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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

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Povoamento

ISBN ou ISSN: 

972-33-1054-6

Autor(es): 

Mario Caneva de Magalhães Moutinho

Onde encontrar: 
Faculdade de Arquitetura da UFBA 
Referência bibliográfica: 
MOUTINHO, Mário. A Arquitectura Popular Portuguesa. Lisboa: Editorial Estampa, Ltda, 3ª edição. 1995. 
Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Mario Caneva de Magalhães Moutinho concluiu Antropologia Cultural na Université de Paris VII, em 1983 e leciona na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Publicou 33 artigos em revistas especializadas e 9 trabalhos em atas de eventos, possui 6 capítulos de livros e 12 livros publicados. Atua na área de Ciências Sociais e os termos mais frequentes na contextualização da sua produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Museologia, Urbanismo, Museu, Ecomuseu, MINOM, Estado Novo, Estudo Regionais Portugueses e Museulogia. A primeira edição da obra em exame é de 1979, Lisboa: Editorial Estampa. 
Sumário obra: 
Introdução 
  • Geologia e estrutura 
  • Relevo e Clima 
  • A população, factores de distribuição e crescimento
  • Formas de povoamento
  • Actividades da população 
A Arquitetura popular portuguesa 
  • Região Norte 
  • Região Centro- Litoral 
  • Região do Alentejo 
  • Região do Argarve 
  • Cores dominantes 
Localização das povoações citadas 
Legendes des Ilustrations 
Resumo : 
Baseando-se na Introdução bastante vasta, de autoria de Jorge de Arroteia, que descreve as diferentes regiões de Portugal do ponto de vista geográfico, geológico e demográfico e as interferências dessas características nos fatores de distribuição, de crescimento e do modo de vida da população, o autor aborda a arquitetura popular portuguesa segundo quatro regiões arquitetônicas: Região Norte, abrangendo o litoral e o interior; Região Sul, abrangendo a região centro-litoral, a região do Alentejo e a do Algarve. O autor registra que estas regiões apresentam coerência ao nível das formas de povoamento, dos tipos de edificações ligadas à produção e das cores dominantes utilizadas nas construções. Esclarece também que as análises foram feitas principalmente a partir das habitações, sem, contudo, desprezar outros tipos de construção. Partindo dessas premissas, foram analisados e registrados os seguintes aspectos de cada região: tipos de povoamento, arruamentos, tipos de habitação, arquitetura de produção, arquitetura religiosa e as cores dominantes. Em geral, em todas as regiões levantadas, as habitações apresentam planta retangular ou quadrada, com um ou dois pavimentos e cobertura em duas ou quatro águas. A diferença entre elas encontra-se na distribuição do espaço interno, no número de pavimentos, nos materiais de construção e na relação da habitação com o espaço de produção ou de guarda de produtos como milho, feno etc. Foram identificados dois tipos de povoamentos: o disperso e o aglomerado. O primeiro está relacionado a construções de exploração agrícola familiar e o aglomerado é composto por pequenos grupos de habitações. Na região norte, o povoamento aglomerado é composto por habitações agarradas nos flancos das serras ou no alto dos morros e se apresentam de forma circular, em oposição aos de forma linear, frequentes nas regiões Centro-Litoral e do Alentejo. Na região do Alentejo o povoamento é do tipo aglomerado e geralmente formado por dois alinhamentos de casas separadas por um espaço denominado de terreiro. Existem dois tipos de habitação: monte alentejano e a casa povoado. Na casa monte alentejano o piso é em terra batida, lajes ou ladrilho e as paredes em taipa e tijolos, sendo algumas vezes reforçadas por contrafortes. As coberturas são de telhas, onde aparecem várias chaminés. A casa de povoado possui paredes de taipa e tijolos, rebocadas e caiadas de branco. Os tijolos são utilizados para a construção das abóbadas e chaminés. O telhado, de uma ou duas águas tem telhas assentadas em canas. Na região do Algarve, parte da população se dedica à horticultura, constituindo um povoamento disperso, marcado pela presença da casa rural. Contudo, também se registra o povoamento concentrado exemplificado pelas diversas aldeias dos pescadores. Apesar de diferentes, a casa de pescador e a casa rural do Algarve possuem um elemento em comum: a açoteia, ou terraço, que é acessível através de uma escadalocalizada no interior da habitação ou no pátio. A cobertura às vezes pode apresentar uma solução mista que congrega a açoteia e um telhado de meia água com pouca inclinação. Além de tratar das habitações, a obra também faz a descrição de alguns espaços de produzir, abordando principalmente as suas distribuições espaciais em relação às moradias e a algumas edificações religiosas. O livro é bastante ilustrado com mapas das regiões, fotos ilustrativas dos diferentes tipos de habitação e dos espaços de produção. Contém ainda plantas esquemáticas relacionadas as distribuições espaciais.  
Data do Preeenchimento: 
sábado, 25 Janeiro, 2014 - 09:30
Pesquisador Responsável: 

Sílvia d´Affonsêca

Data da revisão: 
domingo, 31 Agosto, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Luiz Antonio Fernandes Cardoso

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