Valdomiro de Xangô)
Terreiro Ilê Asé Igbá Odé (Mãe Regina de Oxóssi)
Terreiro Ilê Asé Lissá Vodun (Mãe Sueni de Lissá)
Terreiro Ilê Asé Nidê (Pai Ninô)
Terreiro Ilê Asé Nilá Odé (Pai Ícaro de Oxóssi)
Terreiro Ilê Asé Obaluayê Azauany (Pai Ricardo)
Terreiro Ilê Asé Odé Lulê (Pai Alexandre de Oxóssi)
Terreiro Ilê Asé Ogbójù Firê Imo Ogun Oyá (Pai Gun Jobi)
Terreiro Ilê Asé Oju Oba Ogo Odo (Pai Bira de Xangô)
Terreiro Ilê Asé Omó Karê (Pai Aguiar de Oxóssi)
Terreiro Ilê Asé Omó Oya Legi (Mãe Palmira)
Terreiro Ilê Asé Opó Afonjá (Mãe Regina Lucia)
Terreiro Ilê Asé Oya Funké (Pai Alberto de Yansã)
Terreiro Ilê Asé Ti Oxum Omi Ia Ilê Oba Ti Odou Ti Ogun Ale (Pai Zezito de Oxum)
Terreiro Ilê Asé Yá Atara Magbá (Mãe Gisele Omindarewá)
Terreiro Ilé Asé Yá Nassó Oká Ilê Osun (Yá Nitinha de Oxum)
Terreiro Ié Asé Yátopé (Oyá Gindé)
Terreiro Ilê Obá Nilá (Mãe Edelzuita de Oxalá)
Terreiro Ilê Omi Ojuarô, Asé Alakêtu (Mãe Beata de Yemanjá)
Terreiro Ilê Omolu Oxum (Mãe Meninazinha de Oxum)
Terreiro Inzo Ia Nzambi - Ngana Kingongo - Tumba Junsara (Mameto Madozã)
Terreiro Kupapa Unsaba - Bate-Folha (Mameto Majebi)
Terreiro Kwé Olô Jomim (Mãe Zezé de Oxum)
Terreiro Kwé Omô Inã (Doté Luís de Yansã)
Terreiro Kwé Sinfá (Mejitó Helena de Dan)

Resumo : 

A obra é fruto do Projeto de “Mapeamento dos terreiros de candomblé do Estado do Rio de Janeiro”, desenvolvido entre os anos de 2006 a 2008, cuja intenção era dar subsídios para processos de tombamento que vinham sendo solicitados ao IPHAN. Este órgão já havia conferido proteção a alguns terreiros da Bahia e do Maranhão e essa ação se revelou de grande importância para os adeptos. O projeto foi desenvolvido pelo IPHAN-RJ com o apoio do Departamento do Patrimônio Imaterial, tendo sido montada uma equipe interdisciplinar e utilizada a metodologia do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC). Dentro das categorias dessa metodologia, optou-se por trabalhar com a ficha relativa a “Lugares”, por se considerar o terreiro como um lugar onde são produzidas e reproduzidas as representações materiais e imateriais de matrizes religiosas de cultos afro-brasileiros. Não somente as construções físicas dos terreiros foram alvo de estudo: trabalhou-se com o entendimento de que os bens de natureza imaterial são complementares aos de natureza material. Segundo a autora, uma das questões que necessitavam melhor compreensão era o processo de apropriação das culturas religiosas africanas em solo brasileiro. O projeto contou com um breve levantamento bibliográfico, mas a ênfase do trabalho foi na pesquisa etnográfica de campo, tendo como principal foco a oralidade. A primeira fase durou seis meses e nela foram identificados vinte dos terreiros mais antigos e tradicionais, mas, no final, foi verificada a necessidade de aumentar esse quadro, que passou para a um total de trinta e dois terreiros pesquisados. Esses terreiros são das nações Kêtu, Jeje, Angola, Ijexá e Efon, e o critério para essa seleção seguiu a indicação de Babalorixás e Yalorixás de casas tradicionais. Após expor as motivações que levaram à execução do projeto e à adoção da sua metodologia, a obra traz informações gerais sobre os candomblés no Rio de Janeiro, traça uma breve introdução acerca da religião afro-brasileira e relata brevemente a experiência da autora como iniciada no Candomblé. Por fim, são apresentados os trinta e dois terreiros inventariados, sendo cada um tratado separadamente por meio de um pequeno texto e algumas fotografias. Essa abordagem inclui a identificação das casas que funcionam como centros irradiadores de todo esse sistema cultural e focaliza seus fundadores e os atuais dirigentes, a história das casas, o calendário de festas anuais e ritos. No livro, é quase nula a tentativa de entendimento do espaço arquitetônico e, quando ela ocorre, se dá de forma superficial e unicamente descritiva. Nesse sentido, destaca-se a conotação religiosa dada às cozinhas, que agregam parte do conhecimento inerente à religião, e aos quartos dos orixás, que são designados, pela a autora, como “pequenas Áfricas” dentro de um terreiro. Neste ponto, o texto explica que os terreiros de candomblé surgiram como uma “reinvenção” do macro universo cultural e religioso trazido por alguns representantes de variadas regiões do continente africano, que aqui foram adaptadas por não possuírem espaço adequado para reprodução exata dos cultos. A obra contém fotografias dos candomblés inventariados. 

Data do Preeenchimento: 
quarta-feira, 18 Janeiro, 2017 - 12:30
Pesquisador Responsável: 

Camila Contreras Novaes, Carolina Portela, Lorena Lôpo.

Data da revisão: 
quarta-feira, 28 Dezembro, 2016 - 12:30
Responsável pela Revisão: 

Daniel J. Mellado Paz

Autor(es): 

Iris Salles Nascimento

Onde encontrar: 

Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA

Referência bibliográfica: 

NASCIMENTO, Iris Salles. O espaço do terreiro e o espaço da cidade: cultura negra e estruturação do espaço urbano. 1989. 132 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Arquitetura, 1989.

Eixos de análise abordados: 
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Sumário obra: 
Apresentação 
Introdução 
Metodologia 
PRIMEIRA PARTE: O CONTEXTO 
1. O Conceito de Candomblé 
2. Os Nagôs e o Século XIX 
3. O Negro e a Sociedade Brasileira no Século XIX 
4. Espacialização dos primeiros templos. 
5. Avaliação crítica da literatura existente. 
Notas da primeira parte 
SEGUNDA PARTE: O OBJETO 
1. Produção e consumo do espaço 
2. Do lúdico ao político 
3. Espaço do terreiro no espaço da cidade 
4. A cidade e o terreiro – Reflexos do crescimento urbano sobre o espaço do terreiro 
5. Estruturação do espaço do terreiro e do templo 
6. Relações entre a configuração, o uso e o significado do espaço 
7. Caracterização do espaço do terreiro ontem e hoje. 
8. Graus de privacidade dos espaços sagrados 
9. Conclusões 
Notas da segunda parte 
Bibliografia. 
Resumo : 
A dissertação enfatiza o estudo do espaço religioso afro-baiano quanto aos aspectos arquitetônicos e de sua integração no espaço urbano da cidade de Salvador durante os séculos XIX e XX. A autora defende a necessidade da documentação arquitetônica dos terreiros, assim como ocorreu com outros espaços da cidade, com vistas a se fomentar o interesse científico pelo tema, além da produção de um acervo que garanta a preservação desses espaços. O trabalho está dividido em duas partes. A primeira aborda os aspectos socioculturais dos negros baianos que seriam determinantes do seu modo de se apropriar do espaço. Mostra ainda a distribuição, principalmente central, dos primeiros terreiros na cidade. A segunda parte, mais pertinente para o tema da arquitetura popular, trata da estruturação do espaço religioso, enfatizando o terreiro de candomblé e suas características arquitetônicas. O estudo se baseia no modelo de terreiro Jêje-nagô devido à importância dos povos de língua ioruba para a cidade. Foram estudados quatro terreiros, dois do século XIX e dois do século XX, analisando-se o início da implantação e a consolidação dos terreiros de candomblé na cidade de Salvador. A autora analisa a visão de espaço do negro e do branco e a escolha das áreas para implantação dos terreiros, bem como sua distribuição no espaço urbano, o que seria determinado pelo comportamento e pela cultura dos negros, assim como pelo ambiente e pela forma. Após analisar a estruturação do espaço do terreiro como um processo determinado pelas necessidades das atividades ali praticadas e pelas simbologias religiosas, a autora discorre sobre a relação entre a configuração, o uso e o significado dos seus espaços internos. A configuração do conjunto arquitetônico é analisada quanto ao sítio físico, à implantação e à morfologia em um capítulo bem detalhado. A autora conclui que os terreiros alcançaram identidade própria, uma vez que transmitem uma linguagem espacial com símbolos religiosos que refletem a cultura do povo de santo e, assim, são facilmente reconhecidos pela sua semelhança arquitetônica. Apresenta ilustrações, fotos e plantas das edificações. 
Data do Preeenchimento: 
terça-feira, 12 Fevereiro, 2013 - 12:00
Pesquisador Responsável: 

Estudante voluntária: Sarah Diana Frota de Albuquerque

Data da revisão: 
sexta-feira, 11 Julho, 2014 - 10:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

Autor(es): 

Mabel Zambuzzi

Onde encontrar: 

 Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA

Referência bibliográfica: 

ZAMBUZZI, Mabel. O espaço material e imaterial do candomblé na Bahia: o que e como proteger?. 2010. 142 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de arquitetura, 2010.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Mabel Zambuzzi é graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (2002), Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela mesma universidade (2010). Trabalhou como consultora em conservação e restauro no Programa Monumenta (2003/2004), foi Chefe do Escritório Técnico da 7ª SR/IPHAN, em Rio de Contas/BA (2004/2007). Entre 2008 e 20010 foi professora substituta na disciplina Atelier IV na FAUFBA e Coordenadora do NEPAUR/UNIFACS. Atualmente é professora de projeto do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Salvador - UNIFACS, Coach da Coordenação do Curso e Supervisora de Atividades Complementares do mesmo curso.
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/0166802655298840
Sumário obra: 
Apresentação 
Introdução 
1. O CANDOMBLÉ COMO PRÁTICA RELIGIOSA 
2. A PROTEÇÃO PELO TOMBAMENTO 
3. COMENTÁRIOS CRÍTICOS ACERCA DA APLICABILIDADE DA LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃO 
AOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ 
4. OS TERREIROS DE CANDOMBLÉ TOMBADOS 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Referências 
Glossário 
Anexos 
Resumo : 
A partir de questionamentos acerca do real objetivo do tombamento dos terreiros de candomblé, a autora se aprofunda na avaliação da aplicação desse instrumento de proteção a esse universo. No decorrer do estudo enfatiza a importância de se conhecer e de se documentar as práticas religiosas nos terreiros de candomblé para fundamentar a necessidade do tombamento. O primeiro capítulo analisa a visão de mundo do povo de santo e suas relações com o espaço do terreiro e da cidade, enfatizando a importância dessas duas escalas para os rituais. A relevância para o tema arquitetura popular é encontrada no quarto item deste capítulo, onde a autora aborda a capacidade de adaptação e transformação do espaço, uma vez que os terreiros tiveram que ser assentados em diferentes tipos de terreno, além da mudança da sua forma circular original para quadrangular e tipicamente brasileira, como também a substituição do barro e da palha pelo tijolo e pela telha cerâmica na técnica construtiva. A legislação sobre a proteção do patrimônio é abordada no segundo capitulo. No terceiro, autora critica o processo de aplicação da legislação vigente para proteção dos terreiros e, no quarto, analisa o processo de tombamento de vários terreiros em Salvador, Bahia. A autora conclui questionando o atual processo de proteção e sugerindo soluções para os problemas encontrados. 
Data do Preeenchimento: 
sábado, 5 Janeiro, 2013 - 11:30
Pesquisador Responsável: 

Estudante voluntária: Sarah Diana Frota de Albuquerque

Data da revisão: 
sábado, 12 Julho, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

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