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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

Desempenho Térmico da Arquitetura Vernacular Italiana

ISBN ou ISSN: 

0101-1766

Autor(es): 

Domenico Blasi, B. Merello e Giovanni Scudo

Onde encontrar: 

Acervo Professor Daniel J. Mellado Paz

Referência bibliográfica: 

BLASI, D.;MERELLO, B.; SCUDO, G. Desempenho Térmico da Arquitetura Vernacular Italiana. Tradução de Anita Regina Di Marco. In: Projeto – revista brasileira de arquitetura, planejamento, desenho industrial e construção, n.72, janeiro 1985. São Paulo: Projeto Editores Associados Ltda, p.105-106. 

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Domenico Blasi pertence ao grupo Umanesimo della Pietra, associação de pesquisadores em história, história da arte, arquitetura, agricultura, zootecnia, botânica, zoologia, tradições populares, gestão ambiental, música, arte figurativa, turismo cultural, entre outras. O grupo nasce em 1977, com o propósito de estudar o território rural da Murgia dei Trulli, e é atualmente dirigido por Domenico Blasi, que também dirige a revista Riflessioni - Umanesimo della Pietra. 
Informações obtidas em: http://www.umanesimodellapietra.it/
 
Giovanni Scudo é arquiteto formado em 1971 pelo l'Istituto Universitario di Architettura di Venezia. Professor no Dipartimento Di Architettura E Studi Urbani do Politecnico di Milano, Itália, ensina Tecnologia da Arquitetura e Projeto Ambiental na Facoltà di Architettura e Società, sedes de Milão e Mântua. É professor visitante em Universidades em Barcelona, Lausanne e Mendrisio. De 2003 a 2010 foi presidente do Corso di Laurea triennale em Arquitetura Ambiental. De 2009 a 2012 foi vice-presidente da Facoltà di Architettura e Società del Politecnico di Milano. Nos anos 70 participou de pesquisas nacionais e internacionais de tecnologias de fontes renováveis, com foco na abordagem bioclimática no projeto de Arquitetura. Recentemente tem estudado o ambiente construído em diversas escalas, com ênfase no desenvolvimento auto-sustentável local. Publicou livros e artigos científicos no campo do projeto bioclimático, da inovação tecnológica a na climatização, da tecnologia construtiva adequada ao contexto local. De 1996 a 2001 conduziu a revista Ambiente Costruito, e de 2002 a 2012 dirigiu a revista Il Progetto Sostenibile.
 
Não foram encontradas informações sobre B. Merello.
Resumo : 

O comportamento térmico da arquitetura vernacular quase sempre se faz por análise qualitativa, em vez de quantitativa, já que faltam dados para tanto. O texto apresenta o exemplo raro de análise térmica do dammuso, habitação tradicional da Pantelleria, ilha quente e seca no sul da Sicília. O dammuso é uma estrutura massiva e retangular, com arco de pedra seca e sem argamassa, compondo um espaço único com apenas uma porta e uma abertura para ventilação. Há nichos nas grossas paredes e um pequeno local para cozinha. O dammuso agrícola é ainda mais simples, constando apenas de quatro paredes grossas e a cobertura. Enquanto no exterior a oscilação térmica é de 12 graus, no interior do dammuso é de apenas 3 graus. Análise similar fez-se nas tipologias radicionais da Puglia Central: a habitação subterrânea e o teto em arco. A habitação subterrânea, em declínio, se faz escavando no calcário, a diferentes profundidades, com entrada e chaminé que permitem a ventilação e a saída de fumaça. As habitações em arcos ou trullo são cobertas com terraço. O texto não é claro se o trullo se refere a um outro tipo edilício ou se relaciona-se com o anterior, embora haja incoerências. Os autores dizem que o trullo é uma praça ou unidade edificada redonda, coberta por teto em pedra seca, sem argamassa, de formato cônico. A moradia é comumente formada por três unidades, a maior no centro. Orientada para o sul, esta tem uma única porta e uma janela que, voltada para o norte, propicia a ventilação cruzada. Os silos para uva e cisternas para vinho e água da chuva são ubterrâneos. Os trulli são ocupados sazonalmente, de abril a outono, na atividade agrária do cultivo de videiras, oliveiras e frutas; da limpeza dos campos se extraem as pedras com que se constrói o trullo. A tipologia se desenvolve no séc. XVII para burlar leis do domínio espanhol, daí sua construção seca e fácil para desmanche. A análise térmica demonstrou que dentro do trullo a temperatura alcançara 4º menos que o exterior durante o seu máximo e que, se no exterior a oscilação térmica era de 10º, no interior fora 4º. Não há explicação no texto sobre as causas desse desempenho. 

Data do Preeenchimento: 
quinta-feira, 20 Junho, 2013 - 16:00
Pesquisador Responsável: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Data da revisão: 
terça-feira, 10 Junho, 2014 - 16:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna