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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

Arquitectura Bioclimatica

ISBN ou ISSN: 

9789686085693

Autor(es): 

Jean-Louis Izard

Onde encontrar: 
Acervo da Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA 
Referência bibliográfica: 
IZARD, Jean-Louis & GUYOT, Alain. Arquitectura Bioclimatica2ed. Mexico, DF: Ed. Gustavo Gili, 1983. 
Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
A obra em exame foi originalmente publicada em 1979, pela Ed. Parenthèses. A primeira edição em espanhol foi pela Editorial Gustavo Gili S.A., Barcelona, 1980. Jean-Louis Izard e Alain Guyot eram, e ainda são, pesquisadores do Laboratoire ABC (Architecture Bioclimatique et Constructions), da École Nationale Supérieure d´Architecture de Marseille. O Laboratório tem mais de 40 anos e já na época da obra fichada tinha convênios com Ministérios do governo nacional e realizava projetos locais. 
Informação obtida na própria obra e na webpage: 
Sumário obra: 
Prólogo 
Introducción 
El enfoque bioclimático en arquitectura 
1. El comfort térmico 
2. La climatología aplicada al edificio 
3. El comportamiento térmico del edificio 
El viento y la ventilación em la arquitectura (Alain Guyot) 
1. El viento y sus efectos 
2. Los indicadores del viento 
3. Efectos particulares de la vegetación 
4. Límites de utilización de la vegetación en un medio urbano 
La concepción del proyecto bioclimático 
1. Los instrumentos de ayuda a la concepción bioclimática 
2. Teniendo en cuenta los elementos 
Los elementos arquitectónicos del bioclimatismo 
1. La ventana 
2. Los invernaderos 
3. Los muros-colectores 
4. Acoplamiento masa térmica-superfície de captación 
Otros elementos del bioclimatismo 
1. Función del ocupante 
2. Otros elementos 
3. Problemas de la calefacción complementaria y de la autonomía energetica 
4. Problemas económicos y financieros 
Ilustraciones 
1. Presentación 
2. Arquitectura y clima en la Antigüedad 
3. Hábitat troglodítico 
4. Elementos de la arquitectura islámica 5. Ejemplos de arquitectura islámica 
6. Arquitectura de los índios Pueblos 
7. Casas del Queyras 
8. Urbanismo y sol 
9. Fachada y radiación solar 
10. Realizaciones bioclimáticas contemporáneas 
Conclusión 
Glosario 
Notas 
Bibliografia general 
 Libros 
 Periódicos y Revistas 
 Bibliografía temática
Resumo : 
A obra é voltada para a arquitetura bioclimática, com forte abordagem técnica. No entanto, em uma parte, se vale de exemplos e análises da arquitetura vernacular não-ocidental para demonstrar seus pontos, com fartura de fotos e imagens descritivas e analíticas. Aborda, em uma seção, as moradias troglodíticas dos povos berberes da Tunísia e, de um modo geral, da Bacia Mediterrânea. Apesar dessa forma de habitar responder a outras variáveis, como problemas de segurança, hábitos e mesmo limitações técnicas, apresenta-se com extrema eficiência térmica e adaptação ao meio, em especial os climas frios e de zonas semi-áridas. Observa-se que a massa natural de rochas não apenas protege contra ventos violentos, como garante, por sua inércia térmica, a estocagem de calor de uma estação a outra ou do verão ao inverno. Registram-se, ainda, as divisões funcionais internas de tais moradias e como estas se relacionam com seu desempenho térmico ao longo do ano. Outro exemplo é a arquitetura troglodítica dos Índios Pueblo, em Chaco Canyon e Mesa Verde, nos EUA. Apesar das suas funções mágicas, também possuem eficiente resposta ao meio, com proteção contra o vento e estocagem térmica, captando o sol matinal durante os invernos. A outra vertente arquitetônica explorada é a islâmica, na Tunísia e no Iêmen do Norte. Avalia-se que esta arquitetura possui vantagens bioclimáticas por uma série de fatores: a forma da moradia, a natureza das paredes, a organização interior, as aberturas e os sistemas de ventilação e umectação. A forma da moradia seria eficiente em termos bioclimáticos por apresentar o máximo de volume com o mínimo de superfície, como nas casas de meia-altura no tecido urbano labiríntico das casbahs que, ademais, protegem o assentamento dos ventos quentes continentais e abrem-se para os ventos frescos oceânicos. No que toca à natureza das paredes, a adequação bioclimática se daria pelo seu material, espessura e revestimento, como aquele à base de cal de propriedades reflexivas. Quanto à organização interior, o pátio central seria o espaço responsável pelo conforto, pois funciona como um poço de luz e, ao mesmo tempo, como regulador térmico por meio da vegetação existente, que produz efeitos de evapotranspiração, sombra, retenção de ar fresco e absorção do calor intenso das paredes internas. Ainda neste quesito, a “transparência interna” dos cômodos, que permite que as atividades se desloquem ao longo do dia e ao longo do ano para os lugares com performance mais adequada para a situação, seria, sobretudo, um aspecto importante a favorecer a adequação bioclimática. As aberturas, por sua vez, são também responsáveis por este bom desempenho por meio da atenção aos vários sistemas de controle e filtragem do sol e dos ventos fortes. Os sistemas de ventilação e umectação, complementares às aberturas, por fim, possuem dispositivos que permitem o fluxo horizontal e vertical de ar, e seu resfriamento do por meio da evaporação da água em jarros, tanques, fontes, vertedouros e silsabils (planos inclinados sobre a qual se verte água). O último exemplo trabalhado é o das casas de Queyras, nos Altos Alpes, constituídas por uma base de pedra e toras de madeira, que também permitem o uso distinto dos espaços nas estações e a captação de energia solar. 
Pesquisador Responsável: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Data da revisão: 
segunda-feira, 23 Junho, 2014 - 16:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna