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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

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Técnica Construtiva Tradicional

ISBN ou ISSN: 

0101-1766

Autor(es): 

Renato Delarole

Onde encontrar: 

Acervo Daniel J. Mellado Paz

Referência bibliográfica: 

DELAROLE, Renato. "A casa tupi-assurini: significado e construção". In: Projeto - revista brasileira de arquitetura, planejamento, desenho industrial e construção, n.57, novembro 1983. São Paulo: Projeto Editores Associados Ltda.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Renato Delarole é fotógrafo e jornalista. Foi colaborador do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI), na documentação fotográfica dos povos indígenas. Viveu quase três anos entre os assurinis do Xingu, documentando sua vida social e cultural. Trabalha na Universidade de Campinas. 
As informações foram obtidas no próprio texto fichado. 
Resumo : 

Artigo breve, com bom número de fotos mostrando o processo construtivo da casa tupi-assurini. Tais casas têm forma abobadada, a partir de planta retangular. São, contudo, casas de grandes dimensões – algumas de 60 metros de comprimento, com 12 metros de largura e 10 metros de altura. Antes do contato com os homens brancos, cada casa abrigava famílias extensas ou grupos locais, e constituía uma aldeia, unidade quase autônoma, que se relacionava com as demais em trocas econômicas, rituais e matrimoniais. Agricultores e sedentários, os assurinis dão muita importância à arquitetura, que é mais resistente e elaborada do que a da maioria das demais tribos, e constitui atividade da qual participam todos os membros do grupo. Após o contato com o homem branco, essa situação mudou. Os assurinis concentraram-se todos em uma só aldeia, com várias casas, cada uma abrigando uma família ou grupo local. No entanto, uma delas, a maior, é a tawiwe ou aketé, símbolo da unidade social e da reorganização sócio-política. Ela possui função de espaço cerimonial e de sepultura dos mortos. Dessa construção todos os assurinis participam. Segundo o autor, existe entre os assurini uma forte correspondência entre o edifício e o corpo humano. As varas de madeira curvadas, que vão do chão à cumeeira, são chamadas de dzerokynga, termo também usado para as “costelas” humanas. Outras partes da construção recebem outras correspondências analógicas, como os esteios em pares, base da estrutura da casa, chamados de azorá, nome dado também ao outro cônjuge no casamento poligâmico. Cada uma das partes da estrutura possui regras precisas de colocação, posição e encaixe, e se faz com tipos determinados de madeira. As partes são presas por dois tipos de cipós. A cobertura é feita de folhas do broto de babaçu. As etapas da construção são ritualizadas, reforçando a tese do autor sobre a correspondência com o corpo humano. O primeiro maço de folhas a cobrir a casa é levado e posto por pajés e arrumado de modo a representar pinymbaia, a cobra. Como símbolo do ato sexual, ela gera a edificação que abrigará em suas entranhas a tribo, sendo também o seu túmulo. 

Data do Preeenchimento: 
sexta-feira, 7 Junho, 2013 - 11:45
Pesquisador Responsável: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Data da revisão: 
segunda-feira, 16 Junho, 2014 - 11:45
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna.

Autor(es): 

Geraldo Bezerra Araújo

Onde encontrar: 
Biblioteca da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia – UFBA
Referência bibliográfica: 
ARAÚJO, Geraldo Bezerra. Recomendações para Melhoria Tecnológica da Vedação Vertical em Técnica Mista em Habitação de Interesse Social: Um Estudo de Caso no Bairro de Alegre em São Sebastião do Passé. Dissertação de Mestrado – Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana, Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica, 2007. 
Eixos de análise abordados: 
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Construção autogerida em meio urbano: espaços e técnicas
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Geraldo Bezerra Araújo possui Graduação em Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal da Bahia (1974), e Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana pela Universidade Federal da Bahia (2007), atuando principalmente nos seguintes temas: técnica mista, bambu, taipa e habitação popular. Possui especialização em Geoprocessamento pela Universidade Federal da Bahia (1997). 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/3058015630008669
Sumário obra: 
1. Introdução 
2. Técnica Mista 
2.1 Algumas Formas de Construir a Técnica Mista 
2.2 A Estrutura e o Entramado na Técnica Mista 
2.3 O Solo para o Uso na Técnica Mista 
2.4 Recomendações para Execução da Técnica Mista 
3. Técnica Mista Estruturada com Bambu 
3.1 O Bambu como Material de Construção 
3.2 Bambu: Classificação, Distribuição Geogrcies 
3.3 Tipos de Bambu Mais Usados na Construção 
3.4 Tratamento do Bambu 
4. Metodologia 
4.1 Delimitação da pesquisa 
4.2 Identificação das Variáveis 
4.3 Estágios da Pesquisa 
4.4 Estudo de Caso áfica, Espé
Resumo : 
A dissertação busca resgatar as construções em terra crua, em especial as que utilizam técnica mista de madeira e argamassa de barro, como o pau a pique – também denominado de taipa de mão ou taipa de sopapo –, desenvolvendo pesquisa sobre o uso dessa técnica em países como Japão, Equador, Paraguai, Portugal e Brasil, mostrando exemplos de construções centenárias e demonstrando o desempenho, a segurança, a durabilidade e o potencial de criação de ambientes saudáveis que a técnica proporciona. São também estudados e analisados os principais elementos que compõem a vedação vertical nesta técnica – como a estrutura, o entramado e o solo –, bem como apresentadas as recomendações de diversos pesquisadores sobre a melhor forma de executar e proteger as construções que a utilizam. O caso estudado é bairro de Alegre, em São Sebastião do Passé, Bahia, onde foram pesquisadas 24 habitações. Os dados levantados na pesquisa propiciaram a análise e o diagnóstico que embasam as recomendações para a melhoria tecnológica desse tipo de vedação vertical com vistas ao seu uso em habitações de interesse social. Foram avaliados ainda, os principais materiais usados, o tempo de construção das habitações e as patologias surgidas nestas construções. O autor descreve ainda como as construções de Alegre foram executadas, sendo em seguida discutidos e avaliados os elementos contidos nessa investigação. O autor não aborda a técnica mista como uma técnica do passado. Aborda-a como técnica construtiva em vigência e utilizada pelos próprios moradores para construir suas casas. Pontua também os erros mais recorrentes cometidos nessas construções e a ausência de procedimentos importantes que prejudicam a vida útil desse tipo de habitação. Por fim, faz recomendações para o aperfeiçoamento desta técnica tradicional como a plicação de pintura a base de cal e o uso da telha cerâmica fabricada artesanalmente. 
Data do Preeenchimento: 
sábado, 20 Julho, 2013 - 12:00
Pesquisador Responsável: 

Estudante bolsista: Adaléia Freire

Data da revisão: 
quinta-feira, 15 Agosto, 2013 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

ISBN ou ISSN: 

978-85-7334-217-8

Autor(es): 

Margareth de Castro Afeche Pimenta

Onde encontrar: 
Bibliotecas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN 
Referência bibliográfica: 
MESTRES artífices de Santa Catarina / coordenação de Margareth de Castro Afeche Pimenta. – Brasília, DF: Iphan, 2012. 
Eixos de análise abordados: 
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Margareth de Castro Afeche Pimenta possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1977), mestrado em Géographie de lAménagement et dUrbanisme - Universite de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1988), mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1984) e doutorado em Géographie de lAménagement et dUrbanisme - Universite de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1994). Atualmente é associado III da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, com ênfase em Teoria do Planejamento Urbano e Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: espaço urbano, Grande Florianópolis, plano diretor, patrimônio e memória urbana, assentamentos de baixa renda e espaço industrial. 
Informações extraídas de: http://lattes.cnpq.br/3375918723025458
Sumário obra: 
Agradecimentos 
Apresentação 
O Registro dos Mestres Artífices: Preservação do Saber-fazer da Construção Tradicional, por 
Leonardo Barci Castriota
Os Mestres Artífices: O Tempo Lento da Repetição Criadora, por Margareth de Castro Pimenta
Sul Catarinense 
Vale do Itajaí 
Arquitetura austro-brasileira 
Planalto Norte 
Considerações finais 
Referências Bibliográficas 
Mestres Artífices da Construção Tradicional em Santa Catarina 
Resumo : 
O livro faz parte da Coleção Cadernos de Memória - Mestres Artífices que também integra mais dois volumes sobre Minas Gerais e Pernambuco. Resulta do desenvolvimento do Projeto Mestres e Artífices da Construção Tradicional, realizado em parceria entre o Iphan, o Programa Monumenta e a UNESCO. O volume está divido em apresentação, textos sobre a importância do registro do saber-fazer ligado à construção tradicional e sobre os mestres artífices e, posteriormente, capítulos que identificam as regiões do estado de Santa Catarina que possuem características semelhantes no que diz respeito à construção tradicional. Por fim, são apresentadas as conclusões da pesquisa, referências bibliográficas e o cadastro dos mestres e artífices identificados. As regiões são definidas a partir de características ligadas à imigração e aos tipos de técnicas encontradas. Assim, a obra apresenta dois capítulos relativos às regiões do Sul Catarinense e do Vale do Itajaí, um capítulo sobre o que se denomina de “arquitetura austro-brasileira” e outro sobre o Planalto Norte. No primeiro texto, Leonardo Barci Castriota ressalta a importância da preservação do patrimônio imaterial, fazendo um breve apanhado histórico acerca do processo de valorização deste tema, com enfoque no registro das técnicas construtivas tradicionais através dos inventários de referências culturais. Em seguida, Margareth de Castro Afeche Pimenta desenvolve ricamente o conceito e o processo de formação dos mestres artífices e apresenta também estruturação da pesquisa para sua identificação em Santa Catarina, desde a formação das equipes de pesquisadores, análise histórica das imigrações, desenvolvimento das técnicas tradicionais na atualidade, concluindo com considerações sobre o rico contexto cultural do estado, decorrente das atividades migratórias ao longo da sua história. A obra segue com um capítulo sobre as atividades dos mestres artífices na região de imigração italiana no sul catarinense, enfatizando a carpintaria, marcenaria, cantaria e ferraria, com depoimentos dos 
artesãos acerca do processo de aprendizado, materiais utilizados e relatos cotidianos. Com organização semelhante, o capítulo sobre o Vale do Itajaí focaliza os ofícios da carpintaria, marcenaria, cantaria, pintura e olaria dos imigrantes alemães, destacando, entre outros temas, a carpintaria para confecção de estruturas em enxaimel e as técnicas de restauro em pintura e madeira. O capítulo sobre a “arquitetura austro-brasileira” aborda os ofícios da construção e a carpintaria marcados pelas características tirolesas, com enfoque na cidade de Treze Tílias, onde há influência também dos imigrantes italianos que ali residem. É interessante destacar que nesta localidade muitos mestres têm origem italiana, mas executam a arquitetura austríaca. No capitulo reservado ao Planalto Norte, também com foco na construção e carpintaria, mostra-se uma região marcada pela miscigenação entre etnias europeias e caboclas, o que se revela nas várias tradições construtivas existentes. É importante destacar que em todos os capítulos há relatos que vão além da catalogação dos mestres e das técnicas construtivas, como as relações interpessoais entre mestres e aprendizes e destes com a comunidade local, além de fatos históricos e festividades, como a festa da cumeeira, e aspectos culturais fundamentais para um pleno entendimento da obra. O livro é fartamente ilustrado com fotografias.
Data do Preeenchimento: 
sexta-feira, 13 Setembro, 2013 - 12:30
Pesquisador Responsável: 

Estudante voluntária: Sarah Diana Frota de Albuquerque

Data da revisão: 
segunda-feira, 6 Outubro, 2014 - 12:30
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

ISBN ou ISSN: 

8528000176

Autor(es): 

Paulo Iroquez Bertussi

Onde encontrar: 
Biblioteca da Faculdade de Arquitetura - UFBA        
Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia - IPAC
Referência bibliográfica: 

BERTUSSI, Paulo Iroquez; WEIMER, Gunter(org.). A arquitetura no Rio Grande do Sul. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Günter Weimer é arquiteto, graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1963), mestre em História da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1981) e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1990). Atualmente é professor convidado do Programa de Pós-graduação em Urbanismo (PROPUR) da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: arquitetura popular, história da arquitetura, imigração alemã, açorianos no Brasil e Rio Grande do Sul. A obra é uma coletânea de artigos de vários estudiosos gaúchos sobre a arquitetura produzida no Rio Grande do Sul, com foco em seus aspectos étnicos e vernaculares. A primeira edição é de 1983. 
Informações sobre o autor obtidas em: http://lattes.cnpq.br/9294112826574839
 
Não foram encontradas informações sobre Paulo Iroquez Bertussi. 
Sumário obra: 

Apresentação

A habitação subterrânea: Uma adaptação ecológica (Fernando La Salvia)

O espaço urbano a arquitetura e produzidos pelos Sete Povos das Missões (Júlio Nicolau Barros de Curtis)

Arquitetura luso brasileira (Francisco Riopardense de Macedo)

A arquitetura rural da imigração alemã (Gunter Wimer)

Elementos de arquitetura da imigração italiana (Paulo Iroquez Bertussi)

Estruturas sociais gaúchas e arquitetura (Gunter Weimer)

Arquitetura moderna (Nelson Souza)

Arquitetura espontânea no Rio Grande do Sul (Geraldo Mário Rohde)

 

Resumo : 
O primeiro texto dessa coletânea, “A habitação subterrânea: Uma adaptação ecológica”, de Fernando La Salvia, discorre sobre as habitações subterrâneas e semi-subterrâneas produzidas na pré-história no Nordeste do planalto gaúcho, na região de colonização italiana. Analisa parâmetros como meio ambiente, histórico da ocupação humana, além de descrever os materiais utilizados, as técnicas construtivas e as tipologias, ilustrando com plantas e cortes. Júlio Nicolau Barros de Curtis analisa no segundo artigo desta obra, “O espaço urbano e arquitetura produzidos pelos Sete Povos das Missões”, o assentamento missioneiro e a produção arquitetônica no fim do século XVII e no decorrer do século XVIII, caracterizada pela utilização de materiais locais e pela escolha de regiões estratégicas para sobrevivência, com foco na análise das igrejas. O terceiro capítulo “Arquitetura luso brasileira”, de Francisco Riopardense de Macedo, aborda a produção arquitetônica desde o século XVIII e analisa as fortificações, quarteis, residências, igrejas, estâncias e charqueadas, apresentando plantas e ilustrações e descrevendo as tipologias, materiais e técnicas construtivas. O artigo “A arquitetura rural da imigração alemã”, de Günter Weimer, é um resumo da sua dissertação de mestrado. O autor faz, inicialmente, um breve histórico da vinda dos imigrantes alemães para o Brasil e tece considerações acerca da organização das cidades e condições climáticas. Analisa também as tipologias das aldeias gaúchas e dos seus edifícios e discorre sobre a evolução da arquitetura rural na Alemanha e seu partido arquitetônico; sobre a organização social da picada teuto-gaúcha e das propriedades rurais – fortemente influenciadas pelo contexto sócio econômico e geográfico. O autor ainda aborda os detalhes da arquitetura da casa do imigrante e das colônias isoladas, ilustrando essa abordagem com fotografias. Paulo Iroquez Bertussi é o autor do artigo “Elementos de arquitetura da imigração italiana” no qual resume um estudo mais amplo que abrange outros elementos culturais além da arquitetura. Aborda a arquitetura desenvolvida de 1875 a 1950, analisando o traçado estabelecido para as colônias, o modo de ocupação do lote rural, os materiais e técnicas construtivas como também a organização social dos assentamentos. Apresenta fotos e mapas ilustrativos. O sexto texto, “Estruturas sociais gaúchas e arquitetura”, de Günter Weimer, questiona a relação entre a luta de classes e materialização da obra arquitetônica, analisando o período imperial e o republicano até antes da II Guerra Mundial. Nelson Souza, em “Arquitetura moderna”, objetiva apontar alguns elementos teóricos para fundamentar a análise crítica da arquitetura moderna no Rio Grande do Sul. Por fim, o oitavo artigo, “Arquitetura espontânea no Rio Grande do Sul”, de Geraldo Mário Rohde, se dedica, inicialmente, a apresentar e comparar os conceitos de arquitetura erudita, espontânea e kitsch, analisando, em seguida, a distribuição histórica e geográfica da arquitetura “espontânea” – termo que utiliza para designar a arquitetura popular – no Rio Grande do Sul, ressaltando suas tipologias e defendendo a importância dessa arquitetura como patrimônio e base para a solução do problema de moradia no mundo. Apresenta fotos ilustrativas. 
Data do Preeenchimento: 
sábado, 23 Fevereiro, 2013 - 12:15
Pesquisador Responsável: 

Estudante voluntária: Sarah Diana Frota

Data da revisão: 
sábado, 12 Julho, 2014 - 12:15
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

Autor(es): 

Sylvio de Vasconcellos

Onde encontrar: 
Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA 
Referência bibliográfica: 

Vasconcellos, Sylvio de. Arquitetura no Brasil - Sistemas construtivos.  Revisão e notas: Suzy de Mello. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1979. 

Eixos de análise abordados: 
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Sylvio de Vasconcellos (1916-1979) era arquiteto e autor de inúmeros estudos, artigos e obras bibliográficas sobre o Barroco Mineiro e a formação dos primeiros povoados em Minas Gerais. Foi Professor Titular da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais e Chefe da Coordenadoria Regional do IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, no mesmo estado. 
Sumário obra: 
Cap 1 – Estrutura 
Cap 2 – Vedações 
Cap 3 – Pisos 
Cap 4 – Forros 
Cap 5 – Vãos 
Cap 6 – Coberturas 
Cap 7 – Escadas 
Cap 8 – Armários 
Cap 9 – Pinturas 
Referências Bibliográficas
Resumo : 
O livro trata dos sistemas construtivos tradicionais com ênfase nas edificações históricas de Minas Gerais, sem, no entanto desprezar as outras regiões do país. Com ilustrações e fotografias, descreve as técnicas construtivas de cada etapa da construção, em linguagem bastante acessível, identificando e denominando todos os seus elementos constitutivos. O capitulo 1 trata das estruturas das construções desde os alicerces e fundações até as paredes, informando que estas podem ser simples vedações ou também ter função estrutural. O autor explica e detalha os processos de execução de paredes estruturais, feitas em diversas técnicas tradicionais de construção, tais como: taipa de pilão (com alicerce também em taipa de pilão) e alvenarias de pedra, de adobes e de tijolos, além de também descrever a construção de estruturas autônomas, principalmente as estruturas de madeira, detalhando modos de encaixe, dimensões, tratamento e nomenclatura das peças de acordo com a função. No capítulo 2, o autor trata das vedações, sendo que estas algumas vezes desempenham também, ainda que parcialmente, função estrutural. Explica a execução de diferentes tipos de vedações - pau a pique, tijolos, estuque e tabiques - e de estruturas mistas. Identifica, denomina e caracteriza as diferentes partes que constituem os sistemas de vedação, destacando também os elementos decorativos que os compõem, como, por exemplo, as platibandas e frontões, entre outros. Com relação aos pisos (capítulo 3), o autor descreve exemplos utilizados em diversas épocas e conjunturas, como os feitos em terra batida, em lajotas (de barro, cerâmicas e hidráulicas), em tabuado (com os diferentes tipos de encaixe), além daqueles executados com lajeados, seixos rolados, mármore, parquet e tacos, explicando os usos, a execução, os diferentes tipos de material e as dimensões das peças de cada um deles. O capitulo 4, trata dos diferentes tipos de forro, com bastante ênfase nos de madeira. O autor detalha e classifica os forros de acordo com as formas, os encaixes e uniões das peças de madeira. Trata ainda dos forros executados com outros materiais como tijoleira e gesso. No capítulo 5, referente aos vãos, estuda as diversas aberturas como: portas, janelas, seteiras e óculos, definindo e denominando as partes que os compõem, assim como as esquadrias e outros elementos utilizados para as suas vedações, detalhando os tipos de encaixe, as tipologias e as ferragens utilizadas. No estudo das coberturas (capitulo 6), o autor analisa diferentes tipos de tesouras e as sambladuras que podem ser feitas para a união das peças de madeira, os esforços a que cada peça está submetida, o entelhamento e as soluções usadas como acabamento das telhas e beirais. As escadas (capitulo 7) são estudadas a partir dos diferentes tipos encontrados na arquitetura, analisando-se os materiais usados na construção, a forma como se desenvolvem, o número de lances e o direcionamento que as caracterizam. Assim como ocorre nos outros capítulos, o autor identifica, nomeia e exemplifica as peças e elementos componentes das escadas. Por fim, o livro traz ainda dois pequenos capítulos: um sobre armários fixos (capitulo 8), muito utilizados na arquitetura colonial para guarda de mantimentos e louças, normalmente feitos nos rebaixos das paredes ou nos desvãos das escadas; e outro (capitulo 9) dedicado às pinturas das edificações e dos seus elementos constitutivos, especialmente a pintura dos forros, onde descreve, além das técnicas empregadas, os materiais (orgânicos e minerais) usados como base para as tintas. O livro é bastante ilustrado com fotografias e desenhos, o que facilita a compreensão dos temas tratados. 
Data do Preeenchimento: 
sábado, 6 Abril, 2013 - 10:00
Pesquisador Responsável: 

Sílvia d´Affonsêca

Data da revisão: 
domingo, 31 Agosto, 2014 - 10:00
Responsável pela Revisão: 

Luiz Antonio Fernandes Cardoso

ISBN ou ISSN: 

052156422 0

Autor(es): 

Leonardo Bittencourt

Onde encontrar: 

Biblioteca da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Referência bibliográfica: 

BITTENCOURT, Leonardo. “Santa Rita Island (Brazil)”. In: OLIVER, Paul (edit). Encyclopedia of Vernacular Architecture of the World. Cambridge - UK: Cambridge University Press, 1997, p. 1.633-1.634.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Leonardo Salazar Bittencourt possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pernambuco (1977) e doutorado em Environment and Energy Studies - Architectural Association Graduate School (1993). Atualmente é professor da Universidade Federal de Alagoas, atuando nos cursos de mestrado e doutorado em Arquitetura e Urbanismo. Tem experiência em consultoria, projetos e pesquisas na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em sustentabilidade Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: conforto ambiental, sustentabilidade do espaço construído, arquitetura bioclimática, eficiência energética em edificações e projeto de arquitetura. 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/8764685045584103
Resumo : 
A Ilha de Santa Rita [Marechal Deodoro, Alagoas] fica na costa nordeste do Brasil e, segundo o autor, é habitada por descendentes de índios, negros e portugueses. As principais atividades do lugar são a pesca, a agricultura e o comércio de produtos agrícolas. Mais recentemente, surgiu também o turismo. O assentamento na ilha é formado de casas ao longo dos caminhos próximos aos cursos d’água, sem qualquer planejamento, formando ruas sinuosas. As casas são construídas entre as árvores, sem qualquer geometria pré-concebida. Há muitos espaços externos comunais para trabalho e lazer que funcionam como extensões das casas. O tamanho das casas varia conforme o tamanho das famílias e a sala de estar está sempre voltada para a rua, não importa a direção do sol. Há também dormitórios sem janelas, o que o autor atribui à tradição portuguesa das alcovas. Segundo ele, os habitantes dizem que é por razão de segurança ou para manter as moças jovens virgens. A cozinha fica no fundo e serve também de sala de jantar. As instalações sanitárias ficam do lado de fora, a cerca de 10 m da casa. A estrutura é de madeira com esteios fincados diretamente no solo e as paredes são de taipa de sopapo, eventualmente revestidas com argamassa e caiadas, especialmente nas fachadas principais. As divisões internas são em meias paredes, o que proporciona o cruzamento de ventilação e iluminação, a qual também é obtida pela abertura deixada na empena no telhado. O piso é de chão batido ou cimentado e as janelas são de folhas cegas de madeira. A construção dessas casas pode envolver também os vizinhos. As coberturas são em duas ou quatro águas (tacaniça) e compõem-se de estrutura de madeira coberta com camadas de palha de coqueiro seca. Este tipo de telhado dura cinco anos, mas a reposição é fácil devido à abundância de coqueiros. O verbete é ilustrado com fotografia de uma casa da ilha.
Data do Preeenchimento: 
domingo, 24 Novembro, 2013 - 12:15
Pesquisador Responsável: 

Marcia Sant’Anna

Data da revisão: 
segunda-feira, 1 Julho, 2013 - 12:15
Responsável pela Revisão: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Observação: 
Bibliografia citada recomendada: BITTENCOURT, Leonardo, LINS R. D. E RAMALHO, G. Ilha de Santa Rita. Maceió: EDUFAL, 1985.

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