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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

Terra crua

Autor(es): 

Juliana Prestes Ribeiro de Faria

Onde encontrar: 

Arquivo disponível em formato PDF

Referência bibliográfica: 
FARIA, Juliana Prestes Ribeiro de e REZENDE, Marco Antônio Penido de. “Um olhar retrospectivo: o discurso dos viajantes sobre a arquitetura de terra em Minas Gerais”. In: Terra Brasil: Congresso de Arquitetura e Construção com Terra Crua, n. 3, 2010. Campo Grande, Campo Grande, 2010, 19 p. 
Eixos de análise abordados: 
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Juliana Prestes Ribeiro de Faria possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Londrina (2005) e mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (2011), realizado sob orientação de Marco Antônio Penido Rezende. É Analista de Gestão, Proteção e Restauro junto ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG). Em 2007, recebeu o prêmio de Jovem Empreendedora do Banco do Brasil. 
Informação obtida na obra em exame. 
 
Marco Antônio Penido de Rezende possui graduação em Arquitetura e Urbanismo (UFMG, 1987), é Mestre em Arquitetura e Urbanismo (UFMG, 1998) e Doutor em Construção Civil (Politécnica/USP, 2003). Realizou Pós-Doutorado no Programa Preservação Histórica da Universidade de Oregon, EUA (2010). Tem realizado pesquisas, atividades de ensino, extensão e publicações nas áreas de: técnicas retrospectivas, história das técnicas construtivas, técnicas construtivas antigas e vernaculares, arquitetura de terra, sustentabilidade, conservação e patologia das construções, restauração e revitalização arquitetônica e urbana, inovação tecnológica na produção de arquitetura, interfaces tecnologia x arquitetura, história das técnicas. É Professor Associado Escola de Arquitetura da UFMG e um dos criadores do Mestrado em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável e do Curso de Especialização em Sistemas Tecnológicos e Sustentablidade aplicados ao Ambiente Construído desta universidade. 
 
O artigo em exame foi apresentado em Terra Brasil: III Congresso de Arquitetura e Construção com Terra Crua, realizado em 2010, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, mas não há informação se foi publicado em anais. 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/8413549938151614
Resumo : 
A partir de relatos de seis viajantes estrangeiros que percorreram o estado de Minas Gerais durante o século XIX, os autores analisam as diferentes percepções que cada viajante teve diante da arquitetura mineira e das técnicas construtivas que utilizam terra crua como o pau a pique e o adobe. Os autores consideram esses relatos indispensáveis para a reconstrução da história dessa técnica. Naquele período, a Europa tinha um ponto de vista etnocêntrico com relação às demais culturas, tanto nas questões atinentes ao meio físico como nas econômicas, religiosas e sociais. Esse olhar pôde ser compreendido através dos viajantes pesquisados, cujos depoimentos são carregados de comparações com o universo europeu. Os relatos revelam que os estrangeiros possuíam valores distorcidos a respeito da volumetria, da forma e, principalmente, da estética e da técnica construtiva das edificações mineiras. As construções em terra crua aparente, por exemplo, eram desvalorizadas. Da mesma forma, os elementos utilizados para proteção das edificações nos períodos chuvosos, também eram descritos de maneira preconceituosa, avaliando-se negativamente sua resistência diante das condições climáticas. Nessa fase, a Europa já fazia uso do tijolo cozido e do ferro, que eram materiais novos e considerados superiores aos naturais. Por fim, os autores observam que os relatos permitiram ter uma visão dos conceitos negativos que os estrangeiros tinham em relação à arquitetura de terra em Minas Gerais, baseados não na qualidade dos materiais e na execução da técnica, mas na visão que o europeu tinha de progresso naquele momento. 
Data do Preeenchimento: 
quarta-feira, 13 Março, 2013 - 12:15
Pesquisador Responsável: 

Estudante voluntária: Samantha Rocha

Data da revisão: 
segunda-feira, 18 Março, 2013 - 12:15
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

Observação: 
Referência bibliográfica recomendada: 
FARIA, Juliana Prestes Ribeiro de. Influência africana na arquitetura de terra de Minas Gerais. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFMG. Belo Horizonte, 2011. 
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