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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

História

ISBN ou ISSN: 

85-88244-05-5

Autor(es): 

Júlio Nicolau Barros

Onde encontrar: 
Acervo da Profa. Mariely Santana
Referência bibliográfica: 
CURTIS, Júlio Nicolau Barros de. Vivências com a arquitetura tradicional do Brasil: registros de uma experiência técnica e didática. Porto Alegre: Ed. Ritter dos Reis, 2003. 496 p.
Eixos de análise abordados: 
Conceitos e métodos
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Arquiteto formado pela Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. A partir de 1958 transferiu-se para Porto Alegre onde passou a lecionar a disciplina Arquitetura Brasileira, no curso de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Nesta universidade promoveu a criação do Gabinete de Estudos e Documentação da Arquitetura Brasileira, onde desenvolveu um grande numero de pesquisas e artigos sobre o patrimônio cultural brasileiro, em especial o patrimônio do Rio Grade do Sul. Entre outras atividades, registra-se o trabalho desenvolvido no IPHAN, onde ocupou o cargo de Diretor Regional e representante Regional da Fundação Nacional Pró-Memória. Publicou diversos artigos no Brasil e no exterior, participando com um verbete na “Encyclopedia of Vernacular Achitecture of the World”, publicado pela Oxford Brookes University em 1997. Devido à sua produção acadêmica e trabalhos em prol da identificação e reconhecimento da arquitetura brasileira recebeu diversos prêmios e títulos destacando a medalha Rodrigo de Mello Franco de Andrade e Cidadão Emérito de Porto Alegre, pela Câmara Municipal dessa cidade, em 1999, entre outros.
Sumário obra: 
0. Preâmbulo
1. História
2. Crítica
3. IPHAN
4. Preservação
5. Ensino
6. Epílogo
Resumo : 
A publicação fundamenta-se na reprodução de artigos e palestras, em sua maioria, já publicados em jornais e revistas e que estão associados aos diferentes papéis assumidos pelo autor frente ao patrimônio arquitetônico brasileiro, incluindo o de observador, viajante, arquiteto, professor e funcionário público. O autor, aliás, ressalta que a publicação não pretende ser um tratado de história da arquitetura brasileira e, desse modo, justifica a ausência de certas lacunas no estudo desenvolvido, como a incipiência da documentação gráfica e o caráter assistemático da disposição dos textos, que são desvinculados de uma cronologia determinada ou de uma hierarquia de temas. Os textos que compõem a publicação encontram-se organizados em cinco capítulos intitulados História, Crítica, IPHAN, Preservação e Ensino. Cada um deles possui sumários próprios e também sentidos específicos atribuídos pelo próprio autor e que justificam sua escolha como pontos estruturantes da publicação: a História é tomada como instrumento capital do aprendizado, a Crítica, como exercício de busca da verdade, o IPHAN, como guardião do patrimônio nacional, a Preservação, como convergência final, e o Ensino, como multiplicador do conhecimento. No capítulo intitulado História, o autor reúne textos que versam sobre temas vinculados à história da arquitetura brasileira, porém, como dito, sem apegar-se à ordem cronológica dentro da qual estes temas são comumente discutidos. As abordagens transitam entre questões gerais, já amplamente discutidas no meio acadêmico, mas que o autor consegue promover avanços em sua compreensão, como a influência do Neoclassicismo e a arquitetura do ferro, além de outras, de cunho particular, que evidenciam uma preocupação latente com o tratamento individualizado dos casos, como o provam os textos As torres-sineiras da Igreja de São Pedro dos Clérigos de Mariana e O provável modelo da Casa de Câmara e Cadeia de Mariana. No capítulo intitulado Crítica, constam textos que evidenciam, com mais exatidão, as preocupações do autor. Trata-se de um conjunto de escritos sobre fatos e questões que caracterizam a evolução da arquitetura brasileira e, sobretudo, seu estado atual, e que são marcados pelo posicionamento crítico e pelo interesse na atualização dos temas, aspectos claramente percebidos em textos como ‘Arquiteto Curtis nega haver defendido demolição da igreja’ e ‘Porto Alegre, não te querem personalizada!’. No capítulo intitulado IPHAN, localizam-se textos que tratam da questão do patrimônio no âmbito nacional e assuntoscorrelatos e, em especial, de questões específicas relacionadas às investidas do IPHAN para a preservação do patrimônio histórico e artístico brasileiro. Por meio de textos como O Poder Público e a empresa privada na campanha preservacionista e A SPHAN e o Rio Grande do Sul, o autor destaca a importância da continuidade das reflexões sobre o universo patrimonial brasileiro, os caminhos tomados pelas iniciativas preservacionistas e seus resultados, ao mesmo tempo em que reafirma a complexidade da atuação do IPHAN enquanto “guardião do nosso patrimônio”. No capítulo denominado Preservação, estão reunidos textos centrados no pensamento e na prática preservacionista, ou seja, que problematizam não apenas os conceitos e teorias que conduzem as iniciativas com vistas à preservação de bens imóveis e quele acentuado senso crítico registrado no capítulo II. No último capítulo, intitulado Ensino, estão dispostos textos que versam basicamente sobre reflexões e propostas sobre/para o ensino de disciplinas associadas ao campo da arquitetura, sobretudo, da Arquitetura Brasileira, disciplina que o autor assumiu por exatos 33 anos na Faculdade de Arquitetura da UFRGS. Com efeito, a reunião dos diversos textos que compõem a publicação consegue proporcionar um panorama ímpar sobre os assuntos que envolvem a cultura arquitetônica nacional e regional, a didática e os conteúdos relacionados com o ensino da arquitetura brasileira e os meandros enfrentados para assegurar um futuro ao nosso patrimônio. Esse panorama, fundado nas “vivências” do autor, além de reforçar a riqueza e a diversidade do patrimônio cultural brasileiro, aponta caminhos fundamentais para o seu reconhecimento, valorização, difusão e preservação. Embora o trabalho não tenha como foco principal as questões relacionadas à arquitetura popular, vários dos seus textos têm interface com o tema.
Data do Preeenchimento: 
quarta-feira, 28 Maio, 2014 - 12:15
Pesquisador Responsável: 

Eugênio de Ávila Lins

Data da revisão: 
domingo, 31 Agosto, 2014 - 12:15
Responsável pela Revisão: 

Luiz Antonio Fernandes Cardoso

ISBN ou ISSN: 

8528000176

Autor(es): 

Paulo Iroquez Bertussi

Onde encontrar: 
Biblioteca da Faculdade de Arquitetura - UFBA        
Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia - IPAC
Referência bibliográfica: 

BERTUSSI, Paulo Iroquez; WEIMER, Gunter(org.). A arquitetura no Rio Grande do Sul. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Günter Weimer é arquiteto, graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1963), mestre em História da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1981) e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1990). Atualmente é professor convidado do Programa de Pós-graduação em Urbanismo (PROPUR) da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: arquitetura popular, história da arquitetura, imigração alemã, açorianos no Brasil e Rio Grande do Sul. A obra é uma coletânea de artigos de vários estudiosos gaúchos sobre a arquitetura produzida no Rio Grande do Sul, com foco em seus aspectos étnicos e vernaculares. A primeira edição é de 1983. 
Informações sobre o autor obtidas em: http://lattes.cnpq.br/9294112826574839
 
Não foram encontradas informações sobre Paulo Iroquez Bertussi. 
Sumário obra: 

Apresentação

A habitação subterrânea: Uma adaptação ecológica (Fernando La Salvia)

O espaço urbano a arquitetura e produzidos pelos Sete Povos das Missões (Júlio Nicolau Barros de Curtis)

Arquitetura luso brasileira (Francisco Riopardense de Macedo)

A arquitetura rural da imigração alemã (Gunter Wimer)

Elementos de arquitetura da imigração italiana (Paulo Iroquez Bertussi)

Estruturas sociais gaúchas e arquitetura (Gunter Weimer)

Arquitetura moderna (Nelson Souza)

Arquitetura espontânea no Rio Grande do Sul (Geraldo Mário Rohde)

 

Resumo : 
O primeiro texto dessa coletânea, “A habitação subterrânea: Uma adaptação ecológica”, de Fernando La Salvia, discorre sobre as habitações subterrâneas e semi-subterrâneas produzidas na pré-história no Nordeste do planalto gaúcho, na região de colonização italiana. Analisa parâmetros como meio ambiente, histórico da ocupação humana, além de descrever os materiais utilizados, as técnicas construtivas e as tipologias, ilustrando com plantas e cortes. Júlio Nicolau Barros de Curtis analisa no segundo artigo desta obra, “O espaço urbano e arquitetura produzidos pelos Sete Povos das Missões”, o assentamento missioneiro e a produção arquitetônica no fim do século XVII e no decorrer do século XVIII, caracterizada pela utilização de materiais locais e pela escolha de regiões estratégicas para sobrevivência, com foco na análise das igrejas. O terceiro capítulo “Arquitetura luso brasileira”, de Francisco Riopardense de Macedo, aborda a produção arquitetônica desde o século XVIII e analisa as fortificações, quarteis, residências, igrejas, estâncias e charqueadas, apresentando plantas e ilustrações e descrevendo as tipologias, materiais e técnicas construtivas. O artigo “A arquitetura rural da imigração alemã”, de Günter Weimer, é um resumo da sua dissertação de mestrado. O autor faz, inicialmente, um breve histórico da vinda dos imigrantes alemães para o Brasil e tece considerações acerca da organização das cidades e condições climáticas. Analisa também as tipologias das aldeias gaúchas e dos seus edifícios e discorre sobre a evolução da arquitetura rural na Alemanha e seu partido arquitetônico; sobre a organização social da picada teuto-gaúcha e das propriedades rurais – fortemente influenciadas pelo contexto sócio econômico e geográfico. O autor ainda aborda os detalhes da arquitetura da casa do imigrante e das colônias isoladas, ilustrando essa abordagem com fotografias. Paulo Iroquez Bertussi é o autor do artigo “Elementos de arquitetura da imigração italiana” no qual resume um estudo mais amplo que abrange outros elementos culturais além da arquitetura. Aborda a arquitetura desenvolvida de 1875 a 1950, analisando o traçado estabelecido para as colônias, o modo de ocupação do lote rural, os materiais e técnicas construtivas como também a organização social dos assentamentos. Apresenta fotos e mapas ilustrativos. O sexto texto, “Estruturas sociais gaúchas e arquitetura”, de Günter Weimer, questiona a relação entre a luta de classes e materialização da obra arquitetônica, analisando o período imperial e o republicano até antes da II Guerra Mundial. Nelson Souza, em “Arquitetura moderna”, objetiva apontar alguns elementos teóricos para fundamentar a análise crítica da arquitetura moderna no Rio Grande do Sul. Por fim, o oitavo artigo, “Arquitetura espontânea no Rio Grande do Sul”, de Geraldo Mário Rohde, se dedica, inicialmente, a apresentar e comparar os conceitos de arquitetura erudita, espontânea e kitsch, analisando, em seguida, a distribuição histórica e geográfica da arquitetura “espontânea” – termo que utiliza para designar a arquitetura popular – no Rio Grande do Sul, ressaltando suas tipologias e defendendo a importância dessa arquitetura como patrimônio e base para a solução do problema de moradia no mundo. Apresenta fotos ilustrativas. 
Data do Preeenchimento: 
sábado, 23 Fevereiro, 2013 - 12:15
Pesquisador Responsável: 

Estudante voluntária: Sarah Diana Frota

Data da revisão: 
sábado, 12 Julho, 2014 - 12:15
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

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