Biblioteca do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia
Referência bibliográfica:
BOCHICCHIO, Silvia. Movimento dos Sem Teto de Salvador: Estratégias de Apropriação dos Espaços e Territorialização. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal da Bahia – IGEO (Instituto de Geociências). Salvador, 2008.
Eixos de análise abordados:
Construção autogerida em meio urbano: espaços e técnicas
Dados sobre o autor(es) e obra:
Silvia Bochicchio é Graduada em Urbanismo pela Universidade do Estado da Bahia (agosto/2003), Especialista em Gestão Ambiental pela Faculdade de Educação Montenegro/UNESI (2006) e Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (2008). Tem experiência nas áreas de Planejamento Urbano e Regional e afins, como a elaboração de planos diretores municipais, coordenação técnica na elaboração de planos municipais de habitação de interesse social, processos de regularização fundiária, projetos urbanísticos, dentre outros. Possui, ainda, experiência como docente em disciplinas de cursos de pós-graduação lato sensu e em cursos de graduação. Atualmente, exerce função de Subcoordenadora na Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente de Mata de São João BA, e é professora na Faculdade Regional da Bahia e na Faculdade Afonso Cláudio.
4.1.2 Tipologias: Acampamento em terreno e edifício pré-existente
4.1.3 Objetivos, Organização, Características dos integrantes e ações do MSTS
4.2 Apropriação, Territorialização e a Possibilidade de Contra – Hegemonia
5. Considerações Finais
6. Referências
Resumo :
A dissertação descreve como foi fundado o Movimento dos Sem Teto de Salvador (MSTS) e trata dos movimentos sociais, da luta pela moradia e das formas de ocupações de terrenos ou edifícios nesta cidade. Com relação ao tema da arquitetura popular informa que os moradores constroem suas próprias casas com pedaços de madeiras, lonas, telhas e plásticos em terrenos pequenos com áreas entre 08 e 30m², com banheiros improvisados. Dentre os exemplos citados na dissertação, destaca-se o da “Cidade de Plástico”, localizada no subúrbio de Periperi. Esta ocupação fica entre a linha férrea e o mar, tendo sido iniciada em agosto de 2006. À época do estudo, viviam neste acampamento 328 famílias em moradias feitas apenas com restos de materiais como plástico, madeira e lona). As vias de circulação são resultado da forma de ocupação e da disposição dos barracos construídos. A autora, contudo, não fornece informações mais detalhadas sobre essas construções, nem em termos de espaço, nem em termos das técnicas para a construção com este tipo de material.