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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

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Pedra

ISBN ou ISSN: 

052156422 0

Autor(es): 

Paulo Iroquez Bertussi

Onde encontrar: 
Biblioteca da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Referência bibliográfica: 
BERTUSSI, Paulo Iroquez. “Italian (Brazil s)”. In: OLIVER, Paul (edit). Encyclopedia of Vernacular Architecture of the World.Cambridge - UK: Cambridge University Press,1997, p. 1693-1694.
Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Paulo Iroquez Bertussi é, atualmente, profissional liberal e diretor da empresa Bertussi Design Industrial Ltda.
Informação obtida em: https://www.facebook.com/paulo.bertussi.
Resumo : 
O verbete informa que, durante o último quartel do século XIX, grande número de italianos imigrou do norte da Itália para o Brasil, Argentina e EUA. No Brasil, a maioria teria se localizado no nordeste do Rio Grande do Sul, buscando reproduzir suas tradições construtivas e modo de vida. As primeiras construções eram feitas de alvenaria, com a pedra basáltica abundante na região ou com tijolos artesanais. De início, as casas isoladas no campo eram construções imponentes e grandes para abrigar numerosos filhos. Com o tempo, contudo, o uso da madeira foi o que permitiu a criar a arquitetura que de fato expressa esse momento histórico da imigração. Seu surgimento e desenvolvimento estão ligados à cultura de vinhedos e à preparação doméstica do vinho. A abundância de araucárias foi decisiva nessa mudança. As primeiras casas eram compostas de apenas dois cômodos: cozinha com lareira e sala de jantar onde também se poderia dormir. Os dormitórios eram construídos noutra casa afastada cerca de 20 m, devido ao medo de incêndios. Com o surgimento dos fogões modernos, as cozinhas foram construídas mais próximas dos dormitórios e ligadas a esta edificação por passagem coberta. Em seguida, a cozinha tornou-se um anexo e, por fim, foi incorporada à edificação que contém os quartos de dormir. A casa rural típica tem três andares. O primeiro é parcialmente enterrado e abriga a adega, sendo feito de alvenaria de pedras ou de tijolos e com poucas janelas para manutenção da temperatura. Aí são estocados queijos, salsichas e grãos, além de ferramentas. O segundo pavimento é feito de madeira e tem um cômodo central utilizado como sala de jantar nos domingos e feriados, e outros alinhados em duas alas à esquerda e à direita da entrada principal. No sótão há mais quartos, destinados aos filhos e à estocagem de grãos e outros alimentos que necessitam de ambiente seco. A latrina é sempre construída bem afastada da casa. Os primeiros telhados eram bem inclinados e cobertos com tabuinhas de madeira, denominadas scandole no dialeto local. Depois foram usadas telhas cerâmicas e, por fim, telhas corrugadas de zinco. Portas e janelas eram totalmente em madeira e somente a partir dos anos de 1930 foram dotadas de caixilhos e vidro. A expansão da indústria madeireira foi responsável pela difusão das casas de madeira no meio rural e também urbano. Como as tintas não eram acessíveis, as casas eram sempre na cor natural da madeira. Depois a cal foi usada como tinta. Como não havia conhecimento sobre técnicas e produtos para conservação da madeira, as casas se deterioravam e acabaram sendo substituídas por casas de alvenaria. Ao lado disso, devido à falta de políticas de reflorestamento, as araucárias logo se esgotaram, tornando essas casas testemunhos do passado. O verbete finaliza mencionando o tombamento das casas de madeira de Antônio Prado, um dos últimos conjuntos remanescentes desse período. O verbete é ilustrado com foto de uma casa antiga de alvenaria de pedra.
Data do Preeenchimento: 
terça-feira, 10 Dezembro, 2013 - 12:15
Pesquisador Responsável: 

Marcia Sant’Anna

Data da revisão: 
segunda-feira, 1 Setembro, 2014 - 12:15
Responsável pela Revisão: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Observação: 

Bibliografia citada e recomendada:

BERTUSSI, Paulo Iroquez. “Elementos de Arquitetura da Imigração Italiana”. In: Arquitetura no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora Mercado Aberto, 1983.

BERTUSSI, Paulo Iroquez. “Arquitetura Aqui (1875-1950)”. In: Nós os Ítalos Gaúchos. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1996.

POSENATO, Júlio. Arquitetura do Imigrante Italiano no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EDUCS, 1988

ISBN ou ISSN: 

ISBN 85-232-0249-8

Autor(es): 

Cybele Celestino Santiago

Onde encontrar: 

Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA.

Referência bibliográfica: 

SANTIAGO, Cybele Celestino. O solo como material de construção. 2 ed ver. Salvador: EDUFBA, 2001.

Eixos de análise abordados: 
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 

Cybele Celestino Santiago possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (1985), mestrado em Arquitetura e Urbanismo (área de concentração: Conservação e Restauro) pela Universidade Federal da Bahia (1992) e doutorado em Conservação do Patrimônio Arquitetônico pela Universidade de Évora (2001). É professor Associado II da Universidade Federal da Bahia, lecionando na Graduação e na Pós-Graduação. É pesquisadora do grupo de pesquisa NTPR (Núcleo de Tecnologia da Preservação e da Restauração) desde 1986. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: materiais de construção, argamassas antigas, rochas, madeira e terra crua.
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/8320884040894174

Sumário obra: 

PARTE 1 1. Generalidades 2. Solo: formação e origem 3. Textura e estrutura dos solos 4. Composição química e mineralógica dos solos 5. Plasticidade e consistência dos solos PARTE 2 1. O solo como material de construção 2. Adequação dos solos 3. Modos de utilização da terra 4. Características de alguns sistemas 5. Estado hídrico do solo 6. Estabilização dos solos 7. Causas da degradação das construções em terra Bibliografia

Resumo : 

O livro foi elaborado para auxiliar estudantes dos cursos de engenharia e arquitetura a ter contato com o solo como material de construção. Dividido em duas partes, a primeira trata da caracterização química e mineralógica do solo desde a sua origem, com a desagregação das rochas, até sua classificação de acordo com determinadas propriedades, o que é fundamental para a escolha do tipo de solo mais adequado para construção. Nesta primeira parte, destaca-se o item dedicado à identificação táctil e visual dos solos, pois traz informações sobre como identificar os solos de forma prática, o que pode ser útil, por exemplo, para a autoconstrução. A segunda parte trata do solo como material de construção, começando com a descrição do seu emprego na construção de casas em diferentes países e ao longo da história da humanidade. Distingue-se a “construção em terra” e da “construção com terra”, sendo a primeira expressão usada para designar construções resultantes da escavação ou do corte da terra para apropriação desse espaço para a construção, e a segunda, para indicar o uso propriamente dito da terra como material de construção. Neste último caso, o livro mostra que a terra pode ser utilizada para a confecção de coberturas, enchimentos e blocos compactados. Com relação às técnicas construtivas, a autora descreve a taipa de pilão, a taipa de sopapo, a “terra palha”, a “terra derramada”, a confecção de adobes e a terra usada sobre estruturas e como acabamento de paredes. Por fim, a autora informa sobre como se adequar as propriedades de certos solos, tornando-os úteis para construção, por meio da estabilização com cal, betume, cimento ou com o uso de fibras.

Data do Preeenchimento: 
quinta-feira, 31 Julho, 2014 - 21:45
Pesquisador Responsável: 

Sílvia Pimenta d´Affonsêca

Data da revisão: 
segunda-feira, 11 Agosto, 2014 - 21:45
Responsável pela Revisão: 

Márcia Sant’Anna

Observação: 

Livro com conteúdo básico, com leitura fácil e útil para os oficiais da construção.

ISBN ou ISSN: 

ISBN: 85-85364-02-5

Autor(es): 

Mário Mendonça de Oliveira e Cybele Celestino Santiago

Onde encontrar: 

Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA

Referência bibliográfica: 

OLIVEIRA, Mário Mendonça; SANTIAGO, Cybèle Celestino; LEAL, João Legal. Rudimentos para oficiais de construção e restauração. Rio de Janeiro: ABRACOR,1996.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 

Mário Mendonça de Oliveira possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (1961) e doutorado em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia - Notório Saber (2001). Atualmente é professor adjunto IV da Universidade Federal da Bahia da qual recebeu o Título de Professor Emérito. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Materiais e Componentes de Construção, atuando principalmente nos seguintes temas: restauração de monumentos, restauração e conservação, restauro, argamassas antigas e conservação do patrimônio. É membro efetivo da Academia de Ciências da Bahia. Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/7052847353691583

Cybele Celestino Santiago possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (1985), mestrado em Arquitetura e Urbanismo (área de concentração: Conservação e Restauro) pela Universidade Federal da Bahia (1992) e doutorado em Conservação do Patrimônio Arquitetônico pela Universidade de Évora (2001). É professor Associado II da Universidade Federal da Bahia, lecionando na Graduação e na Pós-Graduação. É pesquisadora do grupo de pesquisa NTPR (Núcleo de Tecnologia da Preservação e da Restauração) desde 1986. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: materiais de construção, argamassas antigas, rochas, madeira e terra crua. Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/8320884040894174

João Legal Leal é arquiteto, graduado pela Universidade Federal da Bahia e técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Sumário obra: 

Introdução

Conhecimentos gerais

Técnica de Carpintaria

Técnica de Cantaria

Técnica de Estuque

Uso de Resina na Conservação

Resumo : 

O livro é dedicado a artesãos e oficiais que trabalham na área da construção civil. Na primeira parte traz um pequeno relato sobre patrimônio cultural com o intuito despertar esses profissionais para a importância do seu trabalho. Em seguida, contém informações gerais sobre geometria e as formas geométricas direcionadas para cálculos de área e volume. Os conceitos básicos da representação gráfica também são explicados, com vistas ao entendimento do projeto arquitetônico e ao aprimoramento do trabalho desses profissionais nos canteiros de obra. O segundo capítulo do livro trata do ofício de carpinteiro, com informações sobre as características da madeira como material de construção, usos, tipos de corte e emendas. O terceiro capítulo trata da técnica da cantaria e começa com a caracterização, identificação e classificação dos diversos tipos de rochas. O ofício de canteiro é também detalhado, mostrando-se as diferentes maneiras de lavrar a pedra, as diversas ferramentas utilizadas e as técnicas de restauração de cantarias em edifícios históricos. No capítulo referente ao estuque, os autores descrevem as características e propriedades dos materiais utilizados – cal, gesso e cimento - e as técnicas para sua consolidação e restauração com o uso de materiais como resina e fibra de vidro. Por fim, a última parte traz um estudo sobre as resinas, classificando-as e especificando suas propriedades químicas e físicas, sua aplicação na conservação de edifícios históricos, outras utilidades e modos corretos de utilização.

Data do Preeenchimento: 
quinta-feira, 31 Julho, 2014 - 21:45
Pesquisador Responsável: 

Sílvia Pimenta d´Affonsêca

Data da revisão: 
segunda-feira, 11 Agosto, 2014 - 21:45
Responsável pela Revisão: 

Márcia Sant’Anna

Observação: 

Livro com conteúdo básico, com leitura fácil e útil para os oficiais da construção.

ISBN ou ISSN: 

972-24-1234-5

Autor(es): 

João Mascarenhas Mateus

Onde encontrar: 

Acervo da pesquisadora Silvia Pimenta d’Affonseca Livraria BERTRAND, Lisboa

Referência bibliográfica: 

MATEUS, João Mascarenhas. Técnicas Tradicionais de Construção de Alvenarias – A literatura técnica de 1750 a 1900 para a conservação de edifícios históricos. Lisboa, Livros Novos Horizontes, 2002.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Construção autogerida em meio urbano: espaços e técnicas
Dados sobre o autor(es) e obra: 

João Mascarenhas Mateus é investigador do Centro de Estudos Sociais, Núcleo de Cidades, Culturas e Arquitectura da Universidade de Coimbra, Portugal. Licenciado em Engenharia Civil, fez o Mestrado em Ciências da Arquitetura na Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica, onde trabalhou como assistente de investigação (1993-1995). Realizou na Universidade La Sapienza de Roma, Itália a investigação de doutoramento sobre a utilização de técnicas tradicionais de construção de edifícios de alvenaria na atividade da conservação arquitetônica. Foi "Cultore della materia" na Faculdade de Arquitetura Valle Giulia da Univ. La Sapienza de Roma (2002-2004) e é colaborador científico da “Scuola di Specializzazione in Conservazione dei Monumenti” da mesma Universidade, desde 2002. Organizou em 2010 a Primeira Conferência sobre História da Construção em Portugal e foi um dos coordenadores do I Congresso da História da Construção Luso-Brasileira (2013).

Informações obtidas em: http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/joao_mascarenhas_mateus.php

Sumário obra: 

Introdução Capítulo I – A bibliografia e a transmissão do saber aos protagonistas da construção.

Capítulo II – A concepção geométrica e o dimensionamento de edifícios em alvenaria

Capítulo III – A preparação e a composição de materiais

Capítulo IV - A montagem e a execução de alvenarias

Capítulo V – A proteção e a durabilidade das alvenarias

Capítulo VI – Metodologia e utilização dos princípios e técnicas tradicionais nos processos de conservação.

Capítulo VII – Considerações Finais e conclusões da Pesquisa. Bibliografia Origem das figuras.

Resumo : 

A obra apresenta um estudo das técnicas tradicionais de construção através da análise dos tratadistas, das enciclopédias, dos manuais de construção e de bibliografias recentes que retomaram o interesse pelo tema, dando ênfase a construções de alvenarias com uso de pedra e tijolos. O limite temporal das obras estudadas abrange o período de 1750 a 1900, sendo, segundo o autor, a primeira data correspondente à edição do primeiro volume da enciclopédia de Diderot e d’Alembert e o ano de 1900, ao apogeu das investigações sobre alvenarias não armadas e declínio do ensino dessas técnicas nas escolas profissionalizantes e nas Universidades devido ao advento do cimento Portland, do concreto e do aço. O autor divide a obra em três partes: contexto, conteúdo e utilidade das técnicas tradicionais de construção em alvenaria, apresentando ainda uma vasta bibliografia consultada em ordem cronológica e classificada por assunto, o que facilita o seu uso. Na primeira parte, o autor, contextualiza o estudo das alvenarias com base na bibliografia escolhida. Na descrição de cada obra analisada, ele situa o período em foi escrita, o que nos direciona ao contexto histórico da época. Distingue as diversas categorias de obras, o que é necessário para a identificação e caracterização das técnicas construtivas; identifica a evolução científica e tecnológica dos sistemas construtivos, como as estruturas metálicas e o concreto armado, que levaram ao desuso das técnicas tradicionais. Esse conhecimento é considerado importante porque as práticas construtivas da antiguidade constituíram a base e o modelo dos processos “modernos” de construção. Segundo o autor, os documentos anteriores aos tratados do século XVII, não trazem muita informação sobre o conhecimento técnico da arquitetura. O máximo que contêm são relações matemáticas exemplificadas em desenhos e estudos para elevação de cargas nas construções por meio de alavancas. Com relação às enciclopédias, cita a de Plínio (23-70 dc), composta por 38 volumes, dos quais três são dedicados à arte de construir, tratando-se do trabalho com o ferro, o chumbo, as técnicas de pintura e o preparo de pigmentos. As ordens religiosas e a arquitetura militar também contribuíram para o desenvolvimento e a divulgação da arte de construir. Os religiosos foram responsáveis pela exportação das formas de construir, após a consolidação do poder das abadias e do poder feudal. Muitos dos superiores das grandes abadias eram construtores e arquitetos e a ânsia de dominar regiões de dimensões cada vez maiores, levou-os a desenvolver e a exportar formas de construir normalizadas, destinadas à edificação de complexos monásticos. Já a arquitetura militar teve, com o passar dos tempos, sua atuação ampliada e passou a se dedicar à construção de cartas civis destinadas à abertura de canais, estradas e à construção de pontes. No final do século XV, vários livros e tratados de arquitetura foram publicados em decorrência do surgimento da imprensa e da cultura do Renascimento. A partir da segunda metade do século XVIII, com o Iluminismo, ocorrem alterações na forma de pensar e uma revolução nos valores relativos ao conhecimento, que passa a ser dividido em várias ciências. Há ainda a criação das academias, a exemplo da Academia de Arquiteturas e das Belas Artes e da Academia Militar. No século XIX, a Revolução Industrial traz a mecanização do trabalho e a criação de máquinas para o corte da pedra, para a fabricação de tijolos e revestimentos, para a produção do aço, o que, consequentemente, leva a mudanças na construção civil. A literatura dessa época passa então a descrever os avanços desta industrialização, como a fabricação de colunas e vigas metálicas e a possibilidade de se fazer cobertura para vãos maiores. Ocorrem melhorias na área de infraestrutura com a implantação das primeiras redes ferroviárias e os canais fluviais e, portanto, também uma melhoria na distribuição dos materiais de construção. Os tratados de geometria marcaram todo o século XIX e definiram as leis da geometria que passaram a ser aplicadas sistematicamente à representação gráfica de um edifício, através de plantas, fachadas e cortes. É nesta época que se estabelecem as teorias sobre o colapso das estruturas, os métodos de cálculo para estabilidade e as tensões máximas nas alvenarias para determinado carregamento. Após a revisão dessa bibliografia, os capítulos seguintes são dedicados a destrinchar o seu conteúdo. Um deles é destinado a estudar a concepção geométrica e o dimensionamento dos edifícios em alvenaria,trazendo informações sobre o dimensionamento e a construção de colunas, pilastras, arcos e abobadas em pedra talhada (demonstrando sua estereotomia), e em alvenarias ordinárias e mistas. Passando ao estudo dos materiais, o autor comenta a preparação e a composição de materiais como blocos cerâmicos, considerando os cuidados na extração da argila, a evolução no método de cozedura e as propriedades que adquirem em função de variações de temperatura e tempo de queima. Com relação às pedras, chama a atenção para os cuidados na extração e o respeito para com o leito natural da pedra na execução dos serviços de cantaria. Na fabricação das argamassas e concretos, descreve desde a fabricação das cais, suas características e explica os procedimentos a serem adotados na mistura dos materiais, como traços e dosagem de água para os diferentes tipos de reboco e estuque. Enfim, para todos os materiais, o autor faz, inicialmente sua caracterização, seguindo com informações sobre o método de extração ou obtenção, a evolução destes métodos e as diversas possibilidades de uso. O autor detalha ainda a montagem e a execução de alvenarias, arcos e abóbadas, além da execução dos acabamentos, com ou sem revestimento, fazendo referência aos aspectos práticos da execução nas alvenarias de pedra – talhada e ordinária – e de blocos, como o cimbramento, o assentamento e o descimbramentos de arcos e abóbadas. Os dois últimos capítulos são dedicados à proteção, durabilidade e conservação das alvenarias. Inicialmente, o autor trata dos fenômenos da deterioração, propondo técnicas de proteção contra as infiltrações das águas das chuvas, seja por gravidade, incidência lateral ou ascensão por capilaridade. Finalmente trata da metodologia para a utilização dos princípios e das técnicas tradicionais nos processos de intervenção e conservação de alvenarias.

Data do Preeenchimento: 
quarta-feira, 13 Agosto, 2014 - 21:15
Pesquisador Responsável: 

Sílvia Pimenta d´Affonsêca

Data da revisão: 
sexta-feira, 15 Agosto, 2014 - 00:00
Responsável pela Revisão: 

Márcia Sant’Anna

Observação: 

Livro com ilustrações dos detalhes construtivos comentados.

ISBN ou ISSN: 

972-96547-0-0

Autor(es): 

Armando Reis Moura

Onde encontrar: 

Acervo Prof. Daniel J. Mellado Paz.

Referência bibliográfica: 

MOURA, Armando Reis. Espigueiros de Portugal. Parque Natural da Ria Formosa/Instituto da Conservação da Natureza, 1993.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Armando Reis Moura (1931-), português, formado em Ciências Pedagógicas, Ciências Geológicas e Ciências Biológicas, é geólogo e biólogo, além de investigador do patrimônio marítimo. Foi diretor do Departamento de Ciências Biológicas do Instituto de Investigação Científica de Moçambique, e foi professor da Universidade de Aveiro, no Departamento de Biologia. Possui várias obras publicadas sobre fósseis e animais marinhos, e algumas sobre arqueologia naval, embarcações tradicionais e espigueiros. 
Informações obtidas na própria obra. 
Sumário obra: 

Espigueiros

I. Apresentação

II. Prefácio

III. Diretoria

IV. Introdução

V. Panorama bibliográfico

VI. O milho

VII. Definições

VIII. Origens

IX. Evolução dos Espigueiros

X. Estrutura dos Espigueiros

XI. Tipologia dos Espigueiros

XII. Distribuição geográfica dos Espigueiros

XIII. Que futuro?

XIV. Glossário dos Espigueiros

XV. Iconografia

XVI. Bibliografia

XVII. Índice Geográfico do Noroeste de Portugal

XVIII. Índice Iconográfico

XIX. Índice Geral

O Autor

  1. Dados Biográficos

  2. Lista dos Trabalhos

  1. Lista dos Trabalhos

Resumo : 
Livro farto em fotos, com glossário minucioso, farta bibliografia e mapa com distribuição dos tipos gerais. Realiza também um panorama bibliográfico, com destaque para autores como Ernesto Veiga de Oliveira e Fernando Galhano. Como tipo geral, o espigueiro é uma construção para armazenamento de grãos que se distribui do Mar Negro à Península Ibérica, em cujo noroeste existe em maior quantidade e diversidade. Sua distribuição apresenta estreita coincidência com a linha de 1000 mm de precipitação anual, que vai de Portugal às Astúrias. Em Portugal, encontram-se nas terras altas do Minho e Douro Litoral, na parte ocidental de Trás-os-Montes e nas Beiras setentrionais e ocidentais. O espigueiro está vinculado à cultura dos cereais – em particular, a do milho – e ao complexo rural, junto com a eira e a sequeira ou alpendre. O ponto de parte é a chegada do milho grosso ou “maiz” em Portugal, entre 1515 e 1525, já presente nos campos do Mondego e, em 1531, em Lamego, no que Orlando Ribeiro chama de “revolução do milho”. O milho maiz substituiu o milho miúdo no Minho, Douro e Beiras, dada a sua maior produtividade e ao uso de sua palha como forragem. Tal mudança implicou em mudanças na quantidade, forma e tipo dos espigueiros. Em Portugal, as propriedades se constituíam de pequenas parcelas, com uso intensivo e regadio, com uma população numerosa e dispersa em aldeias autossuficientes. As casas possuíam anexos ligados à produção de grãos - eira, alpendre, ou sequeiro, e o espigueiro – com a função de secar e guardar o grão como alimento para entressafra e como sementes para o próximo cultivo. Nesse armazenamento, se fazia necessário o combate contra a umidade, problema recorrente na região das culturas de regadio, e contra insetos, aves granívoras e roedores. A sequeira corresponde a uma grande construção de estrutura dispendiosa, junto às eiras, com portadas grandes para abrir em dias de sol, viradas para o Sul, e parte posterior ripada, para circulação de ar. Já o espigueiro, geralmente em forma de paralelepípedo, é uma construção elevada, com pés com mós, ou mesas, para impedir a ascensão de roedores, faces laterais com ripado estreito para impedir a entrada de aves granívoras e garantir ventilação, telhado de duas ou quatro águas e porta instalada no topo. Moura especula sobre suas possíveis origens, sugerindo que vieram de antigos canastros, de “cestaria dura”, feitos de varas de castanheiro, salgueiro e outras plantas, provavelmente já elevados antes da vinda dos Romanos. A primeira representação gráfica de um espigueiro aparece no séc. XIII e a primeira descrição, em castelhano, no final do séc. XVII. Esboça, ainda, uma evolução dos espigueiros galaico-portugueses. Os primeiros seriam grandes cestos, de forma circular, com paredes inclinadas para fora, de cestaria ou cestaria dura, usados desde o neolítico e chegando até nossos dias. Menciona ainda os “cabaços”, de formato oblongo ou retangular, recentemente desaparecidos. A romanização, no séc. II a.C, trouxe cereais mais produtivos de outros recantos do Império e levou ao uso da madeira e a adoção da forma retangular, com exemplares que também sobreviveram. A “petrificação”, ou substituição da madeira pelo granito, é etapa incerta e, atualmente, registram-se espigueiros em tijolo e concreto armado. Em seguida, Moura descreve, em linhas gerais, a estrutura dos espigueiros que é constituída de “assento” e “corpo”. O assento possui: alicerces, ou “socos”, com fundações enterradas ou não; “pés”, para expor ao vento e afastar os grãos da umidade e dos animais, dispostos em pontaletes e pares ou como muros transversais; e “mesas” ou “mós”, respectivamente peças retangulares ou circulares, para bloquear a ascensão de animais. O corpo é composto por: “base”, formada por duas peças de pedra ou madeira, únicas ou ementadas, e “grade” ou “soalho”, também de pedra ou madeira; “esqueleto”, estrutura composta por colunas, prumos, lintéis, padieiras da porta e frechais; “paredes”, que são de pedra, de madeira, em ripados diversos (horizontal, vertical ou oblíquo), ou outros materiais modernos; “portas” e “postigos”; “escoras”; e “telhado”, com duas ou quatro águas, de palha de centeio, telha de todos os tipos ou de pedra que, por sua vez, pode ser lousa, micaxisto, piçarra ou granito. O autor estabelece ainda uma tipologia, dividindo os espigueiros em estreitos, largos, altos, de tijolo e cimento e incorporados. Os espigueiros estreitos, unidirecionais, são divididos naqueles de parede vertical e de parede inclinada, e subdivididos naqueles em pedra, em pedra e madeira ou somente de madeira, com ripado vertical e com ripado horizontal (podendo ter ou não cárpea e guarda-vento). Os espigueiros largos, por sua vez, possuem planta quadrada e, embora com cobertura única, têm dois compartimentos retangulares e corredor central. São também divididos nos de paredes verticais (de pedra e madeira ou exclusivamente de madeira) e nos de paredes inclinadas. Os espigueiros altos, já desaparecidos, se desenvolvem em altura, sobre uma base precária. Cada um desses tipos se desenvolve em outros tipos nomeados a partir de localidades, a exemplo dos de Gondomar, Um aspecto fundamental é que a presença ou ausência de certos materiais não são condicionantes para as escolhas construtivas ou para a adoção dos tipos. 
Data do Preeenchimento: 
sábado, 12 Outubro, 2013 - 12:15
Pesquisador Responsável: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Data da revisão: 
quarta-feira, 18 Junho, 2014 - 13:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

Autor(es): 

Ernesto Veiga de Oliveira

Onde encontrar: 

Acervo Prof. Daniel J. Mellado Paz

Referência bibliográfica: 
OLIVEIRA, Ernesto Veiga de; GALHANO, Fernando; PEREIRA, Benjamim. Construções Primitivas em Portugal. 2ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1988. 
Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Ernesto Veiga de Oliveira (1910-1990), etnólogo português, foi um dos fundadores do Centro de Estudos de Etnologia e um dos responsáveis pela renovação da Etnografia em Portugal, com extensa produção sobre arquitetura popular. Fernando Galhano (1904-1995) foi um dos fundadores do Museu de Etnologia de Lisboa, versátil desenhista e também autor, sozinho e em parceria, de trabalhos sobre arquitetura popular, sistemas de transporte, tecnologia têxtil, sistemas de moagem e pesca, entre outros. Benjamim Pereira (1928), integrante do Centro de Estudos de Etnologia, foi também dos fundadores do Museu de Etnologia, com trabalhos na mesma área que os demais autores da obra. A primeira edição da obra em exame é de 1969, pelo Centro de Estudos de Etnologia do Instituto de Alta Cultura de Portugal. 
Sumário obra: 
I PARTE – Construções Primitivas e Elementares 
 Cap. 1 – Abrigos 
 I – Abrigos Naturais 
 II – Abrigos Artificiais 
Cap. 2 – Construções de Planta Circular 
A – Construções de Planta Circular com Cobertura Cônica de Materiais Vegetais 
B – Construções de Planta Circular (ou Quadrada) Inteiramente em Pedra 
(Falsa Cúpula) 
 Cap. 3 – Construções de Planta Quadrangular 
A – Construções de Planta Quadrangular Inteiramente em Materiais Vegetais 
B – Construções de Planta Quadrangular com Paredes de Pedra e Cobertura 
em Materiais Vegetais 
 Cap. 4 – Barcos de Avieiros
II PARTE – Sistemas Primitivos de Construção 
 Cap. 5 – Coberturas. Elementos Acessórios da Construção. Diversos. 
1) Coberturas 
2) Elementos Acessórios da Construção 
3) Diversos 
Resumé 
Índice Geográfico 
Índice Analítico 
Índice de Desenhos Índice de Figuras 
Errata 
Resumo : 
Obra com abundância de fotos e desenhos, como plantas, cortes e detalhes. O enfoque técnico-construtivo dita a tônica da tipologia e da classificação dos exemplares. A abordagem enfatiza aspectos funcionais, das atividades humanas e condições geoclimáticas, descurando dos aspectos simbólicos. Trata do estudo das formas mais simples e elementares de construção, relacionadas a atividades de caráter arcaico, como abrigos móveis de pastoreio e casas de pescadores, condenadas a desaparecer com o advento dos materiais industriais e a facilidade nos transportes. Os autores dedicam-se primeiro aos abrigos mais elementares. Os “naturais” – como cavernas, grutas e lapas – e os “semi-naturais”, que são melhorias dos anteriores e remanescentes da cultura neolítica nas zonas calcárias do Centro e Sul de Portugal, com casos no Norte, de menores dimensões, onde o granito se decompõe. A maior diversidade aparece nos abrigos “artificiais”. Nos de pedra, registra-se aqueles em “muros e socalcos”, os “simples” e os “malhões”, de pedras secas encasteladas e sem cobertura, no Alentejo, Sintra e Serra da Estrela. Nos abrigos inteiramente de materiais vegetais, distingue-se os “fixos” dos “móveis”. Nos fixos, destacam-se as cabanas, com elemento único formando cobertura e parede, cônicas e de planta quadrangular; as barracas para cultivo do melão nos campos do Tejo e no Alentejo, feitas de tábuas, canas, palhas e ramagens; os abrigos feitos de canas, nas vinhas entre Torres Vedra e o mar, e os de pranchas de cortiça, nas regiões de sobreiros. Nos móveis, descreve-se as “esteiras” e “choços” de pastores no Leste – guarda-ventos e abrigos feitos de palha com elaborada armação de varas -; os abrigos sobre carros (mais raros, ligados ainda ao pastoreio, e distribuídos por todo o país) e casos especiais, como as cabanas de palha de milho no litoral do Porto a Leiria. Depois, o livro trata de construções mais elaboradas, classificadas de acordo com aspectos construtivos e formais. Aborda-se, inicialmente, as de planta circular com cobertura cônica em materiais vegetais, dividindo-as em “inteiriças”, nas que distinguem parede e cobertura do mesmo material e nas de parede de pedra e cobertura vegetal. Nestas surge uma diversidade maior de vestígios, levando a hipóteses sobre a altura das paredes, sobre o material da cobertura - telhas romanas, palha, giesta ou “faxina” recoberta de barro – e sobre sua origem como uma passagem para a pedra de antigas cabanas inteiramente vegetais. As cabanas circulares com cobertura cônica em materiais vegetais apresentam raros exemplares íntegros em regiões arcaizantes ou segregadas. Aquelas com cobertura e parede únicas aparecem na Beira Alta e Alentejo. As do tipo cilíndrico-cônico, com cobertura e parede distintas, surgem apenas como anexos rurais nos currais para gado miúdo (“curveiros”), no Alentejo e nos espigueiros (canastros de varas) no Minho. Das construções de planta circular com paredes cilíndricas de pedra e cobertura cônica de materiais vegetais, há exemplares no Algarve, Alentejo e Beira Alta, como o caso excepcional das barracas de planta arredondada para guarda de barcos e aprestos da apanha de sargaço em Fão e Pedrinhas. Um caso à parte são as construções de planta circular ou quadrada em pedra com fechamento em falsa cúpula, constituída por fiadas horizontais de pedra em diâmetros sucessivamente menores e fechadas por lajes chatas. Em Portugal, são de xisto – no sul, Algarve, Alentejo e Beira Baixa – ou de granito, no norte. Construções sempre de pequenas dimensões, são abrigos temporários, palheiros, pocilgas, queijeiras, moinhos e fornos. Com exemplos pré-históricos e recentes, são alvo de estudo por região em seus aspectos sociológicos e em comparação com análogos europeus. Quanto às construções em planta quadrangular, faz-se classificação similar: cobertura e paredes unitários em matéria vegetal; cobertura e paredes distintas do mesmo material; paredes em pedra e cobertura vegetal. Do primeiro caso, os exemplares são pouco freqüentes. Com cobertura e paredes distintos, são notáveis os palheiros no litoral central, com paredes de tabuado e cobertura de palha, estorno ou junco. No litoral algarvio encontram-se cabanas de junco, estorno ou palha, ligadas à atividade pesqueira, com descrição e história minuciosa dos tipos de cada área, relações socioeconômicas e hipóteses sobre a origem. Exemplares do mesmo tipo encontram-se no Alto Alentejo, Ribatejo e Estremadura, como anexos de unidades agrícolas para recolha de carros e alfaias, currais e depósitos.Das construções em planta quadrangular, com parede de pedra e cobertura vegetal, há descrição minuciosa de exemplares no distrito do Viseu, Médio Tâmega e Baixo Douro. Destaca-se as “malhadas” alentejadas e beiroas, grandes currais unitários para cabras e porcos; as “barracas de sargaço”, abrigos de barcos e utensílios, feitos a partir do depósito do sargaço colhido para adubo, do Douro ao Minho; e os “barcos de avieiros”, da pesca sazonal no Tejo, abrigos de toldos, à beira d´água, ou como extensões dos barcos.  Depois desse elenco tipológico, o livro aborda os sistemas primitivos de construção. Primeiro, as coberturas, destacando-se o emprego do material vegetal, em franco desaparecimento e substituição pela telha. Descreve-se a estrutura habitual e as formas da cumeeira, da proteção contra o vento e a abertura para fumaça. Das coberturas em pedra, além da falsa cúpula, registra-se o xisto em escamas de pedra, com pouca inclinação e sobre armações de madeira, como nos espigueiros. E o uso do granito, em placas de grandes dimensões – no Alto Minho, em especial - sem subestrutura, em fornos e espigueiros. Menciona-se ainda o uso da terra como cobertura, na ilha de Porto Santo. Em seguida, são estudados os “elementos acessórios”: esteiras vegetais, pedra (para colunas, pilares, lajes verticais e cachorros), tabiques, taipas, adobes e pastas. Os tabiques são paredes de madeira e materiais leves revestidas de argamassa, usadas em divisórias e, em alguns casos, como paredes externas. As taipas são paredes de terra grossa, amassada e calcada em moldes que depois são retirados, empregadas no Sul como paredes e muros. Os adobes são paralelepípedos de barro amassado, misturado com areia ou palha cortada, feitos em moldes de madeira e secos ao sol, mais comuns na zona litoral do centro, a partir do Aveiro, e no Sul. E a “pasta” compõe-se de grandes placas de granito cujas juntas são argamassadas. 
 
Data do Preeenchimento: 
terça-feira, 6 Maio, 2014 - 12:00
Pesquisador Responsável: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Data da revisão: 
quinta-feira, 19 Junho, 2014 - 14:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

Observação: 
Não se aplica

 

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