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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

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Artífices

ISBN ou ISSN: 

978-85-7334-216-1

Autor(es): 

Leonardo Barci Castriota

Onde encontrar: 

Bibliotecas do IPHAN

Referência bibliográfica: 
MESTRES e artífices de Minas Gerais/coordenação Leonardo Barci Castriota. Brasilia, DF: Iphan, 2012. 
Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Leonardo Barci Castriota Leonardo Barci Castriota é arquiteto-urbanista (1986), com doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000) e pós-doutorado junto ao Getty Conservation Institute (GCI) em Los Angeles (2001) e a Universidad Politécnica de Madrid (2009/2010). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de Minas Gerais e, desde setembro de 2012, Vice-Presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociais e Humanidades (ANINTER-SH). Publicou 25 artigos em periódicos especializados e 98 trabalhos em anais de eventos. Possui 35 capítulos de livros e 16 livros publicados e organizados. Possui 65 itens de produção técnica, entre os quais se destacam projetos de restauração, planos e projetos de conservação e reabilitação do patrimônio e de planejamento urbano, notadamente a coordenação de seis planos diretores municipais. Atua na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em conservação e revitalização do patrimônio do planejamento e projeto do espaço urbano. Tem atuação também em diversos cargos e conselhos na área de preservação do patrimônio. Atualmente é sub-coordenador do Mestrado Interdisciplinar em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável (MACPS) na UFMG. 
Informações extraídas de http://lattes.cnpq.br/5080058473539252
Sumário obra: 
  • Apresentação 
  • O registro dos Mestres Artífices: Preservação do Saber-fazer da construção tradicional 
  • Técnicas Construtivas Tradicionais em Minas Gerais 
  • Ofícios: Permanências e Transformações 
  • Ofícios da Pedra 
  • Ofícios da Cor e do Ornato 
  • Ofícios do Ferro 
  • Ofícios da Argila 
  • Ofícios da Madeira e da Taquara 
  • Considerações Finais 
  • Referências Bibliográficas 
  • Mestres Artífices da Construção Tradicional em Minas Gerais 
Resumo : 
A obra faz parte da coleção Cadernos de Memória, fruto do Projeto de Mapeamento de Mestres e Artífices, patrocinado pelo IPHAN em parceria com o Programa Monumenta e Unesco. Tal projeto tem como objetivo o mapeamento dos mestres e oficiais que dominam as principais técnicas construtivas tradicionais utilizadas nas diferentes regiões do estado, o registro do saber fazer local e o resgate e valorização desse conhecimento assim como dos mestres e artífices identificados. Os trabalhos da pesquisa já foram realizados em três estados: Pernambuco, Santa Catarina e Minas Gerais, sendo este último, a obra em referência. O livro pode ser dividido em três partes: a primeira, composta por um artigo de Castriota, trata da importância de se preservar o saber fazer das técnicas tradicionais, definindo-o como patrimônio imaterial. A segunda parte explica as razões que levaram os pesquisadores a definir as áreas da pesquisa, fazendo também a caracterização de cada uma delas. Na última parte, o livro traz o depoimento dos profissionais, mestres e artífices que foram identificados e/ou localizados durante os trabalhos de campo. Este foi realizado em três áreas do estado de Minas Gerais, a saber: a região das Minas, a região do Vale do Jequitinhonha e a zona de São Thomé das Letras, escolhidas por constituírem, segundo os pesquisadores, áreas culturais, histórica e geograficamente homogêneas. A região das Minas é altamente povoada e com municípios tipicamente urbanos, cuja ocupação se deu por povos de diversas origens em função da mineração, tendo como centro geográfico a cidade de Belo Horizonte. Com o desenvolvimento dos povoados surgiram novas necessidades e com elas a de novos profissionais: ferreiros, carapinas, alvanéus, alfaiates, seleiros, entalhadores, que irão contribuir para dar nova feição àquela paisagem. Essa região sofreu um processo decadência econômica durante todo o século XIX, até que ressurge no século XX com a exploração do ferro e a criação da Escola de Minas, em Ouro Preto, o que impacta as atividades econômicas da região e promove a formação de novos profissionais, prejudicando a continuidade de determinados ofícios tradicionais. A região do Vale do Jequitinhonha é marcada pela presença dos rios Jequitinhonha e Araçuaí, que foram responsáveis pelo povoamento local através da exploração do garimpo de diamantes, de ouro e de outros metais preciosos. Os oficiais e mestres identificados nesta área e que contribuíram para formar a paisagem cultural da região, muitas vezes também se ocupam das atividades da agricultura e da pecuária, como grande parte dos seus moradores. Nesta área foram encontrados ofícios ligados à presença indígena, como a produção do forro em taquara, a cobertura em folhas de palmeiras e o uso da tabatinga, além da construção tradicional em arquitetura de terra que ainda faz parte do cotidiano dos seus habitantes. A região de São Tomé das Letras, situada no sul de Minas, também tem sua paisagem influenciada pelas formações naturais, desta vez com serras, formações rochosas e rios. Nesta região a principal atividade é da exploração da pedra, tanto de maneira rudimentar como sob forma industrial com utilização abusiva de explosivos, o que resulta em grande degradação ambiental. Contudo, nos últimos anos, com a intervenção do poder público e a incorporação de medidas de proteção, este processo passou a ser controlado. Nesta região, os oficiais na sua maioria são os “canteiros” ou “pedreiros” experts no uso da pedra. Ressalta-se que o traçado urbano resultante destes pequenos núcleos pesquisados, na sua maioria, integra-se com a geografia dos morros e córregos locais, criando uma paisagem construída de grande valor cultural, com claras evidências de serem frutos de uma sociedade detentora de saberes e ofícios tradicionais. O reconhecimento desses espaços como patrimônio cultural e a ação de órgãos oficiais de proteção do patrimônio, veio garantir, através das obras de conservação e restauração realizadas, a continuidade e valorização destes saberes e ofícios. Os pesquisadores observaram que diversos elementos foram incorporados ao saber-fazer dos artesãos, como alguns maquinários que os auxiliam no desenvolvimento dos trabalhos, visando a facilitar a execução dos seus ofícios. A sensibilidade e o conhecimento do material com que trabalha é ainda o ponto de partida para que o artesão se sinta ou se transforme em um mestre de verdade. Saber decifrar os sons da pedra, os ritmos dos golpes da forja, o cheiro da madeira, o reconhecimento da argila através do tato, são conhecimentos adquiridos com o exercício profissional e fazem o diferencial entre um auxiliar e um artesão. A última parte do livro trás depoimentos de vários artesãos, nos quais relatam como aprenderam seus ofícios e como continuaram passando seus conhecimentos para os filhos. A maioria desses artesãos exercem suas atividades em suas próprias oficinas e em obras de restauração, não só na cidade em que vivem como também por toda a região mineira. Outros artesãos, no entanto, aprenderam ou aprimoraram seus conhecimentos em cursos de formação, promovidos pelo IPHAN, pela Universidade de Ouro Preto ou pelo Programa Monumenta, em Veneza. A obra é fartamente ilustrada com fotografia dos entrevistados, suas oficinas e seus trabalhos. Traz ainda a relação nominal dos locais pesquisados, assim como de todos os mestres e artesãos identificados. 
Data do Preeenchimento: 
domingo, 25 Maio, 2014 - 11:30
Pesquisador Responsável: 

Sílvia d´Affonsêca

Data da revisão: 
sexta-feira, 29 Agosto, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Luiz Antonio Fernandes Cardoso

Autor(es): 

Francisco Phelipe da Cunha Paz

Onde encontrar: 
Banco de dissertações do Programa de Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural do Iphan, COPEDOC-Rio de Janeiro 
Referência bibliográfica: 
CUNHA PAZ, Francisco Phelipe. “Retalhos de Sabença: Ofícios, saberes e modos de fazer dos Mestres e artífices da construção tradicional em Natividade – Tocantins”. Dissertação de Mestrado. Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural; Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Rio de Janeiro, 2013. 
Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Francisco Phelipe da Cunha Paz é historiador, formado pela Universidade Federal do Piauí, Mestre em Preservação do Patrimônio Cultural - IPHAN, ex-Chefe de Divisão Técnica do Iphan no Amapá, Consultor da Unesco para Preservação do Patrimônio Cultural Imaterial. Informações prestadas pelo autor. 
Sumário obra: 
CAPÍTULO 1 –Casa, choça e choupana: os modos de construir e morar nas primeiras 
ocupações do território de Natividade. 
CAPÍTULO 2 –Retalhos de Sabença: memória e tradição dos Mestres, ofícios e técnicas da 
construção tradicional. 
CAPÍTULO 3 –A patrimonialização do saber-fazer da construção tradicional nativitana.
CONSIDERAÇÕES FINAS
FONTES E BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
Resumo : 
Esta dissertação se construiu a partir de um diálogo interdisciplinar entre a história, a arquitetura e a antropologia a fim de sanar uma demanda interna da Superintendência do Tocantins, do IPHAN, na busca de identificar e descrever os ofícios, os modos de fazer e as técnicas construtivas da construção tradicional de Natividade no estado do Tocantins que, por sua vez, tem a terra, a pedra, a madeira e o ferro como elementos principais de suas atividades. A partir das edificações e ruínas que compõem o núcleo urbano tombado dessa cidade, das memórias dos mestres tradicionais que guardam informações acerca dos processos técnicos, busca-se evidenciar o que existe de permanências, transformações e perdas nas técnicas e modos de fazer originários dos processos construtivos dos séculos XVIII e XIX. O trabalho evidencia os processos históricos para uma maior compreensão do surgimento, do desenvolvimento e do perfil da mão-de-obra especializada na construção, bem como os seus processos de aprendizagem, organização e importância na vida econômica e social da região. Realiza também reflexões sobre a importância de promoção de um retorno às técnicas e materiais tradicionais, e aos seus mestres, nas obras de restauro, na produção de moradias populares de baixo custo e mesmo na produção de uma arquitetura sustentável, como forma de preservação dos ofícios tradicionais.
Data do Preeenchimento: 
quarta-feira, 25 Junho, 2014 - 23:30
Pesquisador Responsável: 

Francisco Phelipe Cunha Paz

Data da revisão: 
domingo, 13 Julho, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

ISBN ou ISSN: 

978-85-7334-217-8

Autor(es): 

Margareth de Castro Afeche Pimenta

Onde encontrar: 
Bibliotecas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN 
Referência bibliográfica: 
MESTRES artífices de Santa Catarina / coordenação de Margareth de Castro Afeche Pimenta. – Brasília, DF: Iphan, 2012. 
Eixos de análise abordados: 
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Margareth de Castro Afeche Pimenta possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1977), mestrado em Géographie de lAménagement et dUrbanisme - Universite de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1988), mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1984) e doutorado em Géographie de lAménagement et dUrbanisme - Universite de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1994). Atualmente é associado III da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, com ênfase em Teoria do Planejamento Urbano e Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: espaço urbano, Grande Florianópolis, plano diretor, patrimônio e memória urbana, assentamentos de baixa renda e espaço industrial. 
Informações extraídas de: http://lattes.cnpq.br/3375918723025458
Sumário obra: 
Agradecimentos 
Apresentação 
O Registro dos Mestres Artífices: Preservação do Saber-fazer da Construção Tradicional, por 
Leonardo Barci Castriota
Os Mestres Artífices: O Tempo Lento da Repetição Criadora, por Margareth de Castro Pimenta
Sul Catarinense 
Vale do Itajaí 
Arquitetura austro-brasileira 
Planalto Norte 
Considerações finais 
Referências Bibliográficas 
Mestres Artífices da Construção Tradicional em Santa Catarina 
Resumo : 
O livro faz parte da Coleção Cadernos de Memória - Mestres Artífices que também integra mais dois volumes sobre Minas Gerais e Pernambuco. Resulta do desenvolvimento do Projeto Mestres e Artífices da Construção Tradicional, realizado em parceria entre o Iphan, o Programa Monumenta e a UNESCO. O volume está divido em apresentação, textos sobre a importância do registro do saber-fazer ligado à construção tradicional e sobre os mestres artífices e, posteriormente, capítulos que identificam as regiões do estado de Santa Catarina que possuem características semelhantes no que diz respeito à construção tradicional. Por fim, são apresentadas as conclusões da pesquisa, referências bibliográficas e o cadastro dos mestres e artífices identificados. As regiões são definidas a partir de características ligadas à imigração e aos tipos de técnicas encontradas. Assim, a obra apresenta dois capítulos relativos às regiões do Sul Catarinense e do Vale do Itajaí, um capítulo sobre o que se denomina de “arquitetura austro-brasileira” e outro sobre o Planalto Norte. No primeiro texto, Leonardo Barci Castriota ressalta a importância da preservação do patrimônio imaterial, fazendo um breve apanhado histórico acerca do processo de valorização deste tema, com enfoque no registro das técnicas construtivas tradicionais através dos inventários de referências culturais. Em seguida, Margareth de Castro Afeche Pimenta desenvolve ricamente o conceito e o processo de formação dos mestres artífices e apresenta também estruturação da pesquisa para sua identificação em Santa Catarina, desde a formação das equipes de pesquisadores, análise histórica das imigrações, desenvolvimento das técnicas tradicionais na atualidade, concluindo com considerações sobre o rico contexto cultural do estado, decorrente das atividades migratórias ao longo da sua história. A obra segue com um capítulo sobre as atividades dos mestres artífices na região de imigração italiana no sul catarinense, enfatizando a carpintaria, marcenaria, cantaria e ferraria, com depoimentos dos 
artesãos acerca do processo de aprendizado, materiais utilizados e relatos cotidianos. Com organização semelhante, o capítulo sobre o Vale do Itajaí focaliza os ofícios da carpintaria, marcenaria, cantaria, pintura e olaria dos imigrantes alemães, destacando, entre outros temas, a carpintaria para confecção de estruturas em enxaimel e as técnicas de restauro em pintura e madeira. O capítulo sobre a “arquitetura austro-brasileira” aborda os ofícios da construção e a carpintaria marcados pelas características tirolesas, com enfoque na cidade de Treze Tílias, onde há influência também dos imigrantes italianos que ali residem. É interessante destacar que nesta localidade muitos mestres têm origem italiana, mas executam a arquitetura austríaca. No capitulo reservado ao Planalto Norte, também com foco na construção e carpintaria, mostra-se uma região marcada pela miscigenação entre etnias europeias e caboclas, o que se revela nas várias tradições construtivas existentes. É importante destacar que em todos os capítulos há relatos que vão além da catalogação dos mestres e das técnicas construtivas, como as relações interpessoais entre mestres e aprendizes e destes com a comunidade local, além de fatos históricos e festividades, como a festa da cumeeira, e aspectos culturais fundamentais para um pleno entendimento da obra. O livro é fartamente ilustrado com fotografias.
Data do Preeenchimento: 
sexta-feira, 13 Setembro, 2013 - 12:30
Pesquisador Responsável: 

Estudante voluntária: Sarah Diana Frota de Albuquerque

Data da revisão: 
segunda-feira, 6 Outubro, 2014 - 12:30
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

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