Acervo da Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA
Referência bibliográfica:
LOUBES, Jean-Paul. Arquitectura Subterránea: aproximación a un habitat natural. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1985.
Eixos de análise abordados:
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra:
Jean-Paul Loubes (1946) é antropólogo, arquiteto e poeta. Dedicou-se especialmente ao estudo do espaço da China, que percorreu por duas décadas. É autor de diversas obras sobre este país e de filmes documentários. Ensina na Escola de Arquitetura de Bordeaux e na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, em Paris.
1. La Ficción en la Arquitectura Subterránea: de la realidad a la imagen
1.1. Cyrano de Bergerac: la imagen positiva del urbanismo subterráneo
1.2. Herbert George Wells: la imagen negative
1.3. Edouard Utudijan: una teoría urbanística que sigue la ficción de Wells
1.4. Julio Verne: urbanismo subterráneo “aceptado”
2. Orígenes de la Arquitectura Subterránea
2.1. El abrigo bajo las rocas
2.2. Las cavernas naturales
2.3. Viviendas excavadas en el terreno
3. Arquitectura Animal y Trogloditismo
3.1. Generalidades sobre la arquitectura animal
3.2. Trogloditismo animal
3.3. Los insectos
3.4. Los mamíferos
4. Tipologia de las Formas Troglodíticas
4.1. Arquitectura de modificación de emplazamientos y configuraciones naturales
4.2. Arquitecturas sustractivas
4.3. Arquitecturas de terraplenado
4.4. Soluciones mixtas e intermédias
5. El Hábitat Troglodítica en la Península Ibérica
5.1. El hábitat troglodítica en Aragón
5.2. Tipologia de las cuevas aragonesas
5.3. Viviendas troglodíticas en Andalucia
5.4. Adaptación climática
6. Los Trogloditas de Túnez
6.1. Viviendas trogloditas elementales
6.2. Los trogloditas laterales
6.3. Viviendas excavadas lateralmente
6.4. Viviendas excavadas verticalmente
7. Urbanismo Troglodítico en Capadocia
7.1. Condiciones geológicas y climáticas
7.2. Orígenes del poblamiento troglodítico
7.3. Tipología del hábitat troglodítico en Capadocia
8. El Habitat Troglodítico en China
8.1. El clima del Shensi Norte
8.2. La ocupación del terreno
8.3. Viviendas excavadas en formas de cueva
8.4. El hábitat rural contemporánea en China
9. Urbanismo Troglodítico: tipología de las agrupaciones
9.1. Agrupaciones lineales: los pueblos-acantilado
9.2. Agrupaciones en circos
9.3. Pueblos en superfície
9.4. Pueblos y agrupaciones subterráneos
Resumo :
O livro trata exclusivamente da arquitetura subterrânea ou, mais especificamente, da troglodítica, com ênfase no desempenho térmico como principal motivo para reinterpretar esta que é das mais antigas modalidades de habitar humano. Aborda, em capítulos iniciais, a arquitetura subterrânea no imaginário literário e seus símiles no mundo natural, em especial as obras de insetos e mamíferos, e suas similaridades técnicas, como as propriedades e recursos térmicos e higrométricos. A arqueologia mostra ocupações pré-históricas nas cavernas por meio da arte parietal. A aparição do fogo nesse morar primitivo exigiu as primeiras adaptações, com soluções para a exaustão da fumaça. Exemplos dessa arquitetura troglodítica existem em todo o mundo: África subsaariana, Ásia, Oriente Médio e Américas. O autor, a partir dessa diversidade de exemplos, estabeleceu uma tipologia formal dessa arquitetura, dividida inicialmente em: configurações naturais, arquitetura substrativa e arquitetura de terrapleno. Dentre as configurações naturais, encontram-se as cavernas naturais; abrigos sob rochas; moradias entre rochas e moradias encostadas às rochas. Dentre as arquiteturas substrativas, elenca as escavações em formações acima do solo; a escavação horizontal de paredes; a escavação vertical no terreno (estas em forma de saco, em fossa e semi-enterradas) e a escavação vertical somada à horizontal. Na arquitetura de terrapleno, identifica a construção e terrapleno; as construções semienterradas sobrepostas e o talude reconstruído após construção em vários níveis. A obra é farta em ilustrações, com análises de plantas demonstrando as funções, a mecânica térmica, as fases de construção e escavação e o nomadismo cotidiano interior à moradia. Os lugares cujas obras são estudadas situam-se na Península Ibérica, Túnis, Capadócia e China. O autor também arrisca o estabelecimento de uma tipologia dos agrupamentos, identificando povoados em despenhadeiros, em anfiteatros, escavados e os agrupamentos subterrâneos. No fim, mostra uma série de projetos contemporâneos que mantêm a estratégia subterrânea e seus benefícios.