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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

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Quincha

ISBN ou ISSN: 

0716-8772

Autor(es): 

Natalia Jorquera

Onde encontrar: 

Acervo da Faculdade de Arquitetura da UFBA

Referência bibliográfica: 

JORQUERA, Natalia. Aprendiendo del Patrimonio Vernáculo: tradición e innovación en el uso de la quincha en la Arquitectura Chilena. In: Revista de Arquitectura N. 28/ 29, 2013-2014. Santiago de Chile: Facultad de Arquitectura y Urbanismo de la Universidad de Chile, 2014, p. 80-83.

Eixos de análise abordados: 
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 

Arquiteta, doutora em Tecnologia da Arquitetura, professora do Departamento de Arquitetura, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidad de Chile.

Informação constante no próprio artigo.

Sumário obra: 

Não se aplica.

Resumo : 

O texto apresenta a quincha, armação estrutural de madeira ou bambu, preenchida com terra ou barro em estado plástico, incrementado às vezes com fibras vegetais, como referência para a arquitetura contemporânea. Primeiro faz-se um breve histórico sobre as preocupações com a arquitetura vernacular, culminando com a Carta do Patrimônio Vernáculo construído, ratificada pela 12.ª Assembleia Geral do ICOMOS, no México, em Outubro de 1999. Atualmente, um novo valor se adiciona a essa arquitetura: o de ser um modelo de desenvolvimento sustentável para o habitat, com soluções simples e econômicas e respeito ao território, aos recursos naturais e às estruturas sociais. O estudo da arquitetura vernacular forneceria então estratégias e parâmetros de projeto. Há uma variedade de expressões arquitetônicas chilenas, com uso de terra e pedra ao norte, técnicas mistas de madeira e terra na região central e de madeira ao sul, que estariam relegadas, hoje, a lugares isolados na zona rural e entre os povos originários. Dentre elas, há a quincha. A técnica é usada desde os tempos precolombianos nas regiões de clima temperado com presença de madeira e terra abundante no solo, entre as regiões de Atacama e O´Higgins, e vigente nos povoados rurais dos vales transversais das regiões de Atacama e Coquimbo, onde se usa para moradias, adegas e outras edículas com fins agrícolas. A técnica envolve três elementos: estrutura, estrutura secundária e preenchimento. A estrutura principal pode estar formada por troncos, elementos de madeira lavrada ou serrada. A estrutura secundária pode ser formada por ramos, canas, ripas de madeira ou arames, dispostos na vertical, horizontal ou diagonal. O preenchimento de terra pode levar ou não fibras vegetais. Os esforços estruturais recaem sobre a madeira, e as condições de habitabilidade, à terra. A técnica é rápida e econômica, eficiente em um país sísmico e com grandes oscilações térmicas. Porém não tem prestígio, sendo abandonada em muitas regiões, principalmente, em consequência da dissociação mecânica entre a madeira e a terra, com queda do material das paredes, e da invasão dos vazios por insetos, entre eles o barbeiro. Houve recuperação da técnica, contudo, com os danos causados pelos terremotos, assim como, o final dos anos 1980, com experimentos no Vale Central, como o da Comunidade Ecológica de Pañalolén, com uso de materiais industriais, tais como malhas metálicas e arames, formando a estrutura secundária, e mesmo com o uso de peças metálicas na estrutura principal. Marcelo Cortés denominou essa técnica de quincha metálica e tecnobarro, obtendo maior liberdade formal e de vãos, mantendo as vantagens térmicas e econômicas, com melhora na adesão dos estuques e menos peso nas vedações com o emprego de maior quantidade de palha. Outro que tem ensaiado essa mescla é Patrício Arias e o escritório Surtierra Arquitectura, com o Terrapanel, usando estrutura metálica e terra mais leve.

Data do Preeenchimento: 
segunda-feira, 19 Outubro, 2015 - 13:45
Pesquisador Responsável: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Data da revisão: 
quarta-feira, 9 Dezembro, 2015 - 13:45
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

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