Os volumes de I a V não possuem ISBN. Vol. VI: 85-86485-61-6 Vol. VII: 85-7505-045-1
Autor(es):
Paulo Ormindo David de Azevedo
Onde encontrar:
Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA
Referência bibliográfica:
BAHIA. Secretaria da Indústria e Comércio. IPAC-BA: Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia. Salvador: Secretaria da Indústria e Comércio, 1975-2002. 7v.
Eixos de análise abordados:
Conceitos e métodos
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Construção autogerida em meio urbano: espaços e técnicas
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra:
Paulo Ormindo David de Azevedo (Coord.) possui graduação em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia (1959), especialização em Geografia Urbana pela University of Wisconsin – Madison (1960), especialização em Internacional de Prospecção Arqueológica pelo Instituto Politécnico de Milão (1969), especialização em Specialisation Pour La Conservation Et La Restaura pela International Center Of Conservation And Restoration Of Monuments And Sites (1969) e doutorado em Perfezionamento Per Lo Studio Dei Monumenti pela Università degli studi di Roma Ter (1970). Atualmente é professor titular da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: restauro, centro histórico, Salvador. (Plataforma Lattes, em 30/05/2014).
Sumário obra:
Volume I – Monumentos do Município do Salvador
Introdução - 01
Planta do Município do Salvador - 05
Planta do Centro Histórico - 07
1.0 Arquitetura Religiosa Assistencial ou Funerária - 09
1.1 Arquitetura Militar - 131
1.2 Arquitetura Civil de Função Pública - 149
1.3 Arquitetura Civil de Função Privada - 193
1.4 Arquitetura Industrial ou Agrícola - 299
Normas de Execução do IPAC - 305
Bibliografia sobre arte, arquitetura e evolução urbana da Bahia - 311
Volume II – Monumentos e Sítios do Recôncavo - I parte
Introdução ao Recôncavo - 11
Mapa do Recôncavo - 17
Município de Amélia Rodrigues - 19
Município de Candeias - 27
Município de Catú - 51
Município de Itaparica - 59
Município de Lauro de Freitas - 83
Município de Mata de S. João - 87
Município de Santo Amaro - 93
Município de São Francisco do Conde - 159
Município de São Sebastião do Passé – 211
Município de Simões Filho - 227
Município de Teodoro Sampaio - 231
Município de Terra Nova - 239
Município de Vera Cruz - 253
Normas de Execução do IPAC - 269
Bibliografia - 281
Volume III – Monumentos e Sítios do Recôncavo - II parte
Mapa do Recôncavo - 13
Município de Aratuípe - 15
Município de Cachoeira - 27
Município de Conceição de Feira - 139
Município de Conceição do Almeida - 147
Município de Jaguaripe - 159
Município de Maragojipe - 185
Município de Muniz Ferreira - 227
Município de Muritiba - 231
Município de Nazaré - 239
Município de Salinas da Margarida - 297
Município de Santo Antônio de Jesus - 305
Município de São Félix - 327
Município de São Felipe - 349
Município de São Gonçalo dos Campos - 365
Bibliografia - 377
Índice geral dos monumentos do Recôncavo - 383
Volume IV – Monumentos e Sítios da Serra Geral e Chapada Diamantina
Introdução - 13
Mapa do estado da Bahia - 25
Serra Geral - 27
Mapa da Microrregião 137 - 28
Brumado - 29
Caetité - 41
Condeúba - 75
Cordeiros - 85
Guanambi - 87
Ibiassucê - 91
Igaporã - 95
Jacaraci - 97
Livramento de N. Senhora - 99
Palmas de Monte Alto - 127
Pindaí - 137
Riacho de Santana - 139
Urandi - 147
Diamantina Meridional - 149
Mapa da Microrregião 136 - 150
Abaíra - 151
Andaraí - 157
Boquira - 187
Ibitiara - 189
Ituaçu - 191
Jussiape - 195
Lençóis - 201
Macaúbas - 255
Mucugê - 257
Palmeiras - 291
Paramirim - 297
Piatã - 301
Rio de Contas - 307
Seabra - 357
Tanhaçu - 359
Utinga - 361
Diamantina Setentrional - 365
Mapa da Microrregião 135 - 366
Barra do Mendes - 367
Gentio do Ouro - 369
Uibaí - 371
Piemonte da Diamantina - 373
Mapa da Microrregião 139 - 374
Jacobina - 375
Bibliografia - 391
Volume V – Monumentos e Sítios do Litoral Sul
Introdução - 13
Mapa do estado da Bahia - 29
Tabuleiros de Valença - 31
Mapa da Microrregião 152 - 32
Município de Cairu - 33
Município de Camanu - 71
Município de Ibirapitanga - 117
Município de Ituberá - 119
Município de Marau - 125
Município de Nilo Peçanha - 131
Município de Taperoá - 139
Município de Valença - 173
Cacaueira - 199
Mapa da Microrregião 154 - 200
Município de Belmonte - 201
Município de Canavieiras - 219
Município de Ilhéus - 223
Município de Itacaré - 251
Município de Itapé - 255
Município de Lomanto Júnior - 257
Município de Uruçuca - 265
Litorânea do Extremo Sul - 267
Mapa da Microrregião 156 - 268
Município de Alcobaça - 269
Município de Caravelas - 295
Município de Mucuri - 321
Município de Nova Viçosa - 323
Município de Porto Seguro - 333
Município de Prado - 411
Município de Santa Cruz Cabrália - 415
Bibliografia - 423
Volume VI – Monumentos e Sítios das Mesorregiões do Nordeste, Vale Sanfranciscano e Extremo
Oeste da Bahia
Apresentação - 07
Mapa do estado da Bahia - 14
Introdução - 15
Álbum de Memória - 39
Mesorregião do Nordeste Baiano - 63
Mapa da Mesorregião 04 - 64
Município de Alagoinhas - 65
Município de Aporá - 89
Município de Aramari - 93
Município de Banzaê - 97
Município de Biritinga - 99
Município de Candeal - 101
Município de Cardeal da Silva - 103
Município de Cícero Dantas - 109
Município de Conceição do Coité - 115
Município de Conde - 117
Município de Crisópolis - 127
Município de Entre Rios - 129
Município de Esplanada - 133
Município de Euclides da Cunha - 137
Município de Gavião - 139
Município de Geremoabo - 141
Município de Ichu - 147
Município de Inhambupe - 149
Município de Itapicuru - 155
Município de Jandaíra - 159
Município de Lamarão - 165
Município de Monte Santo - 169
Município de Nova Soure - 181
Município de Paripiranga - 183
Município de Queimadas - 185
Município de Riachão do Jacuípe - 193
Município de Ribeira do Amparo - 195
Município de Ribeira do Pombal - 197
Município de Rio Real - 199
Município de Santaluz - 211
Município de Serrinha - 213
Município de Sítio do Quinto - 227
Município de Tucano - 231
Município de Uauá - 233
Mesorregião Centro Norte Baiano - 235
Mapa da Mesorregião 03 - 236
Município de Itiúba - 237
Município de Jaguarari - 239
Município de Saúde - 241
Município de Senhor do Bonfim - 243
Mesorregião Vale Sanfranciscano da Bahia - 255
Mapa da Mesorregião 02 - 256
Município de Abaré - 257
Município de Barra - 259
Município de Bom Jesus da Lapa - 279
Município de Carinhada - 295
Município de Chorrochó - 301
Município de Curaça - 307
Município de Ibotirama - 313
Município de Juazeiro - 315
Município de Paratinga - 341
Município de Xique-Xique - 363
Município de Malhada - 369
Mesorregião Extremo Oeste Baiano - 373
Mapa da Mesorregião 01 - 374
Município de Baianópolis - 375
Município de Barreiras - 377
Município de Brejolândia - 385
Município de Cocos - 387
Município de Cotegipe - 389
Município de Formosa do Rio Preto - 391
Município de Santa Maria da Vitória - 393
Município de Santana - 399
Município de São Félix do Coribe - 407
Município de Serra Dourada - 409
Documentação Primária - 411
Depoimentos Verbais - 412
Bibliografia - 415
Volume VII – Monumentos da Região Pastoril do Estado da Bahia
Introdução - 13
Mapa do estado da Bahia - 33
Mesorregião Centro Norte Baiano - 35
Mapa da Mesorregião 03 - 36
Município de Água Fria - 37
Município de Antonio Cardoso - 39
Município de Coração de Maria - 41
Município de Elísio Medrado - 49
Município de Feira de Santana - 55
Município de Iaçu - 113
Município de Ipecaetá - 131
Município de Ipirá - 135
Município de Irará - 147
Município de Itaberaba - 163
Município de Ouriçangas - 177
Município de Pedrão - 181
Município de Rafael Jambeiro - 189
Município de Santa Bárbara - 193
Município de Santa Terezinha - 201
Município de Santo Estevão - 205
Município de Serra Preta - 211
Município de Tanquinho - 213
Mesorregião Centro Sul - 223
Mapa da MR 06 - 224
Município de Amargosa - 225
Município de Brejões - 259
Município de Caetanos - 275
Município de Cravolândia - 277
Município de Itaquara - 281
Município de Itiruçu - 287
Município de Jaguaquara - 291
Município de Jequié - 299
Município de Jiquiriçá - 305
Município de Laje - 309
Município de Maracás - 315
Município de Milagres - 325
Município de Mirante - 333
Município de Nova Itarana - 337
Município de Planaltino - 345
Município de Poções - 347
Município de Santa Inês - 349
Município de São Miguel das Matas - 353
Município de Ubaíra - 363
Município de Vitória da Conquista - 385
Mesorregião 05 e 07 - 399
Município de Castro Alves - 401
Município de Itapebi - 421
Documentação Primária - 425
Depoimentos Verbais - 426
Bibliografia - 430
Resumo :
Trata-se de um levantamento (inventário) do patrimônio edificado do estado da Bahia, elaborado entre os anos de 1975 e 2002 e publicado por partes, totalizando sete volumes. Em virtude do crescimento urbano desordenado e da falta de planejamento para desenvolvimento das cidades, grande parte do acervo cultural baiano passou por processos de destruição. Com o intuito de promover um maior entrosamento entre as políticas de desenvolvimento e de preservação, conscientizando a população da importância do patrimônio cultural que lhe pertence, o coordenador desta obra, o arquiteto baiano Paulo Ormindo de Azevedo, considera que uma das medidas preliminares para alcançar esses objetivos é a realização de um inventário sistemático de proteção dos bens de interesse cultural (naturais e manufaturados). Segundo ele, esse levantamento deve reunir os elementos necessários e suficientes para uma identificação precisa dos monumentos e sítios, do seu estado de conservação e uso, e de seus vínculos com o contexto físico e social, tendo em vista sua salvaguarda. Inspirado no Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural Europeu (IPCE), que teve suas diretrizes metodológicas publicadas na Itália no começo da década de 1970, o trabalho é composto por fichas que trazem informações diversas dos monumentos e sítios inventariados, incluindo levantamentos arquitetônicos e fotográficos, além de recomendação para a aplicação de graus diferenciados de proteção, por vezes, acompanhados de proposta para proteção do bem em análise. O Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia pretende ser um instrumento técnico-administrativo destinado a facilitar a tarefa de preservação do patrimônio arquitetônico e urbanístico do estado. Dessa forma, não se restringiu ao levantamento do patrimônio já reconhecido legalmente, procurando realizar um cadastramento cultural sistemático do território, que pudesse servir de base ao planejamento urbano-territorial e não apenas à preservação de alguns edifícios isolados. Ao mesmo tempo, o inventário não objetiva esgotar o conhecimento sobre os monumentos baianos, devendo ser atualizado permanentemente. O coordenador afirma acreditar que a simples divulgação de valores culturais é uma das mais eficientes formas de proteção dos bens culturais. A obra está organizada em sete volumes, divididos a partir de critérios regionais, da seguinte forma: Volume I – Monumentos do Município do Salvador; Volume II – Monumentos e Sítios do Recôncavo - I parte; Volume III – Monumentos e Sítios do Recôncavo - II parte; Volume IV – Monumentos e Sítios da Serra Geral e Chapada Diamantina; Volume V – Monumentos e Sítios do Litoral Sul; Volume VI – Monumentos e Sítios das Mesorregiões do Nordeste, Vale Sanfranciscano e Extremo Oeste da Bahia; Volume VII – Monumentos da Região Pastoril do Estado da Bahia. Em todos os volumes, percebe-se a presença constante de edifícios de arquitetura de cunho erudito, com destaque para construções religiosas e administrativas, especialmente nos volumes I,II e III. No entanto, por abranger todas as regiões do estado da Bahia, alcançando inclusive cidades pouco expressivas em termos do contexto econômico geral, vários exemplos de edificações tratadas como “arquitetura menor, de valor principalmente ambiental” aparecem nos levantamentos (particularmente nos volumes VI e VII), caracterizando assim a presença da arquitetura popular nesse inventário e demonstrando o reconhecimento desta enquanto patrimônio cultural.
Banco de dissertações do Programa de Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural do Iphan, COPEDOC-Rio de Janeiro
Referência bibliográfica:
CUNHA PAZ, Francisco Phelipe. “Retalhos de Sabença: Ofícios, saberes e modos de fazer dos Mestres e artífices da construção tradicional em Natividade – Tocantins”. Dissertação de Mestrado. Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural; Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Rio de Janeiro, 2013.
Eixos de análise abordados:
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra:
Francisco Phelipe da Cunha Paz é historiador, formado pela Universidade Federal do Piauí, Mestre em Preservação do Patrimônio Cultural - IPHAN, ex-Chefe de Divisão Técnica do Iphan no Amapá, Consultor da Unesco para Preservação do Patrimônio Cultural Imaterial. Informações prestadas pelo autor.
Sumário obra:
CAPÍTULO 1 –Casa, choça e choupana: os modos de construir e morar nas primeiras
ocupações do território de Natividade.
CAPÍTULO 2 –Retalhos de Sabença: memória e tradição dos Mestres, ofícios e técnicas da
construção tradicional.
CAPÍTULO 3 –A patrimonialização do saber-fazer da construção tradicional nativitana.
CONSIDERAÇÕES FINAS
FONTES E BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
Resumo :
Esta dissertação se construiu a partir de um diálogo interdisciplinar entre a história, a arquitetura e a antropologia a fim de sanar uma demanda interna da Superintendência do Tocantins, do IPHAN, na busca de identificar e descrever os ofícios, os modos de fazer e as técnicas construtivas da construção tradicional de Natividade no estado do Tocantins que, por sua vez, tem a terra, a pedra, a madeira e o ferro como elementos principais de suas atividades. A partir das edificações e ruínas que compõem o núcleo urbano tombado dessa cidade, das memórias dos mestres tradicionais que guardam informações acerca dos processos técnicos, busca-se evidenciar o que existe de permanências, transformações e perdas nas técnicas e modos de fazer originários dos processos construtivos dos séculos XVIII e XIX. O trabalho evidencia os processos históricos para uma maior compreensão do surgimento, do desenvolvimento e do perfil da mão-de-obra especializada na construção, bem como os seus processos de aprendizagem, organização e importância na vida econômica e social da região. Realiza também reflexões sobre a importância de promoção de um retorno às técnicas e materiais tradicionais, e aos seus mestres, nas obras de restauro, na produção de moradias populares de baixo custo e mesmo na produção de uma arquitetura sustentável, como forma de preservação dos ofícios tradicionais.
Disponível em PDF na internet, conforme endereço constante na referência bibliográfica.
Referência bibliográfica:
SILVEIRA, Aline Vargas da. Os "casarões de Ibatiba": um patrimônio vernáculo a ser preservado. Programa de Pós-Graduação e Arte - Centro de Artes. Universidade Federal do Espírito Santo.
Eixos de análise abordados:
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra:
Aline Vargas da Silveira é arquiteta e urbanista graduada pela Universidade Federal do Espírito Santo (2009). Possui Mestrado em Artes pela Universidade Federal do Espírito Santo (2012). Atualmente, é professora do Instituto Federal do Espírito Santo, atuando nos cursos Técnico em Edificações e Arquitetura e Urbanismo. O artigo em exame foi produzido a partir de dissertação de mestrado elaborada pela autora no Programa de Pós-Graduação em Arte/Centro de Artes, Universidade Federal do Espírito Santo, em 2012.
O propósito desta obra de Aline da Silveira é o estudo da arquitetura rural do município de Ibatiba, localizado no sul do estado do Espírito Santo, na região do Caparaó. O objeto de análise são os casarões do fim do século XIX e meados do século XX que foram construídos à medida que a lavoura cafeeira ia se desenvolvendo, passando, assim, a fazer parte da paisagem rural da região. Este objeto está ligado diretamente à cultura regional e ao modo de vida da época, sendo isso de extrema importância para a compreensão do tipo de arquitetura que representam. Os casarões são produtos de uma tradição construtiva que remonta a muitas gerações, desde o período colonial, principalmente no que diz respeito aos materiais utilizados e encontrados no local. Nesse contexto, a autora analisa possíveis alterações que ocorreram ao longo do tempo e revela que as técnicas construtivas dominantes eram artesanais, com uso de estrutura de madeira e vedações de pau-a-pique e/ou tijolo cerâmico. O conjunto arquitetônico da fazenda era formado pela casa, terreiro, tulhas e paióis, moinhos, monjolos, engenhos de cana-de-açúcar e abrigo de animais. Porém, boa parte desses componentes não existe mais, havendo apenas vestígios de sua localização. Alguns podem ser identificados por meio de relatos de moradores. A autora acredita que a valorização e a preservação desses exemplares históricos é de extrema importância para o resgate das memórias do lugar, e que pode ser uma boa maneira de promover o desenvolvimento da região.
OLENDER, Mônica Cristina Henriques Leite. A técnica do pau-a-pique: subsídios para a sua conservação. Salvador: Dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação da UFBA. Salavador, 2006.
Eixos de análise abordados:
Conceitos e métodos
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra:
Mônica Cristina Olender possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1999), especialização (2003) e mestrado (2006) em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente é Professora Assistente da Universidade Federal de Juiz de Fora. Entre 2006 e 2011, coordenou o Curso de Especialização em Gestão do Patrimônio Cultural, no Instituto Metodista Granbery - JF/MG, e, entre 2008 e 2011 atuou como professora titular do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. Tem vasta experiência em preservação do patrimônio ferroviário, tendo participado de vários projetos dessa natureza Tem experiência também na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em elaboração de projetos de conservação e restauração de bens imóveis. Integra, desde 2012, o Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - ICOMOS.
2. A terra como matéria prima para a construção (15)
3. A terra e a madeira: aspectos gerais (28)
4. O sistema construtivo do pau-a-pique (46)
5. Intervenção em edifícios com valor cultural construídos com pau-a-pique (68)
6. Conclusão (92)
7. Bibliografia (95)
8. Apêndice (104)
9. Anexo (108)
Resumo :
O objeto da dissertação é a técnica construtiva do pau-a-pique, também conhecida como taipa de mão, e a conservação e restauração de edifícios assim construídos. O pau-a-pique é apresentado como uma das técnicas construtivas mais antigas do Brasil, ainda em vigência e fartamente utilizada inclusive em edifícios e sítios reconhecidos pela UNESCO como patrimônio da humanidade. Em virtude do desconhecimento sobre esta técnica e das matérias primas utilizadas, de manutenção inadequada e de desastres naturais, muitas construções desse tipo são perdidas a cada ano. A autora ressalta o grande preconceito que ainda existe com relação ao seu emprego, e afirma que, ao contrário do que muitos pensam, o pau-a-pique pode ser altamente resistente e seguro se executado e mantido de maneira correta. Mônica Olender ressalta também a importância cultural dos edifícios brasileiros construídos em terra crua e, num breve histórico, informa sobre a utilização da técnica no Brasil e sobre sua importância para a história da arquitetura brasileira. Com relação à técnica propriamente dita, a autora apresenta as diversas formas como pode ser encontrada, incluindo os materiais que a constituem. Com isso, contribui para o aperfeiçoamento das intervenções de conservação e restauro realizadas nesses edifícios históricos. O objetivo de Olender é mostrar o quanto essa técnica é eficiente e eficaz e que se trabalhada de maneira correta e se for bem conservada, pode permanecer em perfeito estado por longos anos como demonstram os exemplos expostos na dissertação. Os dados foram obtidos através de entrevistas com profissionais especializados na utilização da terra crua para a construção e em pesquisas de laboratório e de campo. A dissertação contém boa documentação fotográfica dos edifícios construídos, parcial ou totalmente, com essa técnica nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
DINIZ, Nathália Maria Montenegro. Velhas fazendas da Ribeira do Seridó. 2008. 205 p.: II. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo, 2008.
Eixos de análise abordados:
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra:
Nathália Maria Montenegro Diniz possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2004), mestrado e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (2008/2013). Atua principalmente nos seguintes temas: patrimônio histórico e história da arquitetura.
CAPÍTULO 1. TRAJETÓRIA DO DISCURSO SOBRE A PRESERVAÇÃO DA ARQUITETURA RURAL - 13
CAPÍTULO 2. FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO DO RIO GRANDE DO NORTE - 35
CAPÍTULO 3. FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA DO GADO - 67
CAPÍTULO 4. ARQUITETURA DO GADO DO SERIDÓ - 91
CAPÍTULO 5. CASO PARTICULAR – APONTAMENTOS GENEALÓGICOS DA FAMILIA GORGONIO PAES DE BULHÕES - 170
CONSIDERAÇÕES FINAIS - 190
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - 193
ANEXOS - 199
Resumo :
A obra em exame trata da preservação e divulgação da arquitetura rural na região do Seridó, localizada no semiárido do Rio Grande do Norte. Os três primeiros capítulos possuem caráter introdutório, nos quais a autora se propõe a contextualizar os exemplares arquitetônicos pesquisados. O primeiro capítulo trata das teorias da restauração, preservação e conservação do patrimônio arquitetônico rural, da atuação do IPHAN e dos órgãos estaduais no que toca à sua preservação e das pesquisas acadêmicas relacionadas a esse tema. No capitulo seguinte, a autora aborda a formação do estado do Rio Grande do Norte, especificamente a região do Seridó, explicando o surgimento das fazendas de gado e de algodão da região. No capitulo 3, discute a inserção da atividade pecuária no Nordeste brasileiro, assim como a localização das centenas de fazendas e currais implantados. Ainda neste capítulo, estuda-se o comportamento dos fazendeiros e suas famílias. O capítulo 4 analisa as particularidades da arquitetura da região do Seridó, visto que, embora haja um conhecimento prévio desse patrimônio, não haveria uma noção do número de seus exemplares, nem do grau de deterioração e de mudanças ocorridas. Dentre as diversas fazendas registradas, apenas as que supostamente seriam do século XIX foram apresentadas, totalizando 62 exemplares. Por fim, no capítulo 5, são apresentados os registros das fazendas pertencentes à família Gorgônio Paes de Bulhões, sobre as quais foi possível obter dados históricos e genealógicos. Com base nesses dados, a autora reconstitui como teria sido a vida numa fazenda no Seridó, no século XIX. Esta pesquisa auxiliou a dirimir dúvidas referentes às demais fazendas pesquisadas e aprofundar questões tratadas nos capítulos anteriores.
ZAMBUZZI, Mabel. O espaço material e imaterial do candomblé na Bahia: o que e como proteger?. 2010. 142 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de arquitetura, 2010.
Eixos de análise abordados:
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra:
Mabel Zambuzzi é graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (2002), Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela mesma universidade (2010). Trabalhou como consultora em conservação e restauro no Programa Monumenta (2003/2004), foi Chefe do Escritório Técnico da 7ª SR/IPHAN, em Rio de Contas/BA (2004/2007). Entre 2008 e 20010 foi professora substituta na disciplina Atelier IV na FAUFBA e Coordenadora do NEPAUR/UNIFACS. Atualmente é professora de projeto do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Salvador - UNIFACS, Coach da Coordenação do Curso e Supervisora de Atividades Complementares do mesmo curso.
3. COMENTÁRIOS CRÍTICOS ACERCA DA APLICABILIDADE DA LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃO
AOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ
4. OS TERREIROS DE CANDOMBLÉ TOMBADOS
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências
Glossário
Anexos
Resumo :
A partir de questionamentos acerca do real objetivo do tombamento dos terreiros de candomblé, a autora se aprofunda na avaliação da aplicação desse instrumento de proteção a esse universo. No decorrer do estudo enfatiza a importância de se conhecer e de se documentar as práticas religiosas nos terreiros de candomblé para fundamentar a necessidade do tombamento. O primeiro capítulo analisa a visão de mundo do povo de santo e suas relações com o espaço do terreiro e da cidade, enfatizando a importância dessas duas escalas para os rituais. A relevância para o tema arquitetura popular é encontrada no quarto item deste capítulo, onde a autora aborda a capacidade de adaptação e transformação do espaço, uma vez que os terreiros tiveram que ser assentados em diferentes tipos de terreno, além da mudança da sua forma circular original para quadrangular e tipicamente brasileira, como também a substituição do barro e da palha pelo tijolo e pela telha cerâmica na técnica construtiva. A legislação sobre a proteção do patrimônio é abordada no segundo capitulo. No terceiro, autora critica o processo de aplicação da legislação vigente para proteção dos terreiros e, no quarto, analisa o processo de tombamento de vários terreiros em Salvador, Bahia. A autora conclui questionando o atual processo de proteção e sugerindo soluções para os problemas encontrados.