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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

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Produção

ISBN ou ISSN: 

Não há essa informação.

Autor(es): 

Johanna Martha Kopte e Ana Louro

Onde encontrar: 

Acervo da professora Mariely Cabral de Santana.

Referência bibliográfica: 

KOPTE, Johanna Martha; LOURO, Ana. Um estudo de olaria no contexto do folclore – São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1979.

Eixos de análise abordados: 
Conceitos e métodos
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 

Não foram encontradas informações sobre as autoras na internet. No livro, há, contudo, a informação de que foram alunas da Escola de Folclore de São Paulo, em 1975. Tudo indica também que esta é a primeira edição da obra em foco.

Sumário obra: 

Histórico
O tijolo no passado
Pesquisa de campo
Olarias na periferia da Grande São Paulo
Cortesia e relacionamento
Nomenclatura e tecnologia popular, material, utensílios, água, pipa
Manjarra, tração animal, picador e paço
Banca, forma, inscrição, arco
Banquinha, tabuletas, forno, portas do forno, observação especial sobre o barro
Definição das diferentes mãos de obra
Tecnologia
Contagem e classificação dos tijolos
Modificação da topografia do terreno
Olaria de tração elétrica, olarias em extinção e aberturas de novas olarias, blocos de cimento, material e utensílios
Comparação de tecnologia e nomenclatura usadas nas diferentes olarias pesquisadas na periferia da Grande São Paulo
Dimensão dos tijolos
Aspecto
Constituição do tijolo
Tijolo à vista
Cerâmica – Jundiaí – S. Paulo
Levantamento em Sorocaba
Levantamento em Itapeva
Extinção de olarias em zonas agrícolas
Tijolos no Museu de Iguape
Tijolo antigo em São Vicente
Levantamento em Minas Gerais
Levantamento em Santa Catarina
Levantamento no Rio Grande do Sul
Levantamento no Norte e Nordeste
Alagoas e Pernambuco
Rio Grande do Norte
Considerações sobre a composição do barro
Barreiros levantados
Secagem, cozimento e caieiras
Dimensão de diferentes tijolos
Medidas atuais
Formas, arco
Amassamento do barro
Manjarra e galpões
Oleiros, vida, situação social
A estabilidade da olaria
Origem dos fornos e sua difusão
Construções de tijolos à vista no século II
Modernização da tecnologia do tijolo no século XX
Olaria na Áustria
Manjarra na Áustria
Tijolos artesanais na Espanha
Tijolos artesanais na França
Tijolos artesanais em Portugal
Tijolos artesanais na Inglaterra
Tijolos artesanais nos Estados Unidos da América do Norte
Tijolos artesanais na África
Tijolos artesanais no Líbano e casas na Turquia, Iêmen, Índia
América Central e América Latina
Referência sobre o primeiro tijolo cozido em São Paulo (Piratininga)
Comparação e conclusão     

Resumo : 

A obra se dedica a abordar as olarias e detalhar essa tecnologia artesanal com observância rigorosa à nomenclatura utilizada no meio, apresentando como principal referência a pesquisa de campo realizada pelas autoras. Boa parte das informações trazidas advém dessa pesquisa e parece ser o conteúdo mais relevante de todo texto. A obra está organizada em duas partes, uma em que se descreve os dados coletados em campo, e outra em que se faz um breve panorama sobre o surgimento dos fornos, sua difusão, e o feitio dos tijolos em outras partes do mundo. As informações levantadas em campo foram obtidas através de visita a museus e a olarias, e tratam de questões acerca da nomenclatura, da tecnologia, do sítio e de ordem social. Essas informações são, por sua vez, organizadas em três conjuntos: um primeiro, introdutório, em que trata da nomenclatura, da matéria prima e dos componentes da tecnologia de um modo geral, situando o leitor no processo de fabricação; um segundo, mais específico, que traz as informações coletadas em cada uma das localidades pesquisadas; e um terceiro, que volta a tocar em assuntos relacionados à confecção do produto, só que de modo mais aprofundado e tecendo comparações entre as olarias visitadas. No que diz respeito à tecnologia, faz-se uma espécie de passo a passo da confecção dos tijolos, traz-se informações acerca da sua contagem e classificação, e das modificações na topografia dos barreiros, causadas pela extração da matéria prima. Inicialmente, a pesquisa foi realizada em cinco municípios da periferia da Grande São Paulo, se estendendo para outras localidades do Estado e para outras regiões: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. Sobre as olarias localizadas nesses Estados, se traz informações como: data de fundação; composição do tijolo, características, dimensões e modo de preparo; instalação da olaria; tecnologia usada; abastecimento de água; utensílios; proprietário do terreno ou arrendatário; e condição de vida dos oleiros, em termos de moradia, jornada de trabalho e grau de escolaridade. Nesta primeira parte do estudo, são feitas ainda comparações entre os dados obtidos em campo, aprofundando-se os seguintes aspectos: composição do barro; barreiros levantados; secagem, cozimento, fornos e caieiras; dimensões dos tijolos; formas; arco; amassamento do barro; manjarras (peça de madeira que faz parte do conjunto destinado à mistura do barro) e galpões; oleiros, vida e situação social; e estabilidade local da olaria. A obra deixa entender nessa primeira parte que sua principal função é compilar informações sobre o funcionamento de algumas olarias no Brasil, de modo que se crie um pequeno registro. A segunda parte do texto é bastante superficial e sucinta. Basicamente, as autoras trazem um breve histórico da origem dos fornos e sua difusão na Europa e nos Balcãs, uma pequena nota sobre a modernização da tecnologia do tijolo no século XX (em que relatam a descoberta da máquina compressora do barro, a padronização dos tijolos, e o uso de revestimentos nas peças), e uma descrição das olarias e tijolos artesanais em alguns países. Essa descrição é muito mais breve, comparada à das olarias brasileiras, e não segue um padrão quanto à informação obtida nos diferentes casos. Os países e localidades abordadas são: Áustria, Espanha, França, Portugal, Inglaterra, Estados Unidos, África, Líbano, Turquia, Iêmen, Índia, América Central e América Latina. Após esse levantamento, são realizadas comparações entre a situação das olarias pesquisadas no Brasil e o desenvolvimento da técnica no mundo. As autoras concluem que o forno de dois compartimentos, aperfeiçoado pelos romanos, é largamente usado no Brasil e países Latinoamericanos; e que o conjunto da pipa e manjarra, existente em todas as partes do Brasil, é, devido à falta de materiais originais e a uma grande capacidade de improvisação, uma cópia rústica da máquina automática para fabricar tijolos. Por fim, a obra é ilustrada com algumas fotografias. 

Data do Preeenchimento: 
quarta-feira, 26 Agosto, 2015 - 11:30
Pesquisador Responsável: 

Estudante bolsista: Camila Contreras Novaes

Data da revisão: 
quarta-feira, 16 Setembro, 2015 - 11:15
Responsável pela Revisão: 

Márcia Sant’Anna

ISBN ou ISSN: 

978-85-8225-021-1

Autor(es): 

Maria Isabel Kanan

Onde encontrar: 

Biblioteca da Universidade Federal do Espírito Santo

Referência bibliográfica: 

KANAN, Isabel. “Argamassas e revestimentos tradicionais da arquitetura luso-brasileira em Santa Catarina – processos e características construtivas”. In: RIBEIRO, Nelson Pôrto (org). Subsídios para uma história da construção luso-brasileira. Rio de Janeiro: Pod Editora, 2013, p. 161-175.

Eixos de análise abordados: 
Conceitos e métodos
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 

Maria Isabel Kanan é arquiteta formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1976), com especialização pelo ICCROM e mestrado em conservação arquitetônica pelo Institute of Architectural Advanced Studies/University of York/ Inglaterra (1992), doutorado em ciência da conservação pela Bournemouth University, Inglaterra (1995). É arquiteta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1984 e professora do Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumento e Núcleos Históricos da UFBA (MP-CECRE) desde 1996. Tem experiência na área de conservação e restauração arquitetônica, com ênfase na pesquisa das tecnologias de cal e terra e na capacitação de profissionais e equipes de obras. É membro do ICOMOS atuando no comitê de patrimônio arquitetônico de terra e moderadora do grupo de paisagem.

Fonte: (http://www.abracor.com.br/congresso/site_congresso).

Resumo : 
O artigo é uma revisão dos estudos realizados pela autora relativos às argamassas e rebocos de cal e terra. Embora de cunho mais abrangente, o estudo interessa ao campo da arquitetura popular porque, conforme assinala Kanan, a cal, a partir de várias matérias primas, foi talvez o mais comum dos aglomerantes utilizados na construção, abrangendo todas as tipologias. Neste estudo, a autora descreve mais detidamente a produção da cal de conchas, o tipo mais antigo utilizado no Brasil. Informa que esta cal, obtida a partir da queima de conchas diversas retiradas de sambaquis, era produzida em caieiras por meio de dois processos: em “medas” ou em fornos simples de alvenaria. As medas utilizadas em Santa Catarina correspondem a camadas circulares e alternadas de conchas e turfa dos manguezais, com aproximadamente 4 metros de altura, cuja superfície pode ser coberta com argila para melhor desempenho. A queima desse conjunto produz então a cal. A autora registra que, além desse tipo, em Santa Catarina, a cal de pedras de calcário foi também produzida com métodos tradicionais no final do século XIX por imigrantes italianos. As fábricas de cal hidráulica e cimento somente surgiram no Brasil entre o final do século XIX e o começo do XX, o que modificou a prática tradicional. Nesta revisão de estudos, a autora descreve o uso da cal como material de revestimento e acabamento em Santa Catarina, inclusive com a adição de pigmentos, compondo a técnica conhecida como argamassa pigmentada. Informa também sobre as técnicas, como a microscopia ótica e eletrônica, que permitem a identificação dos aglomerantes, agregados, aditivos e pigmentos que compõem as argamassas e os revestimentos feitos com cal. Explica ainda o método para a realização de análises estratigráficas dos revestimentos feitos com cal e as informações que esse tipo de análise pode produzir sobre o tipo de cal e seu processo de calcinação; sobre o processo de hidratação e produção de argamassas; sobre a microestrutura das argamassas e sobre seus possíveis componentes orgânicos. A autora conclui informando que os vestígios da produção de cal de conchas estão praticamente desaparecidos, sendo os revestimentos antigos a grande fonte de informação sobre este material e suas formas de produção e emprego. Lamenta, por fim, que esta documentação física esteja também em processo de desaparecimento devido à falta de sensibilidade de arquitetos e construtores que substituem indiscriminadamente esses revestimentos. 
Data do Preeenchimento: 
sexta-feira, 7 Março, 2014 - 15:00
Pesquisador Responsável: 

Marcia Sant’Anna

Data da revisão: 
quarta-feira, 2 Julho, 2014 - 14:15
Responsável pela Revisão: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Observação: 

Bibliografia indicada:

KANAN, Maria Isabel. An Analytical Study of Earth and Lime Based Building Materials in Blumenau region southern Brazil. PHD thesis, School of Conservaition Science, Bournemouth University, England, 1995.

MUELLER, U. “La Microtextura de Revoques de Cal Históricos Fabricados con Conchas Marinas, un caso práctico aplicado en el Edificio de Aduanas de Florianópolis, Brasil”. In: Cal: Técnicas Avanzadas para la Conservación y Casos de Estudio. Santiago: Consejo de Monumentos Nacionales, 2005, pp. 117-121.

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