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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

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Brasil

ISBN ou ISSN: 

85-232-0178-5

Autor(es): 

Alberto Freire de Carvalho Olivieri

Onde encontrar: 

Faculdade de Arquitetura da UFBA

Referência bibliográfica: 

OLIVIERI, Alberto F. de Carvalho. O desenho da mudança social na arquitetura de invasão. Salvador: EDUFBA, 1994 (pré-textos).

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Construção autogerida em meio urbano: espaços e técnicas
Dados sobre o autor(es) e obra: 

Alberto Freire de Carvalho Olivieri possui graduação em Licenciatura e Urbanismo - Université de Paris VIII (1977), graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (1974), mestrado em DEA - Urbanismo e Planejamento - Université de Toulouse Le Mirail (1976), mestrado em Artes no Diplôme D'Etudes Approfondies em Artes das Imagens - Université de Paris VIII (2003) e doutorado em Urbanismo e Planejamento - Université de Toulouse Le Mirail (1979). Pós-Doutorado na Faculdade de Arquitetura de Toulouse - Laboratório de Computação Gráfica. Pós-Doutorado na Universite de Paris VIII - Arte das Imagens. Realizou dezenas de conferências no Brasil e no exterior, França, Portugal, Bulgária, Espanha, Turquia e faz parte do corpo editorial da editora l'Harmattan, Paris. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo e Desenho Técnico, com ênfase em História da Arte, da Imagem e do Desenho, e em Crítica e História da Arquitetura e do Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, corpo, arquitetura, desenho e linguagem.

Informações sobre o autor obtidas em: http://lattes.cnpq.br/9273932201592084

Sumário obra: 

INTRODUÇÃO

METODOLOGIA

VARIÁVEIS DETERMINANTES

VARIÁVEIS CONDICIONANTES

A RENDA E SUA RELAÇÃO NAS CONDIÇÕES DE MUDANÇA

ANOS DE ESTUDO E SUA INFLUÊNCIA NA MUDANÇA

O TEMPO DE RESIDÊNCIA EM SALVADOR

PERSONALIZAÇÃO DA MORADIA

O DESENHO DA CASA E A REPRESENTAÇÃO ESPACIAL

O GRAU DE SASTIFAÇÃO E O ESPAÇO

NECESSIDADES DE REALIZAÇÃO E ASPIRAÇÃO

TRAUMAS EM RELAÇÃO À ARQUITETURA NAS IMAGENS DA CIDADE E DA HABITAÇÃO.

IDENTIFICAÇÃO DE ASPIRAÇÕES ATRAVÉS DA APRESENTAÇÃO ICONOGRÁFICA

BIBLIOGRAFIA

Resumo : 

Neste livro, Olivieri apresenta os resultados de um projeto realizado com uma população em situação de invasão localizada no Jardim da Armação, em Salvador, no ano de 1996. Inicialmente, o trabalho explorou os fatores que levam ao processo de mudança social. Através de enquetes e questionamentos foram definidas as variáveis determinantes para essa mudança, além de indicadores de desenvolvimento social, apresentados como variáveis condicionantes. As variáveis determinantes foram definidas como elementos definidores do desenvolvimento social da família, como por exemplo: renda familiar, o tempo de residência em salvador, o controle da natalidade ou o planejamento familiar, a escolaridade e o grau de especialização. As variáveis condicionantes foram obtidas através do somatório de questões referentes à habitação, aos níveis de higiene e alimentação, aos cuidados infantis, à qualidade da vida conjugal, à relação com familiares e com a vizinhança. Através da superposição dessas variáveis condicionantes e determinantes, foi possível identificar que variáveis determinantes seriam mais responsáveis pelo processo de mudança social. Uma vez obtidos esses dados, foi definido um grupo de famílias potencialmente mais aptas à mudança social para ser comparado com outras que apresentaram maiores índices de desenvolvimento, identificando-se, dessa forma, os fatores que levaram a essa mudança. Dentre as dez famílias com maior potencial em relação às variáveis determinantes, apenas quatro obtiveram os melhores níveis com relação às variáveis condicionantes, demonstrando-se que os fatores de mudança social são muito subjetivos, e que se o grupo social não está inserido na cultura e na produção global, não se pode estudá-lo com os métodos usuais. Partindo dessas observações, o autor adentra em uma análise mais detalhada das variáveis determinantes, e conclui que algumas são mais definidoras que outras em relação à situação de mudança. Alguns entrevistados que obtiveram maior pontuação nas variáveis condicionantes não possuíram as melhores rendas e essa situação aparentemente paradoxal denota que o rendimento não é um fator fundamental e isolado dos outros que influem na qualidade de vida da população de baixa renda. A renda familiar tem peso fundamental se atrelada a um emprego estável, a uma profissão definida e ao nível de escolaridade. Este último fator mostrou um grande poder de mudança, pois as cinco famílias melhor classificadas possuíam os melhores níveis de escolaridade, apesar de uma média salarial abaixo daquela do grupo total de entrevistados. Outro indicador de bons resultados foi o tempo de residência em Salvador, o que reflete a importância do grau de integração com a cultura urbana. Em seguida, o autor explora os processos de marginalização e segmentação do território segundo os interesses do capital e as condições habitacionais da invasão. Ele pontua que a falta de propriedade do solo restringe a melhoria da qualidade habitacional, pois, diante da possibilidade de ser removida a qualquer hora, a população faz uso de materiais com pouca durabilidade. A totalidade das habitações analisadas foi construída com a utilização de barrotes de madeira, de folhas de compensado provenientes, em sua maioria, de restos de outras construções e com cobertura em telha de cimento amianto. Também foi observada durante a aplicação dos questionários, a utilização de objetos decorativos, o que denota uma preocupação com o habitat característica de um grupo nível educacional mais elevado e com maior perspectiva de mudança. As pessoas que tinham os melhores padrões habitacionais com relação ao desenho e à representação espacial da casa também detinham bons níveis de escolaridade. Olivieri aborda também o grau de satisfação em relação ao espaço e às necessidades de realização e aspiração no nível da habitação e em relação ao bairro. Em nenhum caso os entrevistados expressaram vontade de morar em outro lugar, apesar de almejarem melhorias com relação à casa, à insalubridade, à segurança e a serviços como luz elétrica. A boa vizinhança, a facilidade do transporte e a proximidade do trabalho foram identificados como os principais motivos para esse sentimento de permanência. No capítulo, “Traumas em relação à arquitetura nas imagens da cidade e da habitação”, buscou-se a relação dos elementos simbólicos transmitidos pelos diversos tipos de arquitetura com relação ao espaço urbano. Para isso, foram apresentadas aos entrevistados algumas fotografias e, em seguida, questões relativas ao espaço da cidade. Com base nisso, eles deveriam contar uma estória a fim de que fossem detectadas as emoções e reações do indivíduo, tornando possível, assim, se determinar o significado da arquitetura para o habitante da invasão. Ao final do livro o autor compila essas estórias. 

Data do Preeenchimento: 
terça-feira, 2 Dezembro, 2014 - 11:30
Pesquisador Responsável: 

Estudante bolsista: Amanda Bomfim Pereira

Data da revisão: 
domingo, 21 Dezembro, 2014 - 09:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

Autor(es): 

Ermínia Maricato

Onde encontrar: 
Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA 
Referência bibliográfica: 
MARICATO, Ermínia. Autoconstrução, a arquitetura possível. In: MARICATO, Ermínia (org). A produção capitalista da casa (e da cidade) no Brasil industrial. São Paulo. Editora Alfa-Ômega, 2ª ed., 1982, p. 71-93. 
Eixos de análise abordados: 
Conceitos e métodos
Construção autogerida em meio urbano: espaços e técnicas
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Ermínia Terezinha Menon Maricato possui graduação (1971), mestrado (1977), doutorado (1984), livre docência (1997) pela Universidade de São Paulo, onde é também professora titular (1998) de Arquitetura e Urbanismo. Foi professora visitante do Center of Human Settlements da Universidade da British Columbia e da Witswaterand University de Johannesburg. Foi coordenadora do curso de Pós-Graduação e Presidente da Comissão de Pesquisa da FAUUSP, além de membro do Conselho de Pesquisa da USP e fundadora do LASB-HAB - Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos da FAUUSP. Foi Secretária de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Município de São Paulo (1989-1992) e formulou a proposta de criação do Ministério das Cidades onde foi Ministra Adjunta (2003-2005). Recebeu vários prêmios e publicou vários livros sobre habitação e desenvolvimento urbano. O artigo em exame foi originalmente apresentado na 28ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 1976, revisto parcialmente em 1978. 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/6441434783136628
Resumo : 
O artigo trata da produção da habitação e do assentamento popular no Brasil dos anos de 1970/80. O texto estabelece uma distinção importante entre os processos tradicionais de mutirão e ajuda mútua, reconhecidos como solidários, cooperativos e de base rural, e a “autoconstrução” habitacional nos grandes centros industriais. Se no campo, esses processos tenderam a desaparecer com a modernização, nas áreas metropolitanas adquirem cada vez mais importância como modo de produção da habitação da classe trabalhadora. Grande parte do artigo é dedicada à explicação das causas estruturais desse fenômeno, com base na análise marxista de articulação necessária entre exploração da força de trabalho e acumulação de capital. O conceito de autoconstrução proposto por Maricato designa o “processo de construção da casa (própria ou não)” por seus moradores que podem ser auxiliados por parentes, amigos, vizinhos ou por profissional remunerado (p. 74). Este processo se verificaria também na construção de igrejas, escolas primárias, creches e centros comunitários, estendendo-se ainda para o espaço urbano na forma de melhoria de ruas, calçadas, pontes, etc. Esta forma de produção habitacional ocorreria por falta de alternativa, correspondendo a “trabalho não pago” ou “supertrabalho” (apud Oliveira) e favorecendo a expansão capitalista. O tratamento da casa e do equipamento urbano como mercadorias, o salário baixo e os investimentos públicos ligados à dinamização econômica e à reprodução do capital estariam na raiz do problema e viabilizariam o desvio do orçamento público para outras finalidades e setores economicamente mais dinâmicos. A política do antigo Banco Nacional da Habitação (BNH) é evocada como exemplos desses desvios, mostrando-se que os agentes intermediários que recebem recursos do banco, retiram-se após produzir a habitação, e deixam a dívida e os problemas da construção para o trabalhador que conseguiu se inserir no sistema. A maioria, contudo, não consegue arcar com os custos dessa produção. A autoconstrução surge então como alternativa ou arquitetura possível, fomentando ainda o aparecimento das periferias urbanas. A casa autoconstruída é definida como um abrigo de alto valor de uso que contém o necessário para acolher a família e leva muitos anos para ser completada, o que impacta o seu estado de conservação. Como modo de produção, seria caracterizada pela articulação rígida de seus componentes, o que inviabilizaria qualquer manifestação inovadora no nível da técnica construtiva, dos materiais de construção ou das soluções formais. Identifica-se a preferência pelo bloco de concreto e pela laje pré-fabricada, devido ao seu baixo custo, mas as condições estritas do investimento popular tampouco permitiriam voos criadores, impulsionando uma padronização. O lote seria ainda um fator determinante do resultado, especialmente quando localizado em loteamentos clandestinos. Maricato conclui que a criação arquitetônica popular nesse contexto é uma ideia ingênua. Embora a análise se baseie em dados da Grande São Paulo, acredita que as conclusões desse estudo podem ser generalizadas para outras cidades, guardadas as especificidades vinculadas ao grau de industrialização. 
Data do Preeenchimento: 
quarta-feira, 1 Outubro, 2014 - 10:00
Pesquisador Responsável: 

Marcia Sant’Anna

Data da revisão: 
sábado, 4 Outubro, 2014 - 10:00
Responsável pela Revisão: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Observação: 
Referências recomendadas: 
LEMOS, Carlos e SAMPAIO, Maria Ruth Amaral de. “Evolução formal da casa popular paulistana”. São Paulo: FAUUSP, 1976. 
_____________________. “A casa popular, mobiliário e aparelhos domésticos”. São Paulo: FAUUSP, Departamento de Projeto, Grupo de Disciplinas de Desenho Industrial, 1975. 
ISBN ou ISSN: 

85-336-2199-X

Onde encontrar: 
Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA 
Referência bibliográfica: 
WEIMER, Günter. Arquitetura popular brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 
Eixos de análise abordados: 
Conceitos e métodos
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Günter Weimer é arquiteto, graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1963), mestre em História da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1981) e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1990). Atualmente é professor convidado do Programa de Pós-graduação em Urbanismo (PROPUR) da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: arquitetura popular, história da arquitetura, imigração alemã, açorianos no Brasil e Rio Grande do Sul. 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/9294112826574839
Sumário obra: 

APRESENTAÇÃO 

PRÓLOGO 

CAPÍTULO I – Como mora o povo brasileiro 

CAPÍTULO II – A composição étnica brasileira: as contribuições indígenas 

CAPÍTULO III – As contribuições ibéricas 

CAPÍTULO IV – As contribuições negras 

CAPÍTULO V – As contribuições de imigrações europeias não-ibéricas 

CAPÍTULO VI – Os tipos de casas 

CAPÍTULO VII – As técnicas construtivas 

CAPÍTULO VIII – Algumas referências especiais 

BIBLIOGRAFIA 

CRÉDITOS 

Resumo : 
A obra registra a heterogeneidade cultural do território brasileiro como consequência da sua diversificada natureza, dos diferentes processos de ocupação e das diferentes etnias que configuraram sua população. Para demonstrar esta diversidade cultural, o autor trabalha com a relação entre a arte popular e erudita, vista nas suas diversas representações: literatura, artes plásticas, dança, música, teatro e arquitetura. A primeira discussão apresentada no livro pontua as diferenças entre os conceitos de popular e vernacular. Segundo o autor, o termo vernáculo é mal empregado quando aplicado à arquitetura e defende que a expressão mais correta para se referir ao saber do povo m sua relação com a construção é o termoarquitetura popular – aquela que é própria do povo e por ele realizada. Ressalta ainda que esta é a terminologia corrente nas mais diversas línguas, com destaque para os países ibéricos. A partir desta conceituação, a obra passa a apresentar tópicos específicos sobre a arquitetura popular brasileira, destacando suas características, importância, técnicas e materiais construtivos utilizados. Quanto às características desta arquitetura o autor destaca: 1) a simplicidade – que seria resultante da utilização dos materiais fornecidos pelo meio ambiente, da relação direta com a natureza e das limitações econômicas dos construtores; 2) a adaptabilidade – característica que tem origem na arquitetura produzida pelos imigrantes que ocuparam o território brasileiro; e 3) a criatividade – presente tanto na imaginação formal como no emprego de materiais construtivos. O fenômeno da construção popular é entendido como a relação direta entre o material, a técnica empregada e a forma plástica, sendo ainda decorrente do respeito às tradições culturais do grupo, o que, para o autor não constituiria um traço limitador da criatividade, mas que expressaria o espírito conservador de cada grupo. Baseado nessas reflexões, o autor analisa os diferentes espaços construídos no Brasil - as tocas, as casas da caatinga, as moradias nas regiões do litoral, as casas das areias e coqueiros, as casas dos mangues e pântanos, as casas flutuantes, as moradias no interior das florestas, as casas no campo e as favelas urbanas. Tendo como base a composição étnica da sociedade brasileira, o autor busca identificar as principais contribuições dos indígenas e africanos, além das contribuições ibéricas e das influências romanas, germânicas, açorianas e islâmicas, como também a influência dos imigrantes mais recentes, em especial os holandeses, alemães, italianos, poloneses e japoneses na produção da arquitetura brasileira. O capitulo VII é dedicado aos materiais e técnicas construtivas utilizadas na arquitetura brasileira e nele Weimer destaca três tipologias construtivas: as construções de materiais orgânicos; as construções de terra e as construções com materiais industriais. As construções de materiais orgânicos são separadas em três tipos: a) construções que utilizam folhas e fibras nas vedações de paredes e telhados; b) construções que utilizam a madeira na estrutura e nas vedações; c) construções que utilizam materiais singulares, tais como couro de boi e cavalo, além de esterco. As construções em terra apresentam diferentes técnicas construtivas como a taipa de pilão, taipa de mão, taipa de sebe, taipa de sopapo, adobe, cerâmica, construções com terra natural e construções em torrões. As três últimas técnicas são mais raras de ser encontradas na contemporaneidade, porém foram muito utilizadas no período do Brasil Colônia. Na categoria das construções em terra o autor destaca ainda o uso deste material associado ao uso da pedra. Por fim, são apresentados os materiais industriais, com destaque para o uso das telhas de folha de flandres, mais conhecidas como telhas de zinco, que chegaram ao Brasil por volta da Primeira Guerra Mundial, das telhas de papel alcatroado, das telhas de argamassa armada e, mais recentemente, das telhas de cimento amianto. O autor faz também referências especiais às casas dos cidadãos ilustres, às construções populares de influência erudita, à arquitetura vinculada dos ciclos econômicos históricos, como os engenhos de açúcar e, finalmente, trata da integração da arquitetura com a paisagem. O livro e fartamente ilustrado com desenhos do autor. 
Data do Preeenchimento: 
segunda-feira, 2 Setembro, 2013 - 16:30
Pesquisador Responsável: 

Mariely Cabral Santana

Data da revisão: 
domingo, 31 Agosto, 2014 - 10:30
Responsável pela Revisão: 

Luiz Antonio Fernandes Cardoso

ISBN ou ISSN: 

978-85-88585-17-1

Autor(es): 

Lia Mayumi

Onde encontrar: 
Acervo da Profa. Mariely Santana 
Referência bibliográfica: 
MAYUMI, Lia. Taipa, canela-preta e concreto. São Paulo: Romano Guerra Editora, 2008. 
Eixos de análise abordados: 
Conceitos e métodos
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Lia Mayumi possui graduação em Arquitetura e Urbanismo (1982), mestrado em Arquitetura e Urbanismo (1999) e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (2006), onde defendeu tese sobre a restauração de casas bandeiristas de São Paulo. Realizou aperfeiçoamento em Living Sciences pelo KYOTO PREFECTURAL UNIVERSITY SCHOOL OF LIVING SCIENCES (1992). Atualmente é arquiteta da Prefeitura Municipal de São Paulo. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em História e Teoria da Arquitetura, atuando, principalmente, nos seguintes temas: casas bandeiristas, arquitetura rural paulista, restauração arquitetônica e autenticidade, técnicas de restauração. 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/2547696862082416
Sumário obra: 

Parte 1 

Introdução 

Capítulo 1 – A casa Bandeirista:abordagens históricas e arquitetônicas 

Capítulo 2 – A casa do Butantã 

Capítulo 3 – A casa do Caxingui 

Parte 2 

Capítulo 4 – Tempos de novidades e de experimentação 

Capítulo 5 – O sítio da Ressaca 

Capítulo 6 – A casa do Tatuapé 

Capítulo 7 – O Sítio Morrinhos 

Conclusão

Resumo : 
A publicação trata de um paradigma registrado nos processos de restauração de algumas casas bandeiristas, tombadas pelo Departamento do Patrimônio Histórico (PDH) da Secretaria Municipal de Cultura em São Paulo, e que está associado diretamente à técnica empregada na construção destas edificações, no caso, a taipa de pilão. De um lado, a proposta de estabilização dessas velhas construções com o uso de tecnologia contemporânea, especificamente o concreto armado, que se preocupa em manter visível e identificada a intervenção reparadora e, de outro, o interesse em aplicar novo revestimento às paredes após o emprego das inclusões de concreto armado, tendo em vista a recuperação da “singeleza chã das construções antigas”. As reflexões em torno dessa divergência de pensamentos e posturas relacionadas à restauração de monumentos arquitetônicos estão distribuídas em duas partes, subdivididas em sete capítulos, iniciados com uma visão geral das abordagens históricas e arquitetônicas da Casa Bandeirista, a qual é seguida por discussões de casos que complementam as considerações introdutórias. No primeiro capítulo da parte I, a autora analisa o processo de elaboração, desde 1937, da ideia de existência de um tipo residencial rural bandeirante, bem como apresenta a tese principal da pesquisa, segundo a qual o IPHAN instituiu, com suas obras da chamada “fase heróica” [dos anos 1930 e 60], um modelo de restauração das casas bandeiristas que se tornou um paradigma. Também neste capítulo, a autora se ocupa da análise da vitalidade desse paradigma até a década de 1990, quando se deu seu abandono em decorrência da adoção, por parte dos arquitetos e profissionais do campo da restauração arquitetônica, de teorias e conceitos diversos daqueles vigentes nas décadas anteriores. Ainda na parte I da publicação, a autora investe na particularização do tema, por meio da análise de duas casas bandeiristas, uma proposta que se estende e dá o tom das discussões da parte II, em que mais três edificações são analisadas. As casas selecionadas são minuciosamente examinadas, com foco na história de sua gênese, de sua transmissão patrimonial para a cidade de São Paulo e das intervenções físicas a que foram submetidas nos trabalhos de restauração. Neste último caso, foram analisados os aspectos técnicos e conceituais de cada intervenção. A intenção principal é a de compreendê-las individualmente e em conjunto, nos seus contextos histórico e ambiental, presentes e retrospectivos. A publicação, ao voltar-se para os procedimentos adotados nas restaurações de monumentos históricos e para os pensamentos que os movem, oferece uma contribuição inestimável à compreensão dos interesses, dificuldades e limites que caracterizam a atuação dos órgãos públicos que se ocupam da preservação do patrimônio histórico nacional. Embora centrada na questão da taipa de pilão, a discussão, dada à riqueza de perspectivas que inaugura, é útil para a análise da influência de outros elementos capazes de interferir diretamente nas propostas de restauração.
Data do Preeenchimento: 
sexta-feira, 30 Maio, 2014 - 16:15
Pesquisador Responsável: 

Eugênio de Ávila Lins

Data da revisão: 
domingo, 31 Agosto, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Luiz Antônio Fernandes Cardoso

Autor(es): 

Julio Roberto Katinsky

Onde encontrar: 
Acervo da pesquisadora Silvia Pimenta d’Affonsêca Biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP 
Referência bibliográfica: 

KATINSKY, Julio Roberto. Um guia para a História da Técnica no Brasil Colônia. São Paulo: Universidade de São Paulo,1998. 

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Júlio Roberto Katinsky possui graduação em Arquitetura e Urbanismo (1957) e doutorado em Arquitetura e Urbanismo (1973) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor titular da Faculdade de Arquitetura desta mesma universidade e membro do corpo editorial da Pós, revista do seu Programa de Pós-Graduação. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo. A obra em exame foi publicada pela primeira vez em 1976. 
Informações obtidas em: http://lattes.cnpq.br/4574831233204082
Sumário obra: 
Introdução 
A técnica e sua história 
Técnicas de ocupação territorial 
Técnicas de troca-comércio 
Tecnologia 
Bibliografia 
Resumo : 
O autor realiza nesta obra um estudo da história da técnica no Brasil. Explica porque não o fez baseando-se na História das Invenções, como ocorreu na Europa, devido à falta de um critério explícito para caracterizar que invenções seriam relevantes para o desenvolvimento técnico da humanidade, além do fato de que, no Brasil, não ocorreram “grandes invenções”. O estudo da técnica passa a ser estudado então por meio da análise da produção de bens tangíveis e intangíveis. Para tanto, Katinsky agrupa as técnicas de produção em três grupos interdependentes: técnicas de ocupação territorial ou relativas à organização dos assentamentos humanos; técnicas de produção para a troca – comércio interno em uma comunidade ou intercomunidades – e tecnologia strictu sensu, ou seja, técnicas de representação ou imagens que uma comunidade adota para compreender seu universo. Com relação às técnicas de ocupação territorial, informa que elas podem ser entendidas como um leque que compreende técnicas de implantação no sítio, técnicas de transportes, técnicas construtivas, técnicas de saúde e educação e, finalmente, técnicas de segurança e defesa. Para cada uma delas o autor comenta como se desenvolveram e, no caso especifico das técnicas construtivas que constituem um objeto de maior interesse para o presente guia, o autor comenta sua origem nas tradições ibéricas, descrevendo superficialmente as técnicas construtivas utilizadas em cada região do Brasil e justificando seu uso pela facilidade de acesso a determinados materiais. Descreve também como foram feitos os primeiros sistemas de abastecimento de água, isto é, os aguadeiros e chafarizes. Com relação às técnicas de troca, o autor descreve a produção de bens, tanto para o mercado local como mundial, partindo dos principais produtos do período coloniais: o açúcar, o ouro e a farinha de mandioca. Informa também sobre uma incipiente indústria da construção naval que não prosperou. No campo da tecnologia o autor se refere à intensa produção de ideias que foram materializadas através de tratados, em especial, os religiosos e militares. Chama a atenção para o tratado de Antonil, Cultura e Opulência do Brasil, por suas informações sobre drogas e minas, e para o Tratado de Arquitetura, de Frei Bernardo de São Bento, entre outros documentos manuscritos e impressos. O livro contém algumas ilustrações e apresenta bibliografia dividida por assunto, de acordo com as técnicas que o autor descrimina no texto. 
Data do Preeenchimento: 
segunda-feira, 20 Agosto, 2012 - 14:15
Pesquisador Responsável: 

Sílvia d´Affonsêca

Data da revisão: 
domingo, 31 Agosto, 2014 - 14:00
Responsável pela Revisão: 

Luiz Antônio Fernandes Cardoso

Autor(es): 

Giovanna Rosso del Brenna

Onde encontrar: 
Acervo da pesquisadora Sílvia P. d’Affonsêca 
Referência bibliográfica: 

ARQUITETURA DE TERRA: UMA VERSÃO BRASILEIRA.  Exposição organizada por Giovanna Rosso del Brenna. Centro Cultural Francês – Rio de Janeiro. 6 a 29 de maio de 1982. Solar de Montignny, PUC- RJ.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Giovanna Rosso del Brenna é italiana e historiadora da Arte. É docente da Università Cattolica del Sacro Cuore, em Milão, desde 2001, e da Università degli Studi di Genova, desde 2000. Foi também Professora Adjunta da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) entre 1978 e 1990. 
Sumário obra: 
Apresentação 
Arquitetura de terra Uma versão Brasileira 
Técnica Construtivas antiga (séculos XVII-XIX) 
Autoconstruções, hoje 
Propostas e experimentações contemporâneas 
Textos de referências 
Contribuições 
Resumo : 
A obra é o catálogo da exposição “Arquitetura de Terra” organizada por Giovanna Rosso Del Brenna, no Solar Grandjean de Montigny e Centro Cultural Francês do Rio de Janeiro, em maio de 1982. Apresenta pequenos textos baseados no livro de Silvio de Vasconcelos sobre sistemas construtivos tradicionais brasileiros, descrevendo as técnicas da taipa de pilão, do pau a pique e do adobe, seguidos de vários exemplos de edifícios construídos com estas técnicas, em diferentes estados do Brasil. O catálogo traz ainda exemplos de autoconstrução da década de 1970, com vínculos com as técnicas construtivas tradicionais e destaca um trabalho desenvolvido pela arquiteta Vera Maria Ferraz, que se encontra no Conselho do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo - CONDEPHAAT, sobre construções recentes de taipa de pilão em Mogi das Cruzes, no qual a autora, tendo encontrado alguns mestres taipeiros, descreve a técnica através desses mestres e identificar essas edificações. A obra também apresenta os resumos e as respectivas bibliografias de algumas propostas e experimentações desenvolvidas com o uso de técnicas tradicionais, tais como: Memória descritiva do Anteprojeto para a Vila de Monlevade, Sabará - MG, 1936, de Lucio Costa; Taipa. Projeto da comunidade de Cajueiro Seco - PE, 1963, de Acácio Gil Borsoi e Casas de paredes de solo-cimento, de 1948, da Associação Brasileira de Cimento Portland. Por fim, como textos referenciais, traz um texto de Luis Saia, denominado Notas Sobre a Arquitetura Rural Paulista do Segundo Século, publicado na revista do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, vol. 8, Rio de Janeiro, 1944, no qual o arquiteto paulista trata da técnica construtiva em terra nos séculos XVIII e XIX, fazendo um estudo comparativo entre os edifícios existentes deste período e considerando o tipo de solo utilizado. Outro texto de referência, tem como autor Carlos Lemos e discorre sobre as arquiteturas do litoral e do interior, mostrando as diferenças construtivas em função do clima e dos materiais disponíveis nas respectivas regiões. O mesmo texto também trata das mudanças no panorama da arquitetura após a revolução industrial. Por fim, o catálogo apresenta o resumo da experiência de Maria Pace Franco de uso da terra como material de construção no quadro da Reforma Agrária da Argélia.
 
Data do Preeenchimento: 
segunda-feira, 20 Agosto, 2012 - 11:45
Pesquisador Responsável: 

Sílvia d´Affonsêca

Data da revisão: 
domingo, 31 Agosto, 2014 - 11:00
Responsável pela Revisão: 

Luiz Antonio Fernandes Cardoso

ISBN ou ISSN: 

85-99542-02-8

Autor(es): 

Antonio Luiz Dias de Andrade

Onde encontrar: 

Bibliotecas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Referência bibliográfica: 

ANDRADE,Antonio Luiz Dias de. "Aldeia de Carapicuiba". In: MORI,V.H.,SOUZA, M.C.S., BASTOS, R.L e GALLO, H. (orgs) Patrimônio: Atualizando o Debate. São Paulo: 9ª SR/IPHAN, 2006, p. 24-32.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Construção autogerida em meio urbano: espaços e técnicas
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Antonio Luiz Dias de Andrade (1948-1997) formou-se em Arquitetura na FAU-USP onde também realizou os cursos de mestrado e doutorado e atuou como professor a partir de 1976. Dirigiu a Superintendência do IPHAN em São Paulo de 1978 a 1994, atuando também no período como Conselheiro do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico Arquitetônico e Turístico de São Paulo – Condephaat. Pesquisador da arquitetura e das técnicas construtivas, especializou-se em restauração e conservação do patrimônio edificado, tendo realizado vários projetos e obras neste campo, além de publicado trabalhos relativos à preservação do patrimônio cultural e à arquitetura vernacular do Vale do Paraíba. Este artigo é uma reedição. 
Sumário obra: 

Não se aplica

Resumo : 
O estudo dialoga com antiga pesquisa realizada por Luis Saia, em 1938, sobre a Aldeia de Carapicuíba, localidade tombada pelo IPHAN que pertencente ao município de mesmo nome localizado na região metropolitana de São Paulo. Trata-se de estudo arquitetônico de caráter tipológico que contém também uma abordagem histórica e de cunho etnográfico, neste último aspecto, influenciada pelo estudo de Pierre Bourdieu sobre a casa Cabila e pelos de Carlos Lemos relativos ao uso social dos espaços na arquitetura tradicional brasileira. Contém ainda interessante documentação gráfica e fotográfica sobre a arquitetura popular produzida no local. O estudo objetiva mostrar como transformações econômicas, sociais e culturais impactam o espaço arquitetônico e urbano, podendo ser “lidas” através dos traços e estratos que deixam nesses espaços. A Aldeia de Carapicuíba foi escolhida como objeto de estudo por ser o único exemplo de aldeamento jesuítico que manteve por mais tempo padrões pré-estabelecidos de organização social e por existirem dados acessíveis relativos à natureza das atividades aí desenvolvidas. O autor inicia o texto descrevendo a implantação espacial e a situação atual do assentamento, ressaltando a permanência do partido jesuítico baseado na grande praça central circundada por habitações – o terreiro –, tendo em um dos lados, em posição de destaque, a capela. Descreve também as novas ocupações em torno deste núcleo, tanto no que toca às atividades produtivas como habitacionais. Assinala que embora as habitações sejam externamente semelhantes, dois tipos distintos de organização interna prevalecem a despeito da adoção comum da estrutura independente de madeira com vedações de taipa ou pau-a-pique: um que denomina de “erudito” e que identifica como decorrente de uma interpretação popular da casa típica do século XIX, organizada ao longo de um corredor central com distribuição clara de funções; e outro que caracteriza como simples justaposição de cômodos, sem evidência de “plano racional” de organização. Outros traços comuns das casas do terreiro seriam o partido que se acomoda à declividade do terreno e as coberturas em duas águas com cumeeira paralela à testada do lote. O autor comenta ainda o uso dos quintais como locais de serviço domésticos, preparação de alimentos, pequenos cultivos e criação de animais. Sobre as casas de construção mais recente, localizadas em loteamentos próximos do núcleo inicial, ressalta o padrão de implantação distinto do tradicional e caracterizado por cortes no terreno; a organização interna que tem como traço distintivo a sobreposição de funções; e o emprego de sistemas construtivos e materiais de construção variados como alvenaria de tijolos, blocos de concreto, folhas de zinco, placas de fibrocimento e lajes pré-moldadas. Por fim, são descritos os dois tipos de casas isoladas existentes em torno do núcleo central: as casas menores e mais antigas que não diferem das existentes no terreiro da aldeia e as casas maiores construídas mais recentemente em lotes maiores para lazer e recreio. O estudo conclui que a partir de um agenciamento padrão mais antigo, os espaços internos das habitações foram sendo reorganizados conforme as novas ordens sociais que surgem, as diferenças culturais e as disponibilidades econômicas. 
Data do Preeenchimento: 
quinta-feira, 6 Março, 2014 - 13:00
Pesquisador Responsável: 

Marcia Sant’Anna

Data da revisão: 
sábado, 30 Agosto, 2014 - 13:00
Responsável pela Revisão: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Observação: 

Bibliografia indicada:

BOURDIEU, Pierre. La Maison Kabile ou Le Monde Renversé. In: Echanges et communications – Mélanges offerts à C. Lévi-Strauss l’occasion de son 60e nniversaire.

Paris/La Haye: Mouton, 1970, p. 739-758. 
 
LEMOS, Carlos. Pesquisas sobre habitação popular – 1964-1965. São Paulo: FAU/USP, 1976.

SAIA, Luis. Aldeia de Carapicuíba – original datilografado, 1938.

ISBN ou ISSN: 

052156422 0

Autor(es): 

Lucia Mascaró

Onde encontrar: 

Biblioteca da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Referência bibliográfica: 

MASCARO, Lucia. “Guarani: house”. In: OLIVER, Paul (edit). Encyclopedia of Vernacular Architecture of the World. Cambridge - UK: Cambridge University Press, 1997, p. 1693.

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Lucia Elvira Alicia Raffo de Mascaró possui especialização em Low Cost Industrialized Housing pela Technical University of Denmark (1971), mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1982), doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1990) e pós-doutorado pela Universidad Politécnica de Sevilla (1993). Atualmente é professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, consultora ad hoc da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Membro de corpo editorial da Cadernos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Membro de corpo editorial da Cuadernos de Laboratorio de Investigaciones del Territorio y el Ambiente, membro de corpo editorial da Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana e membro de corpo editorial da Cadernos de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (MACKENZIE. Impresso). Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo. Atuando principalmente nos seguintes temas: construção civil, arquitetura, tecnologia. 
Informações extraídas de: http://lattes.cnpq.br/8009591331393512 
Resumo : 
O verbete trata da área de ocupação Guarani no oeste do Rio Grande do Sul e nordeste da Argentina, área pouco habitada e com aldeias e assentamentos esparsos. É acompanhado de ilustrações detalhadas sobre a casa Guarani e seu sistema construtivo, embora as ilustrações não correspondam plenamente à descrição. Informa-se que a aldeia Guarani localiza-se na floresta numa clareira. Seu ponto central é a casa da reza do pajé ou um espaço aberto para encontros do grupo. As demais casas são isoladas e dispersas na floresta em torno deste centro político e religioso. São construídas com bambu, folhas de palmeira e tábuas, materiais que são completamente diferentes daquelas de quem constrói em áreas sem árvores, onde há somente acesso ao barro. As paredes são construídas com pilares de madeira inseridos na terra, com armações de madeira entre eles e o vão das portas, estrutura que apoia a cumeeira. Entre quatro e seis bambus são fincados verticalmente no chão e três peças são colocadas horizontalmente entre esses apoios. Os espaços restantes são fechados com a costela da folha de palmeira, cascas e galhos. Esteiras de capim ou de folhas de palmeira são aplicadas sobre esta estrutura e o mesmo sistema é usado para revestir a cobertura. Costelas de folha de palmeira e esteiras também compõem a porta voltada para o norte, bem como uma grande esteira posta no interior serve de cama comunal. Uma lareira circular fica no lado oposto e caixas são usadas como assentos. Segundo a autora, o simbolismo arquitetônico se expressa na organização espacial e no uso do espaço, mas esse simbolismo não é explicitado assim como o ritual que precede a construção das casas. Por fim, a autora ressalta a preocupação ecológica e ritual embutida na construção Guarani, o que seria responsável pelo seu número e tamanho.
Data do Preeenchimento: 
segunda-feira, 8 Dezembro, 2014 - 11:30
Pesquisador Responsável: 

Marcia Sant’Anna

Data da revisão: 
sábado, 2 Agosto, 2014 - 14:00
Responsável pela Revisão: 

Daniel Juracy Mellado Paz

ISBN ou ISSN: 

978-85-7334-216-1

Autor(es): 

Leonardo Barci Castriota

Onde encontrar: 

Bibliotecas do IPHAN

Referência bibliográfica: 
MESTRES e artífices de Minas Gerais/coordenação Leonardo Barci Castriota. Brasilia, DF: Iphan, 2012. 
Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Leonardo Barci Castriota Leonardo Barci Castriota é arquiteto-urbanista (1986), com doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000) e pós-doutorado junto ao Getty Conservation Institute (GCI) em Los Angeles (2001) e a Universidad Politécnica de Madrid (2009/2010). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de Minas Gerais e, desde setembro de 2012, Vice-Presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociais e Humanidades (ANINTER-SH). Publicou 25 artigos em periódicos especializados e 98 trabalhos em anais de eventos. Possui 35 capítulos de livros e 16 livros publicados e organizados. Possui 65 itens de produção técnica, entre os quais se destacam projetos de restauração, planos e projetos de conservação e reabilitação do patrimônio e de planejamento urbano, notadamente a coordenação de seis planos diretores municipais. Atua na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em conservação e revitalização do patrimônio do planejamento e projeto do espaço urbano. Tem atuação também em diversos cargos e conselhos na área de preservação do patrimônio. Atualmente é sub-coordenador do Mestrado Interdisciplinar em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável (MACPS) na UFMG. 
Informações extraídas de http://lattes.cnpq.br/5080058473539252
Sumário obra: 
  • Apresentação 
  • O registro dos Mestres Artífices: Preservação do Saber-fazer da construção tradicional 
  • Técnicas Construtivas Tradicionais em Minas Gerais 
  • Ofícios: Permanências e Transformações 
  • Ofícios da Pedra 
  • Ofícios da Cor e do Ornato 
  • Ofícios do Ferro 
  • Ofícios da Argila 
  • Ofícios da Madeira e da Taquara 
  • Considerações Finais 
  • Referências Bibliográficas 
  • Mestres Artífices da Construção Tradicional em Minas Gerais 
Resumo : 
A obra faz parte da coleção Cadernos de Memória, fruto do Projeto de Mapeamento de Mestres e Artífices, patrocinado pelo IPHAN em parceria com o Programa Monumenta e Unesco. Tal projeto tem como objetivo o mapeamento dos mestres e oficiais que dominam as principais técnicas construtivas tradicionais utilizadas nas diferentes regiões do estado, o registro do saber fazer local e o resgate e valorização desse conhecimento assim como dos mestres e artífices identificados. Os trabalhos da pesquisa já foram realizados em três estados: Pernambuco, Santa Catarina e Minas Gerais, sendo este último, a obra em referência. O livro pode ser dividido em três partes: a primeira, composta por um artigo de Castriota, trata da importância de se preservar o saber fazer das técnicas tradicionais, definindo-o como patrimônio imaterial. A segunda parte explica as razões que levaram os pesquisadores a definir as áreas da pesquisa, fazendo também a caracterização de cada uma delas. Na última parte, o livro traz o depoimento dos profissionais, mestres e artífices que foram identificados e/ou localizados durante os trabalhos de campo. Este foi realizado em três áreas do estado de Minas Gerais, a saber: a região das Minas, a região do Vale do Jequitinhonha e a zona de São Thomé das Letras, escolhidas por constituírem, segundo os pesquisadores, áreas culturais, histórica e geograficamente homogêneas. A região das Minas é altamente povoada e com municípios tipicamente urbanos, cuja ocupação se deu por povos de diversas origens em função da mineração, tendo como centro geográfico a cidade de Belo Horizonte. Com o desenvolvimento dos povoados surgiram novas necessidades e com elas a de novos profissionais: ferreiros, carapinas, alvanéus, alfaiates, seleiros, entalhadores, que irão contribuir para dar nova feição àquela paisagem. Essa região sofreu um processo decadência econômica durante todo o século XIX, até que ressurge no século XX com a exploração do ferro e a criação da Escola de Minas, em Ouro Preto, o que impacta as atividades econômicas da região e promove a formação de novos profissionais, prejudicando a continuidade de determinados ofícios tradicionais. A região do Vale do Jequitinhonha é marcada pela presença dos rios Jequitinhonha e Araçuaí, que foram responsáveis pelo povoamento local através da exploração do garimpo de diamantes, de ouro e de outros metais preciosos. Os oficiais e mestres identificados nesta área e que contribuíram para formar a paisagem cultural da região, muitas vezes também se ocupam das atividades da agricultura e da pecuária, como grande parte dos seus moradores. Nesta área foram encontrados ofícios ligados à presença indígena, como a produção do forro em taquara, a cobertura em folhas de palmeiras e o uso da tabatinga, além da construção tradicional em arquitetura de terra que ainda faz parte do cotidiano dos seus habitantes. A região de São Tomé das Letras, situada no sul de Minas, também tem sua paisagem influenciada pelas formações naturais, desta vez com serras, formações rochosas e rios. Nesta região a principal atividade é da exploração da pedra, tanto de maneira rudimentar como sob forma industrial com utilização abusiva de explosivos, o que resulta em grande degradação ambiental. Contudo, nos últimos anos, com a intervenção do poder público e a incorporação de medidas de proteção, este processo passou a ser controlado. Nesta região, os oficiais na sua maioria são os “canteiros” ou “pedreiros” experts no uso da pedra. Ressalta-se que o traçado urbano resultante destes pequenos núcleos pesquisados, na sua maioria, integra-se com a geografia dos morros e córregos locais, criando uma paisagem construída de grande valor cultural, com claras evidências de serem frutos de uma sociedade detentora de saberes e ofícios tradicionais. O reconhecimento desses espaços como patrimônio cultural e a ação de órgãos oficiais de proteção do patrimônio, veio garantir, através das obras de conservação e restauração realizadas, a continuidade e valorização destes saberes e ofícios. Os pesquisadores observaram que diversos elementos foram incorporados ao saber-fazer dos artesãos, como alguns maquinários que os auxiliam no desenvolvimento dos trabalhos, visando a facilitar a execução dos seus ofícios. A sensibilidade e o conhecimento do material com que trabalha é ainda o ponto de partida para que o artesão se sinta ou se transforme em um mestre de verdade. Saber decifrar os sons da pedra, os ritmos dos golpes da forja, o cheiro da madeira, o reconhecimento da argila através do tato, são conhecimentos adquiridos com o exercício profissional e fazem o diferencial entre um auxiliar e um artesão. A última parte do livro trás depoimentos de vários artesãos, nos quais relatam como aprenderam seus ofícios e como continuaram passando seus conhecimentos para os filhos. A maioria desses artesãos exercem suas atividades em suas próprias oficinas e em obras de restauração, não só na cidade em que vivem como também por toda a região mineira. Outros artesãos, no entanto, aprenderam ou aprimoraram seus conhecimentos em cursos de formação, promovidos pelo IPHAN, pela Universidade de Ouro Preto ou pelo Programa Monumenta, em Veneza. A obra é fartamente ilustrada com fotografia dos entrevistados, suas oficinas e seus trabalhos. Traz ainda a relação nominal dos locais pesquisados, assim como de todos os mestres e artesãos identificados. 
Data do Preeenchimento: 
domingo, 25 Maio, 2014 - 11:30
Pesquisador Responsável: 

Sílvia d´Affonsêca

Data da revisão: 
sexta-feira, 29 Agosto, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Luiz Antonio Fernandes Cardoso

ISBN ou ISSN: 

Os volumes de I a V não possuem ISBN. Vol. VI: 85-86485-61-6 Vol. VII: 85-7505-045-1

Autor(es): 

Paulo Ormindo David de Azevedo

Onde encontrar: 

Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFBA

Referência bibliográfica: 

BAHIA. Secretaria da Indústria e Comércio. IPAC-BA: Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia. Salvador: Secretaria da Indústria e Comércio, 1975-2002. 7v.

Eixos de análise abordados: 
Conceitos e métodos
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Tecnologia tradicional no território e na edificação: vigências e usos contemporãneos
Construção autogerida em meio urbano: espaços e técnicas
Território e etnicidade
Dados sobre o autor(es) e obra: 
Paulo Ormindo David de Azevedo (Coord.) possui graduação em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia (1959), especialização em Geografia Urbana pela University of Wisconsin – Madison (1960), especialização em Internacional de Prospecção Arqueológica pelo Instituto Politécnico de Milão (1969), especialização em Specialisation Pour La Conservation Et La Restaura pela International Center Of Conservation And Restoration Of Monuments And Sites (1969) e doutorado em Perfezionamento Per Lo Studio Dei Monumenti pela Università degli studi di Roma Ter (1970). Atualmente é professor titular da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: restauro, centro histórico, Salvador.  (Plataforma Lattes, em 30/05/2014).
Sumário obra: 

Volume I – Monumentos do Município do Salvador

Introdução - 01

Planta do Município do Salvador - 05

Planta do Centro Histórico - 07

1.0 Arquitetura Religiosa Assistencial ou Funerária - 09

1.1 Arquitetura Militar - 131

1.2 Arquitetura Civil de Função Pública - 149

1.3 Arquitetura Civil de Função Privada - 193

1.4 Arquitetura Industrial ou Agrícola - 299

Normas de Execução do IPAC - 305

Bibliografia sobre arte, arquitetura e evolução urbana da Bahia - 311

Volume II – Monumentos e Sítios do Recôncavo - I parte

Introdução ao Recôncavo - 11

Mapa do Recôncavo - 17

Município de Amélia Rodrigues - 19

Município de Candeias - 27

Município de Catú - 51

Município de Itaparica - 59

Município de Lauro de Freitas - 83

Município de Mata de S. João - 87

Município de Santo Amaro - 93

Município de São Francisco do Conde - 159

Município de São Sebastião do Passé – 211 

Município de Simões Filho - 227

Município de Teodoro Sampaio - 231

Município de Terra Nova - 239

Município de Vera Cruz - 253

Normas de Execução do IPAC - 269

Bibliografia - 281

Volume III – Monumentos e Sítios do Recôncavo - II parte

Mapa do Recôncavo - 13

Município de Aratuípe - 15

Município de Cachoeira - 27

Município de Conceição de Feira - 139

Município de Conceição do Almeida - 147

Município de Jaguaripe - 159

Município de Maragojipe - 185

Município de Muniz Ferreira - 227

Município de Muritiba - 231

Município de Nazaré - 239

Município de Salinas da Margarida - 297

Município de Santo Antônio de Jesus - 305

Município de São Félix - 327

Município de São Felipe - 349

Município de São Gonçalo dos Campos - 365

Bibliografia - 377

Índice geral dos monumentos do Recôncavo - 383

Volume IV – Monumentos e Sítios da Serra Geral e Chapada Diamantina

Introdução - 13

Mapa do estado da Bahia - 25

Serra Geral - 27

Mapa da Microrregião 137 - 28

Brumado - 29

Caetité - 41

Condeúba - 75

Cordeiros - 85

Guanambi - 87

Ibiassucê - 91

Igaporã - 95

Jacaraci - 97

Livramento de N. Senhora - 99

Palmas de Monte Alto - 127

Pindaí - 137

Riacho de Santana - 139

Urandi - 147

Diamantina Meridional - 149

Mapa da Microrregião 136 - 150

Abaíra - 151

Andaraí - 157

Boquira - 187

Ibitiara - 189

Ituaçu - 191

Jussiape - 195

Lençóis - 201 

Macaúbas - 255

Mucugê - 257

Palmeiras - 291

Paramirim - 297

Piatã - 301

Rio de Contas - 307

Seabra - 357

Tanhaçu - 359

Utinga - 361

Diamantina Setentrional - 365

Mapa da Microrregião 135 - 366

Barra do Mendes - 367

Gentio do Ouro - 369

Uibaí - 371

Piemonte da Diamantina - 373

Mapa da Microrregião 139 - 374

Jacobina - 375

Bibliografia - 391

Volume V – Monumentos e Sítios do Litoral Sul

Introdução - 13

Mapa do estado da Bahia - 29

Tabuleiros de Valença - 31

Mapa da Microrregião 152 - 32

Município de Cairu - 33

Município de Camanu - 71

Município de Ibirapitanga - 117

Município de Ituberá - 119

Município de Marau - 125

Município de Nilo Peçanha - 131

Município de Taperoá - 139

Município de Valença - 173

Cacaueira - 199

Mapa da Microrregião 154 - 200

Município de Belmonte - 201

Município de Canavieiras - 219

Município de Ilhéus - 223

Município de Itacaré - 251

Município de Itapé - 255

Município de Lomanto Júnior - 257

Município de Uruçuca - 265

Litorânea do Extremo Sul - 267

Mapa da Microrregião 156 - 268

Município de Alcobaça - 269

Município de Caravelas - 295

Município de Mucuri - 321

Município de Nova Viçosa - 323

Município de Porto Seguro - 333

Município de Prado - 411

Município de Santa Cruz Cabrália - 415

Bibliografia - 423

Volume VI – Monumentos e Sítios das Mesorregiões do Nordeste, Vale Sanfranciscano e Extremo 

Oeste da Bahia

Apresentação - 07

Mapa do estado da Bahia - 14

Introdução - 15

Álbum de Memória - 39

Mesorregião do Nordeste Baiano - 63

Mapa da Mesorregião 04 - 64

Município de Alagoinhas - 65

Município de Aporá - 89

Município de Aramari - 93

Município de Banzaê - 97

Município de Biritinga - 99

Município de Candeal - 101

Município de Cardeal da Silva - 103

Município de Cícero Dantas - 109

Município de Conceição do Coité - 115

Município de Conde - 117

Município de Crisópolis - 127

Município de Entre Rios - 129

Município de Esplanada - 133

Município de Euclides da Cunha - 137

Município de Gavião - 139

Município de Geremoabo - 141

Município de Ichu - 147

Município de Inhambupe - 149

Município de Itapicuru - 155

Município de Jandaíra - 159

Município de Lamarão - 165

Município de Monte Santo - 169

Município de Nova Soure - 181

Município de Paripiranga - 183

Município de Queimadas - 185

Município de Riachão do Jacuípe - 193

Município de Ribeira do Amparo - 195

Município de Ribeira do Pombal - 197

Município de Rio Real - 199

Município de Santaluz - 211

Município de Serrinha - 213

Município de Sítio do Quinto - 227

Município de Tucano - 231

Município de Uauá - 233

Mesorregião Centro Norte Baiano - 235

Mapa da Mesorregião 03 - 236

Município de Itiúba - 237

Município de Jaguarari - 239

Município de Saúde - 241

Município de Senhor do Bonfim - 243

Mesorregião Vale Sanfranciscano da Bahia - 255

Mapa da Mesorregião 02 - 256

Município de Abaré - 257

Município de Barra - 259 

Município de Bom Jesus da Lapa - 279

Município de Carinhada - 295

Município de Chorrochó - 301

Município de Curaça - 307

Município de Ibotirama - 313

Município de Juazeiro - 315

Município de Paratinga - 341

Município de Xique-Xique - 363

Município de Malhada - 369

Mesorregião Extremo Oeste Baiano - 373

Mapa da Mesorregião 01 - 374

Município de Baianópolis - 375

Município de Barreiras - 377

Município de Brejolândia - 385

Município de Cocos - 387

Município de Cotegipe - 389

Município de Formosa do Rio Preto - 391

Município de Santa Maria da Vitória - 393

Município de Santana - 399

Município de São Félix do Coribe - 407

Município de Serra Dourada - 409

Documentação Primária - 411

Depoimentos Verbais - 412

Bibliografia - 415

Volume VII – Monumentos da Região Pastoril do Estado da Bahia

Introdução - 13

Mapa do estado da Bahia - 33

Mesorregião Centro Norte Baiano - 35

Mapa da Mesorregião 03 - 36

Município de Água Fria - 37

Município de Antonio Cardoso - 39

Município de Coração de Maria - 41

Município de Elísio Medrado - 49

Município de Feira de Santana - 55

Município de Iaçu - 113

Município de Ipecaetá - 131

Município de Ipirá - 135

Município de Irará - 147

Município de Itaberaba - 163

Município de Ouriçangas - 177

Município de Pedrão - 181

Município de Rafael Jambeiro - 189

Município de Santa Bárbara - 193

Município de Santa Terezinha - 201

Município de Santo Estevão - 205

Município de Serra Preta - 211

Município de Tanquinho - 213

Mesorregião Centro Sul - 223

Mapa da MR 06 - 224

Município de Amargosa - 225

Município de Brejões - 259 

Município de Caetanos - 275

Município de Cravolândia - 277

Município de Itaquara - 281

Município de Itiruçu - 287

Município de Jaguaquara - 291

Município de Jequié - 299

Município de Jiquiriçá - 305

Município de Laje - 309

Município de Maracás - 315

Município de Milagres - 325

Município de Mirante - 333

Município de Nova Itarana - 337

Município de Planaltino - 345

Município de Poções - 347

Município de Santa Inês - 349

Município de São Miguel das Matas - 353

Município de Ubaíra - 363

Município de Vitória da Conquista - 385

Mesorregião 05 e 07 - 399

Município de Castro Alves - 401

Município de Itapebi - 421

Documentação Primária - 425

Depoimentos Verbais - 426

Bibliografia - 430

Resumo : 
Trata-se de um levantamento (inventário) do patrimônio edificado do estado da Bahia, elaborado entre os anos de 1975 e 2002 e publicado por partes, totalizando sete volumes. Em virtude do crescimento urbano desordenado e da falta de planejamento para desenvolvimento das cidades, grande parte do acervo cultural baiano passou por processos de destruição. Com o intuito de promover um maior entrosamento entre as políticas de desenvolvimento e de preservação, conscientizando a população da importância do patrimônio cultural que lhe pertence, o coordenador desta obra, o arquiteto baiano Paulo Ormindo de Azevedo, considera que uma das medidas preliminares para alcançar esses objetivos é a realização de um inventário sistemático de proteção dos bens de interesse cultural (naturais e manufaturados). Segundo ele, esse levantamento deve reunir os elementos necessários e suficientes para uma identificação precisa dos monumentos e sítios, do seu estado de conservação e uso, e de seus vínculos com o contexto físico e social, tendo em vista sua salvaguarda. Inspirado no Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural Europeu (IPCE), que teve suas diretrizes metodológicas publicadas na Itália no começo da década de 1970, o trabalho é composto por fichas que trazem informações diversas dos monumentos e sítios inventariados, incluindo levantamentos arquitetônicos e fotográficos, além de recomendação para a aplicação de graus diferenciados de proteção, por vezes, acompanhados de proposta para proteção do bem em análise. O Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia pretende ser um instrumento técnico-administrativo destinado a facilitar a tarefa de preservação do patrimônio arquitetônico e urbanístico do estado. Dessa forma, não se restringiu ao levantamento do patrimônio já reconhecido legalmente, procurando realizar um cadastramento cultural sistemático do território, que pudesse servir de base ao planejamento urbano-territorial e não apenas à preservação de alguns edifícios isolados. Ao mesmo tempo, o inventário não objetiva esgotar o conhecimento sobre os monumentos baianos, devendo ser atualizado permanentemente. O coordenador afirma acreditar que a simples divulgação de valores culturais é uma das mais eficientes formas de proteção dos bens culturais. A obra está organizada em sete volumes, divididos a partir de critérios regionais, da seguinte forma: Volume I – Monumentos do Município do Salvador; Volume II – Monumentos e Sítios do Recôncavo - I parte; Volume III – Monumentos e Sítios do Recôncavo - II parte; Volume IV – Monumentos e Sítios da Serra Geral e Chapada Diamantina; Volume V – Monumentos e Sítios do Litoral Sul; Volume VI – Monumentos e Sítios das Mesorregiões do Nordeste, Vale Sanfranciscano e Extremo Oeste da Bahia; Volume VII – Monumentos da Região Pastoril do Estado da Bahia. Em todos os volumes, percebe-se a presença constante de edifícios de arquitetura de cunho erudito, com destaque para construções religiosas e administrativas, especialmente nos volumes I,II e III. No entanto, por abranger todas as regiões do estado da Bahia, alcançando inclusive cidades pouco expressivas em termos do contexto econômico geral, vários exemplos de edificações tratadas como “arquitetura menor, de valor principalmente ambiental” aparecem nos levantamentos (particularmente nos volumes VI e VII), caracterizando assim a presença da arquitetura popular nesse inventário e demonstrando o reconhecimento desta enquanto patrimônio cultural. 
Data do Preeenchimento: 
sexta-feira, 30 Maio, 2014 - 10:30
Pesquisador Responsável: 

Pedro Henrique Tajra Brito

Data da revisão: 
sábado, 30 Agosto, 2014 - 12:00
Responsável pela Revisão: 

Luiz Antonio Fernandes Cardoso

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