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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

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Aspectos de la Arquitectura Popular en el Mundo

ISBN ou ISSN: 

Não há esta informação

Autor(es): 

Jean Gaspard Dollfus

Onde encontrar: 

Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA

Referência bibliográfica: 

DOLLFUS, Jean. Aspectos de la Arquitectura Popular en el Mundo. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, s/d.

Eixos de análise abordados: 
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 

A primeira edição no idioma original, Les Aspects de l'Architecture Populaire dans le Monde, foi feita pela editora Albert Morancé, Paris, em 1954. A obra é especialmente citada em estudos sobre os aspectos bioclimáticos na arquitetura popular. A primeira edição desta obra em espanhol, saiu pela Gustavo Gili, em 1955. Não foram encontradas informações precisas sobre o autor, Jean Gaspard Dollfus, na internet.

Sumário obra: 

Introdução

Tabla Explicativa de las Láminas

Láminas

Mapas

Resumo : 

O livro apresenta uma seleção de moradias características de todo o mundo, tal como se apresentariam a um viajante. Sua maior parte é composta por uma grande quantidade de desenhos, acompanhados por mapas que indicam sua localização. Segundo o autor, foram escolhidas residências médias e populares, rurais e urbanas, isoladas e em grupos, deixando-se de lado a arquitetura monumental, tradicional, recente ou existente até as Grandes Guerras. Na obra, contudo, aparecem edifícios em altura e outras construções que dificilmente seriam definidas como populares. Os exemplos foram apresentados em série geográfica, com ênfase na Europa e, sobretudo, na França. Dollfus observa não haver correspondência dessa arquitetura com fronteiras nacionais ou limites definidos. No entanto, muitos grupos de moradias são organizados a partir de zonas climáticas e naturais. A madeira se emprega na estrutura, complementada com ramos, galhos trançados, tábuas, palhas ou folhas nas selvas equatoriais e savanas tropicais (África, Austrália, Polinésia, Índia) onde o essencial é a cobertura. Emprega-se também a madeira, na forma de estacas, coberta com placas do mesmo material nas florestas boreais (Escandinávia, América do Norte, Rússia) e alpinas (Alpes, Cárpatos, Anatólia, Cáucaso, Himalaia). No outro extremo climático, nas estepes e desertos do México (norte) e da Mauritânia ao Gobi, o fundamental são as paredes feitas de pedra, adobe ou tijolo, com teto plano. Nos lugares temperados, intermediários, se encontrariam as formas híbridas: casas de pedra ou tijolo e coberturas com telhas curvas, em telhados de baixa declividade, na região que vai até 45° ao Norte da Europa e 30° ao Norte da América, envolvendo Mediterrâneo, Iberoamérica e China. Na região acima de tais latitudes, surgiriam as casas com telhado acima de 45°, com coberturas de telhas planas, palha ou ardósia. As formas dessa arquitetura popular seriam basicamente circulares e retangulares. As primeiras seriam comuns na África Negra, freqüentes no Oriente e escassas na Europa. O autor crê que a circular seria a forma mais primitiva, instintiva e próxima à natureza. Já a forma retangular, se relacionaria com algum grau de abstração, permitindo a distribuição interna em recintos distintos e homogêneos. O autor ainda ensaia algumas reflexões sobre a presença e distribuição das residências quanto ao número de seus andares, materiais de construção, superfícies cheias e aberturas, entablamentos, janelas, presença de postigos, ressaltos de pisos, arcadas ou pórticos públicos, e quanto aos tipos de cobertura. A maior parte dos exemplos estaria em consonância com o lugar, com o emprego de materiais simples e com produtos diretos do solo. Essas formas seculares estariam em progressivo abandono, o que foi acelerado pelas grandes guerras e a conseqüente necessidade de construção veloz e em larga escala que, a despeito das conquistas em termos de higiene e conforto, se deram com perda do caráter local. O autor defende que este caráter deveria ser harmonizado com as demandas modernas.

Data do Preeenchimento: 
segunda-feira, 8 Dezembro, 2014 - 10:00
Pesquisador Responsável: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Data da revisão: 
sexta-feira, 26 Dezembro, 2014 - 14:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna