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Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Simpósio sobre Arquitetura Popular no V ENANPARQ 2018
Igatu / Chapada Diamantina-Ba, 2016.
Espigueiros. Portugal, 2017.
Espigueiros. Portugal, 2017.

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biboca

ISBN ou ISSN: 

Não consta.

Autor(es): 

Plínio Ayrosa

Referência bibliográfica: 

AYROSA, Plínio. Biboca – Tejupar. In: Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, Publicação da Diretoria do Protocolo e Arquivo da Prefeitura. Ano I, Vol. III, São Paulo, 1934. Pp. 28-30. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/arquivo_hist...

Eixos de análise abordados: 
Saberes tradicionais e espaço arquitetônico
Dados sobre o autor(es) e obra: 

Plínio Marques da Silva Ayrosa (1895-1961) nasceu em São Paulo e graduou-se em engenharia na Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1920. Foi o primeiro professor titular da Cadeira de Etnografia e Língua Tupi-Guarani da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP). Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e de seus congêneres dos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul, como membro correspondente do Instituto Histórico do Uruguai e da Sociedade de Cultura Guarani do Paraguai. Deu início, a partir de 1935, ao acervo etnográfico do Museu de Etnografia da Faculdade de Filosofia da USP.

Sumário obra: 

Não se aplica.

Resumo : 

O breve texto versa sobre as palavras bibóca e tejupar, com foco na etimologia. Vale a pena por tratar de termos amplamente difundidos no Brasil que se referem a construções da arquitetura popular. Na linguagem popular, bibóca significaria casebre, “baiuca”, casa acanhada, casa desconfortável, moradia apertada. No Sul, ganha a acepção de barrancos e buracos formados pelas enxurradas. Nos sertões da Bahia e estados vizinhos, designa qualquer casa pequena, coberta de palha ou telha. Os tupinólogos apontam duas hipóteses: yby-bóca, significando chão fendido, chão rachado, e yby-b-óca, casa de barro. O autor se inclina para a primeira hipótese e acredita que o sentido de uma tal descrição de moradia, ainda que vigorando do centro ao norte do país, seria a comparação desta com uma fenda de barranco, uma caverna. O tejupar, por sua vez, refere-se à “choupana, o rancho coberto de palha, a barraca, e, figuradamente, a casa pobre, a habitação modesta”. O termo é antigo, encontrado nas velhas crônicas de viajantes e documentos, com variantes tais como: teijupába, tejupába, tajupár, teyupá, tijupá, entre outras. Para Theodoro Sampaio, seria uma corruptela de teyi u-pába, estancia onde vive o povo, a rancharia, enquanto para Baptista Caetano, viria de teiy (do povo) e upáb (sítio, local) – sítio do povo, arranchamento. Em ambos os casos, a ênfase é o pousio, o rancho e não um tipo edilício específico.

Data do Preeenchimento: 
terça-feira, 18 Agosto, 2020 - 16:00
Pesquisador Responsável: 

Daniel Juracy Mellado Paz

Data da revisão: 
quinta-feira, 20 Março, 2025 - 16:00
Responsável pela Revisão: 

Marcia Sant’Anna

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